Cuba com o povo do Haiti - Solidariedade de classe
Mais de 400 médicos e outros profissionais de saúde cubanos encontram-se no Haiti a prestar assistência ao martirizado povo daquele país. A estes juntam-se 240 haitianos já licenciados em Cuba ou finalistas do último ano do curso de medicina na ilha socialista, o qual frequentam sem qualquer custo.
Até ao dia 27 de Janeiro, os voluntários cubanos haviam assistido mais de 35 mil pessoas afectadas pelo violento sismo que atingiu o Haiti no dia 12 de Janeiro, das quais 2750 tiveram que ser submetidas a intervenções cirúrgicas. Cuba colocou em funcionamento 14 salas de operações com 16 equipas cirúrgicas, relata o relatório divulgado pelos serviços do Ministério das Relações Exteriores de Havana.
Os médicos cubanos encontram-se a trabalhar em 21 pontos de assistência organizados em três regiões: Em Port-au-Prince (hospitais La Renaissence, de La Paz, Ofatma e Brigada Itenerante de Atenção Primária); nos subúrbios da capital haitiana (hospitais de campanha Leoganne, Arcahaie, Isla Lagonave, Carrefourt, e centros de diagnóstico integral de Grand Goave, Petit Goave e Thomasó), e em províncias periféricas do território (hospital de campanha de Jacmel e centros de diagnóstico integral de Mirebalais, Anse-a-Veau, Raboteau, Aquin, Les Cayes, Cabo Haitiano, Port de Paix, Grand’Anse e Nippes).
Junto com os voluntários cubanos, encontram-se mais de uma centena de especialistas da Venezuela, Chile, Espanha, México, Colômbia e Canadá.
In jornal «Avante!» - Edição de 4 de Fevereiro de 2009
Sobre esta realidade a comunicação social dominante diz nada...