Quem propõe «a força militar» como um dos «instrumentos de acção externa» da União Europeia?
A propor «a força militar» como «instrumento de acção externa» da União Europeia, podia ter sido José Manuel Barroso, o vidente! O homem sempre é Durão...Podia ter sido, mas não é dele que estamos a falar. Podia ter sido Durão até porque a pessoa de que estamos a falar foi correligionária dele.
Essa pessoa também não foi nenhum dos irmãos Dupondt (ou serão os velhos dos marretas?): Augusto Santos Silva ou Luís Amado. Nem podiam ser eles, «extremistas» como são!
Pela pessoa em questão ficamos a saber (se não sabíamos já) que o Tratado de Lisboa tem uma «"cláusula de defesa mútua", uma passagem que efectivamente transforma a União Europeia numa espécie de aliança de defesa colectiva comparável à NATO». Na conferência (porque de uma conferência se trata) o autor (ou autora...) afirma ainda cristalinamente que «a construção de uma Europa da Defesa forte só poderá contribuir para um pilar europeu da NATO forte.»
A pessoa que faz esta conferência gosta de passar por muito boazinha, e toda ela se esforrica para dar a entender que isto tudo - Nato, força militar europeia - é feito com a melhor das intenções! Quantos inocentes é que estas suas palavras vão matar?
Enfim, não nos macemos mais, aqueles que querem ver o documento todo, espreitem aqui: Conferência Instituto de Estudos Superiores Militares (IESM) - Ana Gomes
E é «isto» que o PS tem mais à esquerda! Como deve ser bom gostar do PS! O meu amor porém não tem bondade alguma.
Publicado neste blogue:
O Senhor Ministro visitou as tropas destacadas no Ultramar tendo-lhe sido prestadas honras militares
adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge
Adenda em 14/03/2010 às 00h55m: