A Crise do Sistema Capitalista: os números de Portugal (1)
Sublinhe-se que a verdadeira dimensão do desemprego no nosso país só pode ser apreendida se ao número de desempregados em sentido restrito, acrescentarmos os inactivos disponíveis para trabalhar e o sub emprego visível. Obtemos assim o valor do desemprego em sentido lato (EFECTIVO).
A taxa de desemprego que era de 3,9% em 2000 atingiu os 9,4% em 2009 e será de 13,1% no final de 2010, segundo as previsões oficiais.
A população desempregada somava um total de 270,50 mil indivíduos, em 2002.
O número de desempregados à data da tomada de posse do governo (2005), era de 399 300.
O número de desempregados em 31 de Março de 2010 era de 592,2 mil (10,6%). E o desemprego EFECTIVO atingia os 729,3 mil portugueses (13%). Em 30 de Abril de 2010 subiu para os 10,8%, quase 605 mil desempregados.
Entre 2002-2007, o desemprego aumentou 68,8%, no caso das mulheres, e 62,1%, no caso dos homens
Mais de 1 250 00 trabalhadores têm hoje um vínculo precário, isto é, 1 em cada 4 trabalhadores é precário.
Cerca de 85% dos desempregados procura um novo emprego.
A maior parte da população desempregada procura emprego entre um e seis meses (cerca de 28%) ou há mais de 25 meses (cerca de 30%).
O número dos desempregados que não recebem subsídio de desemprego é superior a 370 mil (50,7% dos desempregados EFECTIVOS).
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