Uma política vinculada aos interesses do grande capital
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Por mais artificiosas leituras de indicadores económicos que o Governo faça, a verdade é que o País apresenta um PIB no 1º trimestre de 2010 inferior ao do 1º trimestre de 2007, um volume de exportações abaixo do verificado em 2006 e uma taxa de desemprego de 10,8%, a mais alta desde os anos do fascismo – constituindo prova de uma política económica incapaz de assegurar um crescimento indispensável à superação dos principais problemas nacionais.
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À política dos cortes sociais, desinvestimento e dependência nacional, o PCP responde com medidas que visam enfrentar com coragem os grupos económicos e financeiros e concretizar uma política ao serviço do povo e do País.
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Uma política que enfrente com coragem os grupos económicos e financeiros e vá buscar recursos onde eles existem, obrigando a banca a pagar 25% de taxa efectiva de IRC; limitando as operações no offshore da Madeira visando pôr-lhe fim; aplicando uma taxa extraordinária de IRC a empresas que tenham mais de 50 milhões de euros de lucros por ano; impondo, no imediato, a tributação das mais-valias realizadas na bolsa e dos privilégios dos gestores de grandes empresas; concretizando medidas fiscais que permitam no imediato arrecadar três vezes mais do que o aumento do IRS e dos preços pela via do aumento do IVA decretados pelo Governo, designadamente pela criação de um novo imposto, que taxe em 0,1% todas as operações bolsistas e em 20% as transferências financeiras para os paraísos fiscais, e uma tributação extraordinária dos patrimónios mais elevados.
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