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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Seja Alentejano por 3 dias!

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O Alentejo não é um lugar. Um sítio. O Alentejo é um estado de alma. O Alentejo é uma região com uma identidade própria e um riquíssimo e diversificado património histórico, cultural e ambiental, onde cada recanto é uma surpresa, uma descoberta, permitindo o desfrute da tranquilidade de cada momento, onde o tempo ainda tem tempo.

O Alentejo tem uma beleza natural única, onde o branco, das casas caiadas, se cruza com a água, os campos de cultivo, a vinha, o montado e um céu azul, sem fim. 

O Alentejo é a riqueza dos aromas e o prazer da sua cozinha, que teve raízes na sobrevivência, com predominância do azeite, das ervas e do pão, onde os vinhos, os queijos e os enchidos completam uma vivência perfeita.

O Alentejo é o “Cante” alentejano, que define “o povo alentejano como sendo o mais «musical» da gente portuguesa” (Lopes-Graça: “A Canção Popular Portuguesa”).

O Alentejo é um povo afetuoso e hospitaleiro, de carácter, de trabalho e de luta, que nos franqueia as portas das suas memórias, do seu dia-a-dia.
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Levantado do chão - Ou a história da epopeia do operariado agrícola Alentejano contada ao mundo

José Saramago, Prémio Nobel da Literatura em 1998 e recentemente falecido, escreveu e publicou o essencial da sua obra nos 20 anos anteriores à conquista desse prémio. O primeiro dos romances em que se revela o seu estilo próprio de escrita é precisamente Levantado do Chão. Publicado em 1980, representa para o autor «o último romance do Neo-Realismo, fora já do tempo neo-realista» (Reis, 1998, p.118). De facto, não sendo estritamente um romance neo-realista, Levantado do Chão pode ser visto como um entroncamento para onde confluiu toda uma forma de fazer literatura em Portugal no século XX.

Nesta obra de ficção Saramago aborda, por um lado, a história da vida e morte do latifúndio, com efeito, desde a Idade Média até finais dos anos 70 e, por outro lado, num espaço histórico mais curto, a saga da família Mau-Tempo «que, em três gerações (Domingos Mau-Tempo, seu filho João e seus netos António e Gracinda, esta casada com outra personagem central, António Espada), vai conquistar a terra para as capacidades do seu trabalho, vai arrancar-se à vergonha das humilhações, vai preencher a fome de uma falta total. O romance é, assim, a história de um fatalismo desenganado, constantemente combatido pelo apontar da esperança feita luta» (Seixo, 1987, p.39). As duas ondas históricas entrelaçam-se num período de tempo que vai do final do século XIX até aos anos seguintes à Revolução de 25 de Abril de 1974. Esta articulação entre dois planos tem a vantagem de oferecer uma problematização assaz instigante do papel e do lugar do(s) indivíduo(s) no desenvolvimento histórico mais vasto.

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Momento marcante da História do nosso País

     Estamos aqui, hoje, a assinalar o 35º aniversário do início da Reforma Agrária, momento marcante da História do nosso País, em que os assalariados agrícolas do Alentejo e Ribatejo - levando por diante as conclusões da I Conferência dos Trabalhadores Agrícolas do Sul, realizada pelo PCP, em Évora, em 9 de Fevereiro de 1975 - avançaram audaciosamente no caminho da construção concreta da Reforma Agrária e substituíram o desemprego e a miséria pela produção, o trabalho e o pão.

Como incisivamente afirmou, na altura, o camarada Álvaro Cunhal, «vivemos um momento histórico nos campos do Sul. Pelas mãos dos trabalhadores, a Reforma Agrária deu os primeiros passos. Do Alentejo das terras incultas, das charnecas, dos pousios, do gado raro e miserável, dos baixos rendimento das culturas; do Alentejo do desemprego, da fome a da miséria, os trabalhadores, com o apoio do Estado democrático, farão um Alentejo com uma agricultura que dará em abundância os produtos de que os trabalhadores e o País necessitam». E assim foi.

                                                   

Médicos cubanos em Portugal

Duas notícias recentes:

Sobre a medicina em Cuba neste blogue:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

                                                                      

Adenda em 02/09  às 08h55m:

  • Protocolos médicos com Cuba (a partir dos 11m30s até aos 16m20s) Novos protocolos entre Vila Real de Santo António e Cuba (SIC, 31 de Agosto de 2009)

Manuel da Fonseca (15 de Outubro de 1911 — 11 de Março de 1993)

     Manuel Lopes Fonseca

                                                                                                                                           

Leitura Obrigatória (XX)

    Lutas de Massas em Abril e Maio de 1962 no Sul do País (António Gervásio)

A presente brochura é constituída, fundamentalmente, por um relatório sobre as lutas de Abril e Maio de 1962 nos campos do Sul, da autoria de António Gervásio, que interveio de forma directa na organização dessa jornada heróica.

Natural de Montemor-o-Novo, António Gervásio, operário agrícola, aderiu ao PCP com 18 anos. Em 17 de Julho de 1947, foi preso pela primeira vez por ter participado numa greve de ceifeiros na sua terra natal. Julgado, foi condenado a dois meses de prisão, saindo em liberdade em 20 de Novembro do mesmo ano. Em 1952, entra para o quadro de funcionários do Partido, passando à clandestinidade. De novo preso em 8 de Agosto de 1960, é condenado a cerca de seis de anos de prisão, acrescidos das famigeradas «medidas de segurança». A 4 de Dezembro de 1961, na célebre fuga de Caxias, evade-se para logo retomar, na clandestinidade, o seu posto de combate.

Em 31 de Julho de 1971 é preso pela terceira da vez. Sempre brutalmente torturado, sofre nesta última prisão mais de 400 horas de tortura do sono. Condenado a 14 anos de prisão e ainda a «medidas de segurança», sai em liberdade na madrugada de 27 de Abril de 1974.

É membro do Comité Central do PCP e foi membro da sua Comissão Política de 1974 a 1990.

Actualmente faz parte da Direcção da Organização Regional de Évora do PCP.

 

In Edições «Avante!»

 

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