Conversas com LIVROS: Bento de Jesus Caraça
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Um escritor comprometido com o povo e a sua cultura
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Como escritor, Alves Redol ficará na história, em primeiro lugar, como o autor do primeiro romance do neo-realismo português – Gaibéus – e, depois, por uma vasta e diversificada obra literária: romances, contos, teatro, histórias infantis, ensaios, que marcaram impressivamente a nossa literatura e fazem dele um nome maior da história da cultura portuguesa.
Com Gaibéus, Fanga, Avieiros, Vindimas de Sangue, Uma Fenda na Muralha, A Barca dos Sete Lemes, Barranco de Cegos, entre outras obras, Redol trouxe para a literatura os problemas dos trabalhadores, os seus anseios, as suas aspirações, as suas lutas. Nos seus romances, nos seus contos, nas suas peças de teatro, ele toma partido: com o seu talento, com a sua inteligência, com a sua sensibilidade, toma inequivocamente o partido dos explorados, dos oprimidos, dos humilhados e ofendidos, contra os exploradores e os opressores. E sabemos as implicações decorrentes de tal opção naquele tempo de ausência total de liberdade.
Não foi por acaso que Alves Redol conheceu por duas vezes a brutalidade da PIDE – como não foi obra do acaso o facto de ele ter sido o único escritor português obrigado a submeter os seus romances à censura prévia dos esbirros fascistas.
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Para Ouvir e Ver:
Vídeo - Alves Redol a vida e obra
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Bento de Jesus Caraça - Um exemplo de confiança no futuro
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Tertúlia-debate a 11 de Novembro
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«O bioquímico português Ruy Eugénio Pinto, considerado um dos pais da primeira licenciatura em Bioquímica do País, morreu ontem aos 84 anos em Lisboa, vítima de doença prolongada.
O cientista e professor catedrático jubilado da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa era “um espírito livre” e uma pessoa “sem fronteiras” contou ao Ciência Hoje Miguel Castanho, professor e presidente da Sociedade Portuguesa de Bioquímica».
O Professor Ruy Eugénio Pinto era um antifascista de longa data e militante do Partido Comunista Português nos últimos 35 anos
Soeiro Pereira Gomes é o nome de um escritor que era militante comunista ou de um militante comunista que era escritor? Soeiro Pereira Gomes foi alguém, um indivíduo concreto, que foi indissociavelmente uma e outra coisa, que construíu com a sua vida essa unidade íntima de duas qualidades distintas, num período histórico difícil mas exaltante.
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