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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Pensamento de 11 de Junho de 2008

    Durante muitos anos, a sociedade socialista tal como a apontámos como objectivo, foi definida (e foi correcto tê-la definido assim) segundo duas referências fundamentais: as definições genéricas, por vezes circunstanciais, de Marx, Engels e Lénine e as soluções e realizações do primeiro Estado socialista – a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

                                                               

Pensamento de 9 de Junho de 2008

    Este posicionamento explica e significa que o ideal comunista, o nosso projecto de sociedade socialista para Portugal, não é hoje precisamente igual ao que era quando o nosso Partido foi criado.

                                   

Pensamento de 7 de Junho de 2008

    Corrigimos e enriquecemos as nossas análises. Estudamos as mudanças em todos os aspectos da sociedade e da vida da humanidade.

                                   

Pensamento de 5 de Junho de 2008

    Por isso a reflexão actual do nosso Partido não é nem poderia ser a mesma de quando há 87 anos o PCP foi criado. Aprendemos com a vida, com os factos, com as realidades, com as experiências.

                          

Pensamento de 3 de Junho de 2008

    É uma acusação maldosa acusar o PCP de ser um partido ortodoxo. Ortodoxia é imobilidade e cristalização de pensamento, fé em vez de convicção política, incapacidade de reflectir, de analisar objectivamente e de acompanhar criativamente na elaboração teórica as mudanças das realidades objectivas.

                                                                                                                   

Pensamento de 1 de Junho de 2008

    A vida social está em permanente movimento. Num período histórico determinado, um projecto político que mantenha coerentemente linhas e objectivos fundamentais, para que seja válido não pode em caso algum fechar os olhos às realidades, nem cuidar que a teoria e as soluções práticas encerram verdades absolutas imodificáveis. Nós, os marxistas, consideramos que na sociedade como na natureza, existem nas situações e nos fenómenos relações objectivas de causa e efeito. Somos deterministas. Mas não somos fatalistas. A dialéctica que informa os nossos princípios teóricos aborda e explica a realidade em movimento, é crítica por natureza e implica que se recusem verdades absolutas, incluindo na formulação de “leis da dialéctica”.

                             

Pensamento de 30 de Maio de 2008

    Está condenado a ser ultrapassado pela história qualquer projecto político que se mantenha fixo, imóvel, incapaz de dar resposta às novas situações, aos novos fenómenos, aos novos acontecimentos.

                                

Pensamento de 28 de Maio de 2008

    O século XX não foi o século do “fim do comunismo” (como para aí apregoam), mas sim o século do “princípio do comunismo” como concretização e edificação de uma nova sociedade para o bem do ser humano.

                           

Pensamento de 26 de Maio de 2008

    Mau grado essas incorrectas apreciações e previsões, o facto é que o século XX ficará marcado na história precisamente por esse empreendimento gigantesco de transformação social que foi a concretização da sociedade socialista. Pelas suas grandes realizações e conquistas. Pela transformação radical do bem estar dos povos. Por importantes direitos alcançados pelos trabalhadores. Pelo ruir do sistema colonial e a conquista da independência por povos secularmente dominados, explorados e colonizados por Estados estrangeiros. O que marca o século XX na história não é qualquer superioridade do capitalismo, mas as profundas e revolucionárias transformações sociais verificadas pela luta dos trabalhadores e dos povos do mundo.

                                    

Pensamento de 24 de Maio de 2008

    Subestimaram-se factores subjectivos, todas as consequências de erros graves, a possibilidade de a partir do próprio poder político após a revolução se verificar um afastamento dos ideais comunistas, conduzindo à mudança efectiva do exercício popular do poder político, à degeneração da democracia socialista, à estagnação e ulterior bloqueio das forças produtivas, à oposição do povo ao poder e como resultado, à degeneração e desagregação do sistema socioeconómico socialista.

                    

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