O Governo quer uma Segurança Social para os ricos e outra para os pobres
Oferta do blog Renascer
-
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Oferta do blog Renascer
-
-
-
-
O alargamento do número de taxas moderadoras e o aumento significativo do seu valor estão a ter consequências dramáticas: uma redução de mais de 350 mil utentes no primeiro trimestre deste ano nas idas às urgências hospitalares e aos Serviços de Atendimento Permanente (SAP).
Em 2010 a pensão média de velhice do regime geral era de 477 euros, quando o limiar da pobreza é de 434 euros e cerca de 2/3 dos reformados de invalidez e velhice deste regime se encontrava no escalão entre 246 euros e 419 euros.
Os reformados e pensionistas com períodos contributivos superiores a 15 anos viram as suas reformas congeladas. E no entanto os seus valores oscilam entre os 247 euros e os 379 euros!
No regime não contributivo, as pensões sociais de invalidez e velhice passaram de 189,52 euros para 195,40 euros.
Todas as restantes pensões dos reformados com mais de 18 anos de descontos, e cujos valores oscilam entre os 272 euros e os 404 euros, ficaram congeladas também por tempo indeterminado!
A esperança de vida entre 1960 e a actualidade aumentou cerca de 15 anos em Portugal!
Entre 2008 e 2012 a redução causada pelo factor de sustentabilidade passou de 0,65% para 3,92%.
Segundo o INE, a redução ou eliminação das prestações sociais pode atirar 43,4% dos portugueses para o limiar da pobreza.
Em 2010 no sistema público de segurança social existiam apenas 869 titulares com pensões superiores a 5 mil euros ou seja 0,05% (zero vírgula zero cinco) do conjunto dos reformados.
No regime da função pública cerca de 50% recebem pensões superiores a 1000 euros e 4839 beneficiavam em 2010 de pensões superiores a 4 mil euros. É preciso ter presente que os reformados da Caixa Geral de Aposentações integram diplomatas, juízes, oficiais das forças armadas, professores, médicos, entre outros licenciados.
As dívidas à segurança social atingiam em 2010, o valor de mais de 7200 milhões de euros.
O direito a uma reforma digna para os trabalhadores que passam à condição de reformados não é uma dádiva do Estado.
Ela advém, dos descontos feitos ao longo de uma vida.
-
29 seguidores
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.