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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

De novo a Colômbia

Texto de Albano Nunes

    Eles aí estão uma vez mais, os incondicionais defensores da ordem dominante, a descarregar o seu ódio de classe sobre quem se não renda à sua versão manipulatória da realidade. Não lhes interessa a verdade dos factos mas a versão que deles lhes foi encomendada pelos centros de diversão do imperialismo. Não se propõem dar a conhecer a reflexão e opinião de outros, pelo contrário escondem-na e caluniam-na para impor a sua. Atrevem-se mesmo, imagine-se, a pretender que o PCP apoie posições que, a coberto de fingidos propósitos «humanitários», servem afinal bem concretos interesses de classe. E como o PCP não lhes faz a vontade, acusam-no de «não se demarcar», de «não condenar», de «não acompanhar» aquilo que pretendiam de que o PCP se demarcasse, condenasse, acompanhasse, procurando atingir a imagem do Partido.

O PCP sabe bem que a resistência à chantagem e aos cantos de sereia do pensamento dominante tem um preço, mas sabe também que é infinitamente maior o valor da independência, da coerência revolucionária e da firmeza de princípios. Para uma força que luta por uma sociedade nova, navegar contra corrente é um dever e uma honra que, tarde ou cedo, a história acaba por reconhecer. Que o digam os patriotas das antigas colónias portuguesas e os revolucionários vietnamitas, argelinos, palestinianos ou sul-africanos, para apenas referir alguns que durante tantos anos viram a sua justa luta libertadora taxada de «terrorista». E que o digam combatentes heróicos como Mandela que por vontade dos seus povos passaram directamente das cadeias, da clandestinidade e da resistência armada para o poder.

A realidade mundial é um mosaico extraordinariamente variado. Cada povo tem a sua história, tradições e cultura, a sua realidade económica e social e a sua original trajectória de luta libertadora. Há leis gerais do desenvolvimento social, não há receitas para a transformação social nem modelos de revolução. E é a cada povo que compete escolher o seu próprio destino. A Revolução de Abril veio confirmar em plena Europa capitalista que um povo determinado a libertar-se da exploração e da opressão é invencível e quão surpreendentes e diversificadas são as vias da libertação.

Vem isto a propósito da Colômbia e dos caminhos percorridos pelo povo colombiano na sua luta pela liberdade, a paz e o progresso social. Caminhos profundamente originais onde se desenvolveram e combinaram diferentes formas de luta, legais e clandestinas, institucionais e armadas, mas todas elas profundamente enraizadas nas massas, nas suas aspirações, no seu combate a um sistema de poder oligárquico dos mais reacionários e sanguinários da América Latina. Se assim não fosse como seria possível que o Partido Comunista e as forças progressistas colombianas tivessem resistido a milhares de assassinatos de sindicalistas, autarcas, activistas dos direitos cívicos e ao dizimar da União Patriótica acabando por alcançar nas últimas eleições os melhores resultados de sempre? E como teria sido possível às FARC resistir às mais sofisticadas e violentas operações de guerra assessoradas por militares e agentes de segurança norte-americanos e israelitas e tornar-se num factor incontornável à solução dos gravíssimos problemas da sociedade e cujo estatuto de força beligerante urge reconhecer para alcançar uma solução negociada do conflito militar colombiano?

Claro que não é disto que nos fala a formidável operação mediática em torno do resgate de Ingrid Betancourt, empenhada em branquear o governo proto-fascista de Uribe e dar cobertura à escalada intervencionista do imperialismo norte-americano em curso na região. Mas é disto que importa falar para que se não perca de vista o essencial: a aguda luta de classes que se trava na Colômbia e a exigência, com a paz, das profundas transformações democráticas e progressistas reclamadas pelo povo colombiano.

                            

In jornal "Avante!" - Edição de 10 de Julho de 2008

                                                

A criação do mito Ingrid

Texto de Rodrigo Tavares

    Há cerca de 2500 anos, Dario I, rei da Pérsia, mandou gravar numa rocha no monte Behistun, no actual Irão, a história da sua ascensão ao poder. Foi o primeiro exemplo conhecido de propaganda política. Há cerca de uma semana os media transmitiram compulsivamente o resgate de Ingrid Betancourt. Poderá ter sido o exemplo mais recente.
Quando foi capturada, Ingrid Betancourt era praticamente desconhecida na Europa. Ainda que candidata presidencial na Colômbia, Ingrid não tinha mais do que 2 por cento das intenções de voto até se tornar refém das FARC. Contudo, em seis anos tornou-se um ícone internacional da luta contra o grupo rebelde colombiano e o maior trunfo político de todos os intervenientes no conflito. Tal como a Inscrição de Behistun - em persa antigo, elamita e babilónico - também a história de Ingrid é escrita por vários actores interessados na criação do mito.
Uma visão consistente aponta para o papel da França. Ainda que ela só tenha obtido a cidadania francesa depois de se casar com o diplomata francês Fabrice Delloye, em 1983, o ex-presidente Jacques Chirac transformou a sua prisão em causa nacional e incumbiu o então ministro Dominique de Villepin de a resgatar. A escolha não foi fortuita. Enquanto estudante no Institut d'Études Politiques de Paris, Ingrid teve um caso amoroso com o então professor Villepin. É esta uma das principais teses do livro Ingrid Betancourt, Histoire de Coeur ou Raison d'Etat?, de Jacques Thomet, ex-correspondente da AFP na Colômbia. Em 2003, Villepin planeou uma operação de resgate a partir da Amazónia brasileira, que terminou em fracasso. Há mais pontos de ligação. Em 2007, Jacques Chirac nomeou o diplomata francês Daniel Parfait como seu "interlocutor pessoal nas negociações com as FARC". Parfait é casado com Astrid Betancourt, irmã mais velha de Ingrid. Depois do resgate de Ingrid feito pelo Exército colombiano, Sarkozy foi expedito a recolher os dividendos da libertação.
Um outro interessado no mito Ingrid é o Presidente da Colômbia, Álvaro Uribe. Eleito em 2002 e impedido pela constituição de se candidatar a um terceiro mandato nas eleições de 2010, a libertação de Ingrid e os vários golpes militares sofridos pelas FARC nos últimos meses criaram condições para que o Presidente colombiano aspire a uma nova emenda constitucional que lhe permita uma segunda reeleição sem a necessidade de realização de um referendo. A União Europeia já sancionou essa ideia.
Também Ingrid já foi acusada de ter agido intencionalmente para alavancar as suas ambições políticas - visto ela saber que a zona de San Vicente del Caguán, onde foi raptada, era bastião das FARC. Foi o que fez novamente esta semana o famoso escritor colombiano Fernando Vallejo, autor da A Virgem dos Sicários durante uma palestra na VI Festa Literária Internacional de Paraty, no Brasil.
O Presidente George W. Bush, com a popularidade em baixo, também insiste em colher os louros. Com o sucesso do resgate conseguiu mitigar as críticas constantes ao plano americano de assistência militar à Colômbia, no valor de 700 milhões de dólares anuais, feitas por grupos de direitos humanos e pela oposição colombiana.
Após a queda do império persa e o desaparecimento da escrita cuneiforme, o significado da Inscrição de Behistun (hoje património da UNESCO) foi esquecido. Apesar do aproveitamento político, o mesmo poderá acontecer com Ingrid. Como disse Fernando Pessoa, "O mito é o nada que é tudo/O mesmo sol que abre os céus/É um mito brilhante e mudo".

                                                  

Doutor em Estudos de Paz e dos Conflitos pela Universidade de Gotemburgo. Investigador na Universidade da ONU

                   

In jornal "Público" - Edição de 10 de Junho de 2008

                

Colômbia: Notícias do mês de Junho

    Na hiperligação poderá encontrar notícias sobre a realidade colombiana dividida por temas: nacional, internacional, política, direitos humanos, economia, conflito armado, Polo Democrático Alternativo, classe operária, juventude, movimento social, Partido Comunista, teoria e crítica, vida militante, opinião, ciência, arte e literatura, humor e imprensa oficial.

                                                                            

                                                 

Ver AQUI

              

Ingrid Betancourt e 14 outros reféns em liberdade

    Ler e ver notícias 

                         

Ler «Eu não acredito em bruxas, mas...» e mais

                     

A mentira compulsiva como princípio ético da actividade política

    «El Niño Colombiano» é um homem cheio de princípios éticos, que enche a boca, e o teclado, com a defesa da democracia e dos direitos humanos.

Veio do Bloco de Esquerda e hoje milita no PS. Ideologicamente os ventos orientam-no em movimento tendencial para as concepções neo-liberais (embora diga o contrário).

1. O «El Niño» sabe que as primeiras guerrilhas na Colômbia surgiram em 1950 e até Setembro de 2001 nunca foram consideradas «terroristas». Sabe mas cala, ou mente, esta realidade. Mas o Tiago é um homem cheio de princípios éticos.

2. O «El Niño» sabe que George Bush desencadeou em 2001 a sua guerra contra o terrorismo e o seu capataz colombiano, Álvaro Uribe, pediu que as  guerrilhas colombianas fossem reclassificadas como «terroristas». E Bush acedeu. Sabe mas cala, ou mente, esta realidade. Mas o Tiago é um homem cheio de princípios éticos.

3. O «El Niño» sabe que em Fevereiro de 2001, Manuel Marulanda, líder histórico das FARC, recebeu um «medalhão de paz». De um lado tinha imagens religiosas e do outro uma inscrição em latim: «Na Verdade está a Paz». Quem entregou o medalhão ao chefe guerrilheiro foi Andrés Pastrana, presidente colombiano. Interessante, mas não é tudo. Pastrana fê-lo a pedido de... João Paulo II. Sabe mas cala, ou mente, esta realidade. Mas o Tiago é um homem cheio de princípios éticos.

4. O «El Niño» sabe que quem pensa, no plano filosófico e ideológico, como ele está aglutinado no projecto do Pólo Democrático Alternativo (PDA). Onde o Partido Comunista também participa e é uma componente largamente minoritária. Os homens e mulheres do PDA arriscam diariamente a sua integridade física. Por vezes a própria vida. Pois o Tiago, cego, surdo e mudo, é incapaz de lhes fazer chegar uma atitude solidária. Uma palavra só que seja. Mas o Tiago é um homem cheio de princípios éticos.

5. O «El Niño» sabe que mais de metade dos sindicalistas assassinados em todo o mundo o são num só país: a Colômbia. Sabe mas cala, ou mente, esta realidade. Mas o Tiago é um homem cheio de princípios éticos.

    6. O «El Niño» sabe que em 1985 o Partido Comunista Colombiano integrou a “União Patriótica” (UP), movimento político amplo e democrático ao qual pertenciam também as FARC (na altura num processo de cessação de hostilidades e de pacificação). Na UP participavam igualmente diferentes grupos políticos de esquerda. Contra a UP foi desencadeada uma operação de extermínio por parte de grupos narcotraficantes, militares e paramilitares de direita e extrema-direita. Só para o PCC isto representou um saldo de cerca de 3.000 militantes assassinados. Para as forças democráticas da Colômbia significou candidatos presidenciais, presidentes de câmaras, autarcas, sindicalistas, dirigentes associativos assassinados aos milhares. De forma selectiva nuns casos. Indiscriminadamente noutros. Sabe mas cala, ou mente, esta realidade. Mas o Tiago é um homem cheio de princípios éticos.

7. O «El Niño» sabe que nos últimos 10 anos (1997-2007) o total de assassinatos eleva-se a mais de 6 mil. São homens e mulheres, novos e velhos, com nome. Mas a comunicação social dominante cala-se, ou refere friamente os números. Sabe mas cala, ou mente, esta realidade. Mas o Tiago é um homem cheio de princípios éticos.

8. O «El Niño» sabe que a Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da Organização de Estados Americanos (CIDH) exigiu junto do governo colombiano “medidas cautelares de protecção para os dirigentes e sobreviventes da União Patriótica e do Partido Comunista Colombiano”. Acresce que a referida Comissão aceitou a queixa instaurada contra o Estado colombiano pelo genocídio político de que foram alvos a UP e o PCC. Sabe mas cala, ou mente, esta realidade. Mas o Tiago é um homem cheio de princípios éticos.

9. O «El Niño» sabe que a CIDH admitiu o caso em Março de 1997, e no Informe n.º5 do dia 12 desse mesmo mês reconheceu que as provas apuradas pela queixa “tendem a caracterizar uma conduta de perseguição política contra a União Patriótica cujo objectivo era exterminar o grupo, e a tolerância dessa prática por parte do Estado na Colômbia”. Sabe mas cala, ou mente, esta realidade. Mas o Tiago é um homem cheio de princípios éticos.

10. O «El Niño» sabe que a Corte Constitucional, órgão máximo da justiça colombiana, assinalou, na sentença n.º T-959/06, que “essa classe de propaganda desconhece que a União Patriótica foi um movimento político, que participou em actos eleitorais e que teve presença em distintos órgãos representativos. O ocultamento desta realidade tem como consequência a promoção de uma imagem negativa do movimento e dos seus membros, pois em lugar destes serem considerados legítimos actores políticos, são apresentados como responsáveis de delitos perpetrados contra civis”. Sabe mas cala, ou mente, esta realidade. Mas o Tiago é um homem cheio de princípios éticos.

    11. O «El Niño» sabe que os organizadores desta manifestação, realizada a 6 de Março na Colômbia, têm vindo a ser sistematicamente liquidados. Desde esse dia até hoje, Leónidas Gómez, da União Nacional de Empregados Bancários; Giraldo Gómez Alzate, membro do Centro de Estudos e Investigações Docentes; e Carlos Burbano, da Associação Nacional de Trabalhadores de Hospitais e Clínicas foram alguns dos assassinados. Muitos outros estão ameaçados de morte. Sabe mas cala, ou mente, esta realidade. Mas o Tiago é um homem cheio de princípios éticos.

12. O «El Niño» sabe que a violação da democracia e dos direitos humanos na Colômbia é o quotidiano da actividade do governo de Álvaro Uribe. Ver aqui. Sabe mas cala, ou mente, esta realidade. Mas o Tiago é um homem cheio de princípios éticos.

13. O «El Niño» sabe que « (…) eu, António Nogueira de Matos Vilarigues defendo, obviamente, a libertação de Ingrid Betancourt e todos os outros raptados pelas FARC. Mas também dos presos políticos às ordens do Governo». Sabe mas cala, ou mente, esta realidade. Mas o Tiago é um homem cheio de princípios éticos.

14. O «El Niño» sabe que como é público e notório as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) não estiveram presentes na Festa do «Avante!» de 2006. Nem na Festa do «Avante!» de 2007. Nem vão estar na Festa do «Avante!» de 2008. Sabe mas cala, ou mente, esta realidade. Mas o Tiago é um homem cheio de princípios éticos.

 

O «El Niño» (e quase todos estes) sabe. Sabe mas cala, ou mente, esta realidade. Mas o Tiago (e quase todos estes)  é um homem cheio de princípios éticos…                     

                                                   

                                                                                   

Uma falsa notícia

    O senhor José Assis, vereador socialista na Câmara Municipal do Seixal, fala do que não sabe com o costumeiro atrevimento da ignorância. E pelos vistos tem um «submarino» infiltrado no PCP. A lista dos convidados da Festa do «Avante!» 2008 só será conhecida, na melhor das hipóteses, dentro de um mês. Mas José Assis já a conhece...

Acresce que a ignorância sobre a história da Colômbia em geral e sobre as FARC em particular é quase total. Sabia, por exemplo, que as FARC só passaram a  ser consideradas "terroristas" em 2001? (ler AQUI).

Mas como não quero que fique na ignorância aqui fica um link para 32 (trinta e dois) artigos editados sobre a Colômbia neste blog.

                         

Um governo fora da lei

    Os organizadores desta manifestação, realizada a 6 de Março na Colômbia, têm vindo a ser sistematicamente liquidados. Desde esse dia até hoje, Leónidas Gómez, da União Nacional de Empregados Bancários; Giraldo Gómez Alzate, membro do Centro de Estudos e Investigações Docentes; e Carlos Burbano, da Associação Nacional de Trabalhadores de Hospitais e Clínicas foram alguns dos assassinados. Muitos outros estão ameaçados de morte. Sobre estes factos a comunicação social dominante disse zero.

E o que têm a dizer o Tiago Barbosa Ribeiro ("El Niño colombiano") e todos os que por altura da Festa do «Avante!» de 2007 estiveram a seu lado nas  invencionices a isto e a tudo o que sobre a Colômbia se tem sido escrito neste blog?

É que no caso do Tiago a maioria dos assassinados são seus companheiros ideológicos...

                                                              

Colômbia: Notícias do mês de Maio

    Na hiperligação poderá encontrar notícias sobre a realidade colombiana dividida por temas: nacional, internacional, política, direitos humanos, economia, conflito armado, Polo Democrático Alternativo, classe operária, juventude, movimento social, Partido Comunista, teoria e crítica, vida militante, opinião, ciência, arte e literatura, humor e imprensa oficial.

                                                                            

                                                        

Como se Faz uma Organização Terrorista

    Estamos nos dias que se seguem ao 11 de Setembro de 2001. George Bush e a sua administração actualizam afanosamente a lista das «organizações terroristas». Álvaro Uribe, presidente da Colômbia mete uma «cunha» ao seu amigo americano. O resto o Cravo de Abril conta como foi e é:

«Um dia, o Presidente dos EUA disse: «As FARC são uma organização terrorista».
No dia seguinte, os principais jornais, rádios e televisões do mundo informavam: «As FARC são uma organização terrorista».
Pouco depois, a União Europeia decidia que «as FARC são uma organização terrorista» - decisão que passou a fazer parte dos discursos dos respectivos governantes.
Nos dias, noites e manhãs seguintes, o exército de analistas residentes dos principais jornais, rádios e televisões do Planeta, adoptava e intercalava nos seus escritos e peças oratórias, frases como: «de entre as organizações terroristas que operam no sub-continente americano, as FARC são, sem dúvida...», ou: «organizações terroristas como as FARC...»; ou: «essa organização terrorista que dá pelo nome de FARC..» - e, desde então, os serviços noticiosos de todos esses média passaram a apensar, sempre, à sigla «FARC» a designação «organização terrorista».
Nas semanas e meses seguintes, intelectuais famosos e famosíssimos, entrevistados pelos principais jornais, rádios e televisões dos cinco continentes, expressavam o seu veemente repúdio pelas «FARC, essa execranda organização terrorista».
Hoje, milhões de pessoas no mundo sabem, sem margem para dúvidas, que, como há muito tempo disse o Presidente dos EUA, «as FARC são uma organização terrorista».

Está a obra feita.

Posto isto, quem há aí que se atreva a dizer que as FARC não são uma organização terrorista?
Alguém se atreve? Quem?...
»

                                           

Ler AQUI

                    

Director do órgão central do PC Colombiano mediador com as FARC

    Carlos A. Lozano Guillén, é o director do órgão central do PC Colombiano, o jornal «Voz», o periódico mais conhecido e de maior circulação da esquerda e intérprete das lutas sindicais, sociais e populares. Recorde-se que ao semanário «VOZ», editado desde 1957, por ocasião do seu 50º aniversário foi-lhe atribuído pelo parlamento colombiano a Medalha do Congresso. É também um prestigiado dirigente do Partido Comunista Colombiano e um dos seus principais porta-vozes. Foi membro da chamada Comissão de Notáveis, que fez recomendações para agilizar os diálogos de paz entre a guerrilha das FARC e o governo de Andrés Pastraña Arango, que antecedeu o actual de Álvaro Uribe Vélez. Em 2003/2004 desempenhou um papel de primeiro plano nos contactos de James Lemoyne, delegado do secretário das Nações Unidas para a Paz na Colômbia com as FARC. E é um activista do acordo humanitário, em correspondência com a linha do Partido Comunista Colombiano de contribuir para a busca da solução política negociada do conflito social e armado.

Carlos Lozano, foi autorizado no passado dia 2 de Maio pelo presidente Álvaro Uribe a entrar em contacto com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).

 

«(...) el doctor Álvaro Leyva y yo, hemos sido autorizados por el gobierno nacional para hacer contacto con la guerrilla de las FARC, en función del acuerdo humanitario. Pero sin ser emisarios del Gobierno, ni facilitadores del Gobierno ni mediadores (...)»

                                     

Ler Texto Integral

                           

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