Os abaixo assinados democratas antifascistas, surpreendidos com as recentes notícias sobre a concessão do Forte de Peniche, empenhados na defesa da necessária preservação da memória e resistência ao fascismo e pelo respeito de milhares de portugueses que deram o melhor das suas vidas para que o povo português pudesse viver em liberdade, apelam ao Governo para que o Forte de Peniche permaneça património nacional, símbolo da repressão fascista e da luta pela liberdade.
Primeiros subscritores
José Pedro Soares Marília Villaverde Cabral Domingos Abrantes António Borges Coelho Luísa Tito de Morais José Ernesto Cartaxo José Pinheiro Lopes de Almeida Catalina Pestana Mário de Carvalho Maria José Ribeiro Manuela Bernardino Ana Aranha António Redol Conceição Matos Alfredo Caldeira Diana Andringa Deolinda Machado Abílio Fernandes Eulália Miranda Comandante Manuel Begonha Capitão de Mar e Guerra Carlos Machado dos Santos Coronel Vasco Lourenço Adelino Pereira da Silva Silvina Miranda Alfredo Matos Viale Moutinho Ilda Figueiredo Manuel Pedro Maria Lourença Cabecinha António Gervásio António Regala Jorge Sarabando Manuel Gusmão Francisco Braga Jaime Serra Carlos Costa Almirante Martins Guerreiro Francisco Melo José Barata Moura Pilar del Río Odete Santos Américo Leal Sisaltina Maria dos Santos Joaquim Judas Sérgio Godinho Maria do Céu Guerra Nuno Brederode dos Santos Margarida Tengarrinha Manuel Carvalho da Silva Silvestre Lacerda Henrique Espírito Santo Eugénio Pinto Basto Nuno Ramos de Almeida Paulo de Carvalho António Vilarigues Guilherme da Fonseca Coronel José Emílio da Silva Georgete Ferreira Dulce Rebelo Levy Baptista
Pessoalmente concordo com esta petição e cumpro com o dever de a fazer chegar ao maior número de pessoas, que certamente saberão avaliar da sua pertinência e actualidade.
«2 -Pelo simbolismo que encerra, não podemos deixar de criticar de forma veemente o facto de o governo ter colocado nesta lista a Fortaleza de Peniche, ignorando a importância histórica e cultural de um espaço onde não é possível conciliar a actividade hoteleira e turística com a necessidade de preservar integralmente as suas características prisionais históricas. A concretizar-se a concessão da Fortaleza, estamos perante um dos mais significativos ataques à memória colectiva dos portugueses, particularmente sobre um período da nossa história contemporânea que deve ser do conhecimento das futuras gerações e, simultaneamente, de uma manifestação de desprezo para com a luta antifascista em Portugal que se desenvolveu durante quase meio século. O que deveria estar a ser discutido neste momento era a valorização e divulgação do espaço enquanto testemunho da sua função prisional durante o fascismo, designadamente, com a actualização e enriquecimento do projecto de musealização existente, e não a concessão a privados.»
«Desde as primeiras horas do dia, milhares de pessoas concentram-se nas ruas da capital venezuelana, em defesa da paz e da Revolução Bolivariana, e para dizer «não aos golpistas».»
«Beneficiando dos seus justamente intocáveis direitos e garantias, a imprensa internacional lá estará – muita exibindo o músculo da manipulação, renunciando sem pudor a qualquer compromisso sério com a verdade e o equilíbrio informativo.»
«Além de São Paulo, também o Rio de Janeiro, Salvador e Curitiba foram palco, ontem, de manifestações em que se denunciou o golpe de Estado, se exigiu a renúncia do presidente Michel Temer e a realização de eleições gerais.»
«Entre 200 e 300 milhões de trabalhadores aderiram, sexta-feira, à greve geral convocada por dez sindicatos na Índia. Em causa estão os planos governamentais de privatizar sectores estratégicos da economia, bem como a exigência de melhores salários e pensões.»
Durante cerca de um século de ocupação – primeiro pelos franceses, depois pelos japoneses, de novo pelos franceses e por último pelos norte-americanos – o povo vietnamita nunca baixou os braços na luta contra o colonialismo, a agressão imperialista, pela libertação de seu país.
Ho Chi Minh – um dos mais destacados dirigentes políticos do século XX – foi determinante nesta luta, desde a fundação do Partido Comunista do Vietname à organização da resistência.
A libertação do país, em Agosto de 1945, e a proclamação da independência do Vietname, do qual Ho Chi Minh se torna presidente, não dura muito.
Os franceses reocupam o país após o fim da II Guerra Mundial, com o apoio dos EUA. Voltam a ser derrotados, em 1954.
Depois foi a guerra movida pelos EUA. Foram necessárias mais duas décadas de luta e sofrimento para a libertação nacional do Vietname.
No âmbito da Exposição“Guernica – A Arte Denuncia a Guerra”, vai realizar-se Sábado, 7 de Maio, a partir das 15 horas, no 71º Aniversário do armistício da Segunda Guerra Mundial, o Debate: “Não à Guerra! Solidariedade com os Refugiados!”, em que participará Ilda Figueiredo, ex-deputada do PCP no Parlamento Europeu e Presidente do CPPC – Conselho Português para a Paz e Cooperação.
Apelar à realização de acções que dêem expressão pública ao repúdio das guerras de agressão no Médio Oriente e em África e à exigência do fim das medidas repressivas e militaristas contra os refugiados, defendendo a solidariedade, o apoio e o respeito pelos seus direitos e dignidade humana, são os objectivos desta conversa com Ilda Figueiredo, aberta, tal como todas as outras iniciativas da Exposição, a quem deseje participar.
No seguimento do ciclo debates de divulgação do Centro de Documentação e Informação da UPP irá realizar-se o último debate no próximo dia 27 de Abril pelas 17:30h no Anfiteatro nobre da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Este debate dedicado à questão das eleições durante o Fascismo irá contar com a participação de Maria José Ribeiro que integrou a Comissão de Jovens da Candidatura de Humberto Delgado em 1958.
Este momento está também integrado nas comemorações do 25 de Abril pela Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da UP em parceria com a UPP.
«Texto raro no país vizinho, permanecia inédito em Portugal. A sua primeira edição data de 2004, por iniciativa do PCP, tendo um prefácio de Urbano Tavares Rodrigues e ilustrações de conhecidos artistas plásticos do Porto. A segunda edição foi enriquecida com um CD, que reúne canções da Guerra Civil de Espenha e peças tocadas ao piano por Lorca.
A publicação desta obra pretende ser também uma homenagem a Federico Garcia Lorca, grande artista, poeta, dramaturgo, músico, desenhador, cidadão de consciência livre, que foi assassinado por uma milícia franquista no ano de 1936.»