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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Salim Lamrani desmascara Yaoni Sánchez

     A propósito de Yaoni Sánchez - a bloguista, dita dissidente, cubana cuja visita ao Brasil tem sido marcada por protestos e manifestações de apoio ao regime cubano - recorde-se o que AQUI se escreveu neste blog já lá vão quase dois anos.

Garanto que vale mesmo a pena reler a entrevista de Salim Lamrani, Professor na Sorbonne IV, jornalista, especialista em relações Cuba-EUA.

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Viva Cuba

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Senhor presidente, bloqueámos a economia, as finanças e o comércio a Cuba, mas temo que seja impossível fazer o mesmo com a dignidade cubana!

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Vale a pena voltar ao assunto: como, na devida altura, o Avante! informou – e, na devida altura, a generalidade dos média silenciou… – a Assembleia Geral da ONU condenou, por esmagadora maioria, o bloqueio dos EUA a Cuba.

Desta vez foram 188 os países que exigiram o fim do criminoso bloqueio. Votos contra essa exigência apenas três: o dos EUA e os de Israel e do Palau…

Recorde-se que a primeira condenação do bloqueio ocorreu em 1992 – nessa altura com 59 votos a favor, 71 abstenções e os inevitáveis três contra… – e que, desde então, os votos solidários com Cuba têm vindo sempre a aumentar, atingindo nesta última votação a sua mais elevada expressão de sempre. O que mostra o crescente isolamento internacional dos EUA em relação a Cuba e o crescente apoio internacional à luta do heróico povo cubano.

Recorde-se, igualmente, que nenhum dos vários presidentes dos EUA – Bush-pai, Clinton, Bush-filho, Obama – cumpriu as decisões da ONU, aprovadas maioritária e democraticamente.

São assim os «democratas» que governam os EUA, país sobre o qual os mesmos media que silenciaram a votação da ONU não se cansam de espalhar boatos: o boato de que se trata da «pátria da democracia» e o boato de que Obama é um homem de «esquerda» e «progressista» – boataria depois repetida, militantemente, por todos os fiéis serviçais do sistema capitalista dominante.

Ainda recentemente, no decorrer da campanha presidencial nos EUA, Mário Soares – que é desde há muito, no nosso País, o mais destacado defensor e activista da causa capitalista – dizia que, se Obama não ganhasse as eleições, isso seria «uma tragédia para todo o mundo (…) um atraso de mais de 100 anos para o mundo inteiro» e que, ganhando-as, «um vento de mudança progressista viria da América»…

Obama ganhou. E mal foi reeleito – e logo após a votação favorável a Cuba e contra o bloqueio – soprou o seu «vento progressista»: mandou dizer por um seu porta-voz que «a nossa política em relação a Cuba mantém-se».

Entretanto, Cuba continua a resistir – e a contar com a solidariedade de todos os homens e mulheres democratas, de esquerda, progressistas.

(sublinhados meus)

In jornal «Avante!», edição de 13 de Dezembro de 2012

 

Ver neste blogue:

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Cuba e a Revolução

Os média trataram o VI Congresso do Partido Comunista Cubano como um Congresso em que tudo está decidido à partida «pelo chefe», dando simultaneamente a ideia de um País que resiste desesperado economicamente à inexorável marcha do fim do socialismo. Mas a realidade é outra. O que sobressai destes dias de Congresso não é qualquer imobilismo, centralismo burocrático ou «entrincheiramento» desesperado.

O que sobressai deste Congresso é em primeiro lugar uma importantíssima e ampla participação e discussão colectivas. O VI Congresso foi o culminar de um extraordinariamente amplo debate envolvendo 1000 delegados ao congresso eleitos nos 61 000 núcleos do Partido, mais de 800 000 militantes do PCC e cerca de oito milhões de cubanos que num admirável processo de democracia participativa tiveram oportunidade de participar directamente na definição da política económica e social de Cuba.

Trata-se de facto de uma gigantesca discussão colectiva sobre a actualização do modelo económico e social do PCC e da Revolução socialista. Uma discussão que iniciou a sua fase decisiva em Novembro do ano passado e que resultou no assinalável facto de cerca de 70% das 291 teses postas à discussão terem sido alteradas, tendo algumas mesmo sido abandonadas de acordo com as opiniões recolhidas, assim com outras (36) acrescentadas com base em propostas apresentadas.

 

Para Ler, Ouvir e Ver:

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A proclamação do socialismo e a vitória em Playa Girón

«O que não podem nos perdoar os imperialistas é a dignidade, o valor, a firmeza ideológica, o espírito de sacrifício e o espírito revolucionário do povo de Cuba».

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Em 16 e Abril de 1961, os Estados Unidos desencadearam uma operação militar contra Cuba revolucionária que ficou na história como a invasão da Baía dos Porcos (ou Praia Giron).

Forças mercenárias contra-revolucionárias, organizadas e treinadas pela CIA e apoiadas pelas forças navais e aéreas norte-americanas, desembarcaram na ilha para tentar estabelecer uma testa-de-ponte, controlar um território «libertado», para aí criar um governo provisório que seria imediatamente reconhecido por Washington, desejoso de pôr fim à jovem revolução.

O plano imperialista começou a ser urdido logo em 1959, por iniciativa do então vice-presidente, Richard Nixon, que incumbiu a sua concepção aos irmãos Dules, Foster e Allen, respectivamente secretário de Estado e director da CIA.

Mas foi já com o «democrata» John F. Kennedy na Casa Branca que o «Project Cuba» avançou, resultando num enorme fracasso. O corpo intervencionista foi derrotado em três dias de combates. As forças cubanas fizeram mais de uma centena de baixas no inimigo e no final capturaram cerca de 1200 mercenários.

Nesses dias, o povo cubano defendeu a sua revolução e isto foi a maior derrota para o imperialismo que contava com uma quinta coluna inexistente. Meio século depois, no dia em que o Partido Comunista de Cuba iniciou os trabalhos do seu VI Congresso, o povo cubano voltou a sair à rua para comemorar a sua histórica vitória, reafirmando que, apesar do odioso bloqueio económico imposto como vingança, a revolução continua viva e a dar passos em frente.

Para Ouvir e Ver:

 

Para Ler:

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Cuba não se rende ao capitalismo

A ampla participação popular na construção do socialismo em Cuba é uma razão mais para confiar no futuro de Cuba e prosseguir e reforçar a solidariedade com a sua Revolução Socialista, afirmam Ângelo Alves e Carlos Chaparro em entrevista ao Avante! sobre a sua recente visita a Cuba.

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O terrorismo cubano...

Pedro Méndez Suárez,Rebelión de 18 de Agosto

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Tio Sam: TERRORISTA!

Cubano: Será pelo terror que vocês têm à nossa independência?!

Publicado neste blog:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

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Cuba: «Oposição interna»

Desenho de Lacoste

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Tio Sam: Ainda que fictícia, consegui fabricar uma oposição interna para Cuba.

União Europeia: E, pelo que vejo, cada um tem o seu preço!

Para Ler:

«Un yemení detenido en la prisión militar estadounidense de Guantánamo fue encontrado muerto el lunes por la noche en su celda en lo que las autoridades calificaron como un "aparente suicidio". (...) De confirmarse que la muerte de este yemení ha sido un suicidio, no sería éste el primer caso. Desde su creación en enero de 2002, en la base naval estadounidense se han producido otros tres suicidios y más de 40 intentos por 25 presos (...)»

«Em dez meses suicidaram-se no Estabelecimento Prisional de Custóias, no Porto, sete presos, tantos quantos os que, em todo o ano passado, se mataram nas 50 cadeias do país

Publicado neste blog:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

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Salim Lamrani desmascara dissidente Cubana

A entrevista de Salim Lamrani, Professor na Sorbonne IV, jornalista, especialista em relações Cuba-EUA com Yoani Sanchez, uma dissidente cubana com lugar reservado nos media hegemónicos ocidentais, é esclarecedora. As suas palavras nesta entrevista explicam por que foi tão meteórica a sua ascensão e a promoção que tem.

Qualquer comentário é desnecessário...

Yoani Sánchez é a nova personalidade da oposição cubana. Desde a criação de seu blog, Generación Y, em 2007, obteve inúmeros prêmios internacionais: o prêmio de Jornalismo Ortega y Gasset (2008), o prêmio Bitacoras.com (2008), o prêmio The Bob's (2008), o prêmio Maria Moors Cabot (2008) da prestigiada universidade norte-americana de Colúmbia. Do mesmo modo, a blogueira foi escolhida como uma das 100 personalidades mais influentes do mundo pela revista Time (2008), em companhia de George W. Bush, Hu Jintao e Dalai Lama.

Seu blog foi incluído na lista dos 25 melhores do mundo do canal CNN e da Time (2008). Em 30 de novembro de 2008, o diário espanhol El País a incluiu na lista das 100 personalidades hispano-americanas mais influentes do ano (lista na qual não apareciam nem Fidel Castro, nem Raúl Castro). A revista Foreign Policy, por sua vez, a considerou um dos 10 intelectuais mais importantes do ano, enquanto a revista mexicana Gato Pardo fez o mesmo para 2008.

Esta impressionante avalanche de distinções simultâneas suscitou numerosas interrogações, ainda mais considerando que Yoani Sánchez, segundo suas próprias confissões, é uma total desconhecida em seu próprio país. Como uma pessoa desconhecida por seus vizinhos - segundo a própria blogueira - pode integrar a lista das 100 personalidades mais influentes do ano?

Ler Texto Integral

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Cuba – a verdade dos factos

     Alguns dos que até ao momento da sua morte nem sequer sabiam da existência de Orlando Tamayo elegem-no agora como «mártir» da «luta pela democracia». Para tal ocultam convenientemente que as condenações de Orlando Tamayo nada tiveram a ver com questões políticas. Ocultam que Tamayo era um cidadão julgado e condenado desde 1993 por sucessivos crimes previstos na Lei e na Constituição do seu País como os de violação de domicílio, de agressão grave, de posse de arma, de burla, alteração da ordem e desordem pública. Ocultam que Tamayo foi libertado sob fiança em Março de 2003 e que foi novamente preso após reincidência e que nem a lista dos chamados «presos políticos», elaborada em 2003 pela então Comissão de Direitos Humanos da ONU como elemento de ataque contra Cuba, incluía o seu nome. Orlando Tamayo não era um preso político, reivindicou para si essa condição em função da acumulação de penas, e os grupúsculos da chamada «oposição» cubana viram na instrumentalização dessa sua opção uma oportunidade para recuperar da sua descredibilização, avançando com medidas como a da canalização de verbas da fundação cubano-americana para a sua família.

                                                                                                          

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