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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Portugal deu um pulo gigantesco no défice e na dívida...

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No quadro da análise da UTAO – Unidade Técnica de Apoio Orçamental - sobre a 2ª alteração ao Orçamento de Estado, relativa à evolução das contas públicas prevista pelo Governo bem como a evolução da dívida pública, a CGTP-IN releva quatro questões:

1. A revisão da taxa de desemprego para 14,2% em 2014 que o Governo tanto valorizou, tem implícita uma nova redução da população activa de 0,6% (-30 mil pessoas). Este é um dado que dá continuidade a uma diminuição de 1,8%, verificada em 2013 e que, ao não contabilizar nas estatísticas oficiais do desemprego, nomeadamente, "os desempregados desencorajados", os estágios profissionais, contratos de inserção e os desempregados em formação, confirma que estamos perante um problema social de grande dimensão, agravado pelo facto de mais de metade dos desempregados não terem protecção social.

Ler texto integral

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Um retrato a negro

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Aqui ficam algumas das «metas» alcançadas por este Governo:

  • Mais de 2 milhões de pobres, 736 mil desempregados, (n.ºs oficiais) 300 mil desencorajados, 160 mil obrigados a assinar contratos em que recebem 200 euros de salário. 64% dos desempregados são desempregados de longa duração e 412 mil desempregados não recebem subsídio de desemprego.
  • 440 mil postos de trabalho destruídos e só em 2013 foram à falência 18 800 empresas.
  • Meio milhão de salários e 181 mil reformas penhoradas porque as pessoas não conseguem cumprir os compromissos. 150 mil famílias perderam a casa, 300 mil viram a electricidade cortada e 12 mil a água.
  • Foram cortados 40 mil abonos de família, 60 mil complementos solidários para idosos (30%) e 305 mil rendimentos de inserção social (60%).
  • Emigraram mais de 250 mil jovens, só no último ano emigraram 30 mil enfermeiros.
  • Mais de 2 000 milhões de euros ano foram transferidos do rendimento do trabalho para o rendimento do capital com este Governo.

Sofhia de Mello Breyner, dizia «em vez de dizerem aos pobres: tenham paciência não pode ser é preciso dizer-lhes: Não tenham paciência».

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Expliquem-me, muito, muito, muito devagar...

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DESEMPREGADO: um desempregado para ser incluído no número oficial de desempregados é necessário que «tenha procurado um trabalho, isto é, tenha feito diligências ao longo de um período especificado (período de referência ou nas três semanas anteriores) para encontrar um emprego remunerado ou não».

In «Estatísticas do Emprego» divulgadas trimestralmente pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

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Por favor expliquem-me, muito, muito, muito devagar, os chamados «eurocratas» (burocratas de serviço na U. E.) não têm mais nada que fazer?

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Expliquem-me, muito, muito, muito devagar...

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SUBEMPREGO VISÍVEL: este conceito abrange os desempregados que não trabalham por não encontrarem emprego, que não recebem subsídio de desemprego e que, para sobreviver, fazem pequenos «biscates».

In «Estatísticas do Emprego» divulgadas trimestralmente pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

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Por favor expliquem-me, muito, muito, muito devagar, o significado e o objectivo desta definição...

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Expliquem-me, muito, muito, muito devagar...

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EMPREGADO: todo aquele que tenha «efectuado um trabalho de pelo menos uma hora (!!!), mediante o pagamento de uma remuneração ou com vista a um beneficio ou ganho familiar em dinheiro ou géneros».

In «Estatísticas do Emprego» divulgadas trimestralmente pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

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Por favor expliquem-me, muito, muito, muito devagar, 1 hora???...

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Governo esconde a verdade: Mais de 1.225.000 desempregados!!!

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«Se ao desemprego apurado por esta instituição [Eurostat] se adicionasse os inactivos disponíveis e indisponíveis», assim como «os desempregados ocupados em programas do IEFP, o número real de desempregados ascenderia a um milhão e 225 mil», que «não têm acesso a qualquer prestação de desemprego» – menos de 290 mil pessoas têm subsídio de desemprego e 69 mil o subsídio social de desemprego.

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Realidade sobre a taxa de desemprego é bem mais preocupante

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O Eurostat estima uma taxa de desemprego de 15,7% em Outubro, a quinta mais alta da União Europeia a 28. Segundo este organismo a taxa terá descido em relação ao mês de Setembro e ao mês homólogo. Entre os jovens a taxa foi de 36,5% e aumentou em relação ao mês anterior.

Esta variação não se explica pela melhoria da situação económica, como o Governo tem vindo a afirmar, mas antes pelo  retorno dos portugueses à emigração em massa, que num ano fez diminuir a população activa em 135 milhares, bem como pelo aumento dos desempregados desencorajados (os que já não procuram emprego embora estejam disponíveis para trabalhar) em 57,5 milhares, e ainda dos desempregados inseridos em contratos emprego inserção, estágios e formação profissional que cresceram mais 56 mil desde Outubro de 2012.

A realidade é bem mais preocupante do que fazem crer os números do Eurostat. Basta ter em conta que o desemprego de longa duração aumentou 12% no último ano, tendo um peso superior a 64% no total no 3º trimestre, e que mais de metade dos desempregados não tem acesso a qualquer prestação de desemprego, nomeadamente os mais jovens. Estes dados demonstram que o número de desempregados não diminui por via da redução da protecção no desemprego, como o Governo fez em 2012 reduzindo o tempo de atribuição da prestação. Pelo contrário, os desempregados mais jovens e (teoricamente) com mais possibilidades de encontrar emprego saem em massa do país e os restantes desempregados arrastam-se nas filas dos centros de emprego de mês para mês porque não há criação de emprego.

Há que pôr termo a esta situação. O país precisa de uma nova política, de Esquerda e Soberana, que rompa com o programa de agressão, que aponte para a renegociação da dívida, que promova o investimento produtivo e o desenvolvimento sustentado, que crie riqueza e empregos de qualidade, que aumente os rendimentos, nomeadamente dos salários e pensões e que reforce a protecção social.

Ver VÍDEO

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Para onde vai o dinheiro?

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Para onde vão os cortes salariais aplicados aos trabalhadores da administração pública? A riqueza produzida nas horas e dias a mais de trabalho não pago? Os aumentos no IRS, ou nas contribuições para a segurança social e para a ADSE? Para onde vão os milhões de euros roubados nas reformas e pensões? Os cortes efectuados no abono de família? Os cortes nos subsídios de desemprego? Para onde vão os aumentos nos preços das taxas moderadoras? Das portagens? Do IVA sobre a restauração? Do imposto sobre os imóveis? Das propinas? Para onde se canalizam os milhões de euros retirados ao Serviço Nacional de Saúde? À escola pública? À cultura? Ao desporto? À justiça? Às autarquias? Ao investimento público

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    Querem saber para onde vai o dinheiro?

Leiam o texto integral...

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Desempregados sem subsídio

  • Mais de metade dos desempregados em Portugal não recebe subsídio de desemprego, segundo se deduz dos últimos dados da Segurança Social.

  • Em Setembro, o Estado pagou 390 477 prestações de desemprego, mês em que o número oficial de desempregados se cifrou em 877 mil.

  • Assim, 487 mil desempregados inscritos nos centros de emprego não auferiram qualquer das prestações existentes, nomeadamente subsídio de desemprego, subsídio social de desemprego inicial, subsídio social de desemprego subsequente e prolongamento do subsídio social de desemprego.

  • O valor médio destas prestações também caiu para 485,33 euros, face aos 505,03 euros observados um ano antes.

  • O Porto é o distrito com o número mais elevado de beneficiários de prestações de desemprego (86.475 pessoas), seguindo-se o distrito de Lisboa, com 78.701 desempregados a receber prestações de desemprego. Os beneficiários do sexo masculino representam 199.969 indivíduos, acima dos 190. 456 do sexo feminino.

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Sinais positivos... para o capital

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Sinais positivos...

  • A economia continua em recessão

  • A situação financeira piora de dia para dia

  • O défice não desce e a dívida não pára de crescer, ultrapassando já 130 por cento do PIB. Os encargos com a dívida são uma das principais despesas do Estado (representam 4,4 por cento do PIB este ano, uma parcela superior ao orçamento da Educação).

  • Há um milhão e meio de pessoas sem emprego. Só no período entre 2010 e 2013, foram destruídos 571 mil postos de trabalho.

  • A maioria dos desempregados não recebe qualquer subsídio e a taxa de desemprego jovem atingiu os 37,1 por cento no segundo trimestre de 2013.

  • Foram forçados a sair do País cerca de 142 mil jovens, com idades até 34 anos, o que significa uma diminuição da população activa jovem superior a sete por cento.

  • Mas as fortunas das sete empresas mais ricas do PSI-20 subiram 621 milhões de euros, em 2013. Ou seja, os maiores grupos económicos e financeiros da Bolsa ganharam quase tanto como aquilo que o Orçamento do Estado destina ao abono de família (660 milhões).

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