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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Seis notas sobre a dívida pública no final de 2018

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                                                       A estratégia da aranha...

 

A primeira nota é para sublinhar que a dívida pública não nos caiu do céu.

Segunda nota: a dívida é um sorvedouro de recursos.

A terceira nota: a situação de hoje não é a mesma do que em 2015.

Quarta nota: as alterações ocorridas não tornam a dívida controlável ou sustentável como diz o PS; a dívida é de facto um problema.

A quinta nota: a renegociação da dívida é inseparável da libertação da submissão ao euro.

Última nota: o País enquanto estiver dentro da caixa forte do euro precisa de outra estratégia orçamental.

AQUI

 

O BE e as agressões imperialistas

Bloco de Esquerda.jpg

 

DESINFORMAÇÃO O texto sobre a Síria apresentado pelo Bloco de Esquerda na Assembleia da República e aprovado com os votos favoráveis de CDS, PSD, PS, BE e PAN «poderia ter sido subscrito pelo próprio Donald Trump», como disse eloquentemente João Oliveira, ao apresentar a declaração do voto contra do PCP. O texto do BE reproduz todas as patranhas da propaganda de guerra de agressão à Síria.

Nada diz sobre as causas de fundo daquela guerra, mais uma no infindável rol de guerras e ingerências do imperialismo. Nem sobre a natureza terrorista dos exércitos fundamentalistas, armados e financiados pelo imperialismo para impor o seu domínio na região, através da morte e da destruição dos estados que recusam submeter-se. É uma vergonha. Mas é uma opção cujas causas importa compreender.

Como todas as guerras de agressão do imperialismo, a guerra contra a Síria não se combate apenas no plano militar. Combate-se também através de enormes e mentirosas campanhas propagandísticas que diariamente nos entram em casa, em tudo análogas às patranhas já usadas noutras guerras. Foi assim com as inexistentes ‘armas de destruição em massa de Saddam Hussein’. Foi assim com os inexistentes ‘bombardeamentos de Kadafi sobre o seu povo’, explicitamente desmentidos na altura pelo embaixador de Portugal na Líbia, Rui Lopes Aleixo (Antena 1, 23.2.11) e mais tarde pelo Relatório da Comissão dos Negócios Estrangeiros da Câmara dos Comuns britânica (Setembro 2016). Foi assim com a campanha de demonização de Milosevic, apresentado como ‘carniceiro dos Balcãs’ e ‘novo Hitler’, para ‘justificar’ a guerra da NATO contra a Jugoslávia, não sendo porém manchete que dez anos após a sua morte nos calabouços do Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia, este mesmo ‘tribunal dos vencedores’ acabou por confessar que Milosevic não tinha patrocinado qualquer genocídio (Avante!, 18.8.16).

Ler texto integral

 

Hipátia de Alexandria – Matemática e filósofa

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Hipátia de Alexandria - Gravura de Elbert Hubbard, 1908

 

«Havia em Alexandria uma mulher chamada Hipácia (ou Hipátia), filha do filósofo Teón, que fez tantas realizações em literatura e ciência que ultrapassou todos os filósofos da época. Tendo progredido na escola de Platão e Plotino, ela explicava os princípios da filosofia a quem a ouvisse, e muitos vinham de longe receber os ensinamentos», diz Sócrates, o Escolástico, na História Eclesiástica (século V).

Não há certezas quanto à sua data de nascimento (entre 350 e 370 d.C.) nem da sua morte (entre 415 e 416), mas sabe-se que foi vítima do conflito entre religião e ciência em que a cidade de Alexandria estava mergulhada nos séculos IV e V da era cristã.

Influenciados por Cirilo, patriarca de Alexandria, cujos seguidores espalharam o boato de que a filósofa se dedicava à bruxaria, fanáticos cristãos capturaram Hipátia, arrastaram-na para uma igreja, despiram-na e apedrejaram-na até à morte. O corpo foi depois esquartejado e queimado.

Cirilo não foi responsabilizado pelo crime e veio a ser canonizado como São Cirilo de Alexandria.

Pagã num tempo dominado por tensões religiosas, Hipátia. uma das primeiras mulheres a estudar e ensinar matemática, astronomia e filosofia e a única que dirigiu o Museu de Alexandria, permanece como um símbolo da libertação das mulheres.

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12 de Novembro de 1991 – Massacre de Santa Cruz

A luta do povo timorense pela independência ficou marcada pelo massacre do Cemitério de Santa Cruz, a 12 de Novembro de 1991.

As imagens da chacina, recolhidas pelo repórter inglês Max Stahl, acordaram o mundo para a realidade que se vivia em Timor-Leste desde a invasão do território pela Indonésia, ocorrida com a cumplicidade dos EUA em Dezembro de 1975.

Nesse dia, mais de duas mil pessoas marcharam desde a igreja onde se celebrou uma missa em memória do jovem Sebastião Gomes, assassinado pelas forças indonésias, até ao cemitério, para lhe prestar homenagem.

O exército abriu fogo sobre a população, matando 271 pessoas no local e ferindo outras 127, que morreram nos dias seguintes.

Depois do massacre, a causa timorense ganhou força, com inúmeros países a reconhecer o seu direito à independência, o que se veio a concretizar em 30 de Agosto de 1999.

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11 de Agosto de 1919 – Nasce a República de Weimar

República Weimar Agosto1919

A República de Weimar é o período da história alemã compreendido entre o fim da I Guerra Mundial e a ascensão do partido nazi ao poder (1919 a 1933).

Após as eleições para a Assembleia Constituinte, reunida em Weimar, que dão a maioria ao Partido Social Democrata, é promulgada a Constituição que transforma a Alemanha numa República Parlamentar.

A situação é de grande instabilidade política e económica até 1923, a que se sucede uma fase de aparente recuperação e estabilidade com os investimentos de capital norte-americano.

Atrelada à bolsa de Nova Iorque, a economia alemã é atingida em cheio com a crise capitalista de 1929.

Com o apoio do capital alemão, receoso da «ameaça» comunista, os nazis aproveitam a crise e fazem de Hitler o Chanceler da Alemanha, em 1933.

No ano seguinte, Hitler torna-se o chefe único do Estado, o Führer, e começa o Terceiro Reich.

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3 Agosto de 1842 – Primeira greve geral em Inglaterra

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Mais de dez mil mineiros ingleses entraram em greve, juntando-se a um pequeno movimento grevista começado a 8 de Julho no condado de North Staffordshire, lutando pelo aumento de salários e diminuição das rendas das casas.

É considerada a primeira greve geral realizada num país capitalista.

Com raízes no Movimento Cartista – o «primeiro movimento revolucionário proletário amplo, verdadeiramente de massas, politicamente estruturado», segundo Lénine – a mobilização começou por ter um carácter político visando reformas e o reconhecimento de direitos como o sufrágio universal, reunindo sectores da burguesia e operários.

Com apoio nos sectores têxtil e mineiro, o cartismo conseguiu que a greve se transformasse num levantamento pela Carta do Povo, mas cedo se percebeu que as reivindicações dos trabalhadores não eram tidas em conta.

O movimento radicalizou-se, com os trabalhadores a exigirem «um salário justo para trabalho diário justo».

A burguesia, vendo gorada a sua tentativa de instrumentalização dos operários, recorreu à repressão policial, abafando a ferro e fogo a rebelião.

O proletariado foi derrotado, mas como escreveu mais tarde Engels, o cartismo tornou-se uma causa puramente operária.

Apenas em 1867 foi concedido o direito de voto aos operários das grandes cidades.

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