Uma das linhas de ataque que maiores prejuízos podem trazer ao SNS
Entre 2010 e 2013 (4 anos), reformaram-se 2 103 médicos, sendo que:
- 1 050 são de Medicina Geral e Familiar,
- 25 de Saúde Pública
- 1 028 da área hospitalar.
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Entre 2010 e 2013 (4 anos), reformaram-se 2 103 médicos, sendo que:
Números que revelam bem as potencialidades do Serviço Nacional de Saúde, bem como a dimensão do ataque a que tem vindo a ser sujeito:
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«Foi publicado no último dia de Dezembro de 2013, para entrar em vigor em 1-1-2014, o Decreto-Lei 187-E/2013 e a Portaria 378-G/2013, aprovados por este governo, que aumentam a idade de reforma para os 66 anos e alteram a fórmula de cálculo do fator de sustentabilidade, aumentando o corte na pensão, por efeito apenas deste fator, de 5,45% (o valor que se obtinha com a formula anterior) para 12,34%. Mas antes de analisar estes diplomas, interessa referir, pela gravidade que tem se forem concretizadas, as novas medidas divulgadas pelos órgãos de informação que o governo tenciona tomar mais uma vez contra os trabalhadores e aposentados da Função Pública e os pensionistas da Segurança Social.»
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«Neste estudo, que é longo, vamos analisar nove questões. Cada trabalhador poderá depois ler apenas o que lhe interessa. São elas.
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Querem saber para onde vai o dinheiro?
Leiam o texto integral...
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«O governo enviou aos sindicatos da Função Pública três projetos de diplomas que visam:
(1) Proceder a mais um corte nas remunerações dos trabalhadores da Função Pública e nas pensões dos aposentados;
(2) Introduzir em toda a Administração Pública (Central, Local e Regional) o despedimento sem justa causa, sem direito a subsídio de desemprego e sem qualquer indemnização definida;
(3) Generalizar na Função Pública de uma forma maciça o trabalho gratuito forçado sem direito a qualquer compensação.
O governo pretende aumentar, já este ano, o desconto para a ADSE, sobre as remunerações dos trabalhadores da Função Pública e sobre as pensões dos aposentados, de 1,5% (a taxa atualmente em vigor) para 2,25% e, a partir de 1 de Janeiro de 2014, para 2,5%. Isto significa um aumento de 66,6% nas contribuições atuais, o que determinaria mais um corte nas remunerações dos trabalhadores e nas pensões dos aposentados da Função Pública que estimamos em 152,3 milhões € por ano, já que faria aumentar as contribuições para a ADSE, dos trabalhadores e aposentados, de 232,7 milhões € para 385 milhões € por ano. O governo pretende aplicar já este corte a partir da data da entrada em vigor da lei que tenciona aprovar, que poderá ser publicada até ao fim do 1º semestre. Se isso acontecer, os trabalhadores e os aposentados da Função Pública sofreriam, já este ano, mais um corte nos seus rendimentos que estimamos em cerca de 58 milhões €.»
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Podia ter sido Correia de Campos:
Correia de Campos diz que a ADSE é um mau sistema
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Podia ter sido o Doutor Miguel Relvas:
Relvas desafia PS a tomar posição sobre extinção da ADSE
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Podia ter sido Álvaro Beleza, secretário nacional do PS com a área da saúde:
PS quer "acabar com a ADSE para acabar com a injustiça"
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Não podia ter sido Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP:
Jerónimo de Sousa contra reformulaçãoda ADSE (que disse, e bem, que «Se é para retirar direitos não estamos de acordo com isso, vão buscar dinheiro onde ele existe, vão ler as propostas do PCP de encontrar outras soluções, não é eliminando direitos,...»).
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Quem disse «Acabar com a ADSE é difícil mas racional, justo e coerente», foi o mesmo que defendeu que a guerra contra a Líbia «É para ser ao contrário do Iraque»...
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É assim: lá porque um serviço tem este ou aquele defeito (1), arrasa-se e, assim, os utentes poderão então vaguear livremente sobre as ruínas...
(1) Vícios promovidos pelos próprios governos do bloco central, como o de financiar os grandes grupos privados. Mas não é verdade que faz o mesmo com os nossos impostos? Acaba-se também com os impostos?
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adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge
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