Histórico: Conforme o próprio Ivan Lins, essa música chamava Está Tudo nas Cartas: «Uma jornalista da revista Veja usou uma declaração do meu parceiro, Vitor Martins, que ele deu em off, e ela publicou. Nessa declaração o Vitor não falava boas coisas sobre o chefe da Censura Federal, mas isso não fazia parte da entrevista. Essa jornalista traiu o Vitor. Ela fez isso com a intenção de prejudicá-lo e fazer sensacionalismo. Eu nem quero falar o nome dela, mas é uma pessoa bastante conhecida aqui em São Paulo. Depois dessa entrevista do Vitor, Está Tudo nas Cartas entrou na lista de "vetada definitivamente" pela censura. Só que a gravação já estava pronta na voz da Elis Regina. Alguém da gravadora Phillips foi à Brasília e conseguiu liberar a música, mas com uma condição: era preciso mexer no título. Mudamos pra Cartomante. ARosalyn Carter, esposa do presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter, recebeu cartas da presidente do comitê feminino dos Direitos Humanos falando sobre os direitos humanos no Brasil. O nome da música Está Tudo nas Cartas ficou parecendo que a gente estava insinuando alguma coisa sobre essas cartas que foram entregues pra Rosalyn. Na época, isso deu uma confusão danada. Misteriosamente, liberaram a música com a condição de alterarmos o título.»
Southern trees bear strange fruit, Blood on the leaves and blood at the root, Black bodies swinging in the southern breeze, Strange fruit hanging from the poplar trees.
Pastoral scene of the gallant south, The bulging eyes and the twisted mouth, Scent of magnolias, sweet and fresh, Then the sudden smell of burning flesh.
Here is fruit for the crows to pluck, For the rain to gather, for the wind to suck, For the sun to rot, for the trees to drop, Here is a strange and bitter crop.
I dreamed I saw Joe Hill last night, Alive as you and me. Says I "But Joe, you're ten years dead" "I never died" said he, "I never died" said he.
"In Salt Lake, Joe," says I to him, him standing by my bed, "They framed you on a murder charge," Says Joe, "But I ain't dead," Says Joe, "But I ain't dead."
"The Copper Bosses killed you Joe, they shot you Joe" says I. "Takes more than guns to kill a man" Says Joe "I didn't die" Says Joe "I didn't die"
And standing there as big as life and smiling with his eyes. Says Joe "What they can never kill went on to organize, went on to organize"
From San Diego up to Maine, in every mine and mill, where working-men defend their rights, it's there you find Joe Hill, it's there you find Joe Hill!
I dreamed I saw Joe Hill last night, alive as you and me. Says I "But Joe, you're ten years dead" "I never died" said he, "I never died" said he.
Para ver e ouvir Joan Baeza cantar «Joe Hill» no Operation Ceasefire Concert em Washington DC a 24 de Setembro de 2005, clicar AQUI
Oh my name it is nothin' My age it means less The country I come from Is called the Midwest I's taught and brought up there The laws to abide And that land that I live in Has God on its side.
Oh the history books tell it They tell it so well The cavalries charged The Indians fell The cavalries charged The Indians died Oh the country was young With God on its side.
Oh the Spanish-American War had its day And the Civil War too Was soon laid away And the names of the heroes I's made to memorize With guns in their hands And God on their side.
Oh the First World War, boys It came and it went The reason for fighting I never did get But I learned to accept it Accept it with pride For you don't count the dead When God's on your side.
In a many dark hour I've been thinkin' about this That Jesus Christ Was betrayed by a kiss But I can't think for you You'll have to decide Whether Judas Iscariot Had God on his side.
So now as I'm leavin' I'm weary as Hell The confusion I'm feelin' Ain't no tongue can tell The words fill my head And fall to the floor And if God's on our side He'll stop the next war.
É na Feira da Ladra que eu relembro uma toalha velha, toda em linho, que já serviu uma noite de Dezembro, e agora cheira a Setembro, como o Outono sabe a vinho. Não valem muito mais que dois pintores os quadros das paisagens que eu já sei, mas valem, pelos frutos, pelas flores que em São Vicente das Dores, fora de mim, eu pintei.
O que é que eu vou roubar à Feira? Um beijo de mulher trigueira. Aqui um coração, ali uma gravura. É a Feira da Ladra ternura. O que é que eu vou trazer da Feira? Um corpo de mulher braseira. Aqui está um lençol, bordado como dantes. Esta Feira da Ladra é dos amantes.
E na Feira da Ladra nos vingamos dum pouco desse tempo que morreu. Em cada botão velho que compramos há sempre uma corja de amos que em Abril, Abril venceu. Agora não compramos velharias, tudo passado é lastro do futuro. Nascemos para o sol todos os dias, na nossa Feira da Ladra já não há ladrões no escuro.
O que é que eu vou roubar à Feira? Um beijo de mulher trigueira. Aqui um coração, ali uma gravura. É a Feira da Ladra ternura. O que é que eu vou trazer da Feira? Um corpo de mulher braseira. Aqui está um lençol, bordado como dantes. Eis a Feira da Ladra dos amantes.
PARA que tú me oigas mis palabras se adelgazan a veces como las huellas de las gaviotas en las playas.
Collar, cascabel ebrio para tus manos suaves como las uvas.
Y las miro lejanas mis palabras. Más que mías son tuyas. Van trepando en mi viejo dolor como las yedras.
Ellas trepan así por las paredes húmedas. Eres tú la culpable de este juego sangriento.
Ellas están huyendo de mi guarida oscura. Todo lo llenas tú, todo lo llenas.
Antes que tú poblaron la soledad que ocupas, y están acostumbradas más que tú a mi tristeza.
Ahora quiero que digan lo que quiero decirte para que tú las oigas como quiero que me oigas.
El viento de la angustia aún las suele arrastrar. Huracanes de sueños aún a veces las tumban. Escuchas otras voces en mi voz dolorida. Llanto de viejas bocas, sangre de viejas súplicas. Ámame, compañera. No me abandones. Sígueme. Sígueme, compañera, en esa ola de angustia.
Pero se van tiñendo con tu amor mis palabras. Todo lo ocupas tú, todo lo ocupas.
Voy haciendo de todas un collar infinito para tus blancas manos, suaves como las uvas.
Grândola vila morena Terra da fraternidade O povo é quem mais ordena Dentro de ti ó cidade Dentro de ti ó cidade O povo é quem mais ordena Terra da fraternidade Grândola vila morena
Em cada esquina um amigo Em cada rosto igualdade Grândola, vila morena Terra da fraternidade Terra da fraternidade Grândola, vila morena Em cada rosto igualdade O povo é quem mais ordena
À sombra duma azinheira Que já não sabia a idade Jurei ter por companheira Grândola a tua vontade Grândola a tua vontade Jurei ter por companheira À sombra duma azinheira Que já não sabia a idade