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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

25 anos sem Ary: Festival RTP 1976 - Carlos Do Carmo - Estrela Da Tarde

Carlos Do Carmo interpreta "Estrela Da Tarde" no Festival RTP 1976, com a participação de Ary Dos Santos. 
Texto:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

                                           

25 anos sem Ary: Festival RTP 1973 - Fernando Tordo - Tourada

Fernando Tordo repete a canção "Tourada" no final do Festival RTP 1973.

Texto:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

                                           

25 anos sem Ary: Festival RTP 1971 - Fernando Tordo - Cavalo À Solta

Fernando Tordo interpreta "Cavalo À Solta" no Festival RTP 1971.

 

Texto:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge                                                          

                             

25 anos sem Ary: Festival RTP 1971 - Tonicha - Menina

Tonicha repete a canção "Menina" no final do Festival RTP 1971.

 

Texto:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge                                                          

                               

25 anos sem Ary: Festival RTP 1970 - Hugo Maia Loureiro - Canção De Madrugar

   

Hugo Maia de Loureiro interpreta "Canção De Madrugar" no Festival RTP 1970.

Texto:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge                                                          

                                

25 anos sem Ary: Festival RTP 1969 - Simone de Oliveira - Desfolhada

   

Simone de Oliveira interpreta "Desfolhada" no Festival RTP 1969.

Texto:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge                                                          

                                 

25 anos sem Ary

Poeta da resistência e poeta de Abril, Declamador de entre os melhores. Comunista convicto e activo.

Ary dos Santos, ou de nome completo José Carlos Ary dos Santos, morreu a 18 de Janeiro de 1984, na sua casa, na rua da Saudade, em Lisboa, quando preparava um livro autobiográfico intitulado «Estrada da Luz-Rua da Saudade» e a edição de dois livros de versos, "Trinta e Cinco Sonetos" e as "Palavras das Cantigas".

Morreu o poeta
ficou-nos a sua vasta obra para o recordar:
«A Liturgia do Sangue» 1963
«Tempo da Lenda das Amendoeiras» 1964
«Adereços, Endereços» 1965
«lnsofrimento in sofrimento» 1969
«Fotos-Grafias» 1970
«Resumo» 1972
«As Portas que Abril Abriu» 1975
«O Sangue das Palavras» 1978.
«20 Anos de Poesia» 1983
«VIII Sonetos» — dos 30 sonetos que se propunha publicar, mas que a morte não lhe permitiu que acabasse.
Autor de várias centenas letras para canções teve uma
acção preponderante na inovação da canção portuguesa.
É um dos autores presentes na Antologia da nova poesia portuguesa.
Participou como autor de textos para o teatro de revista.

Além de autor, Ary dos Santos era um dos melhores declamadores da sua própria poesia.
Editou vasta obra discográfica.

Grande conhecedor do seu povo, que amava, Ary dos Santos, para além de um grande poeta, foi um grande pedagogo da verticalidade e da dignidade humana. Através da poesia, exaltou a alegria dos portugueses, e ridicularizou os seus preconceitos e tabus que longas décadas de obscurantismo tinham incutido nas mentes. Imponente, corajoso, esmagava mas também educava quem o ouvia.

Foi um exemplo de intelectual progressista.
Aliado incondicional dos trabalhadores, escolheu o PCP para nele lutar, convicto de que o Partido que escolheu era o melhor.
Percorreu o país de Norte a Sul, em comícios, sessões de esclarecimento e festas do PCP. Está cá o Ary, ouvia-se. E cada verso era uma bandeira desfraldada, um punho que se erguia, uma esperança que renascia.
Porque se fizermos de Maio a nossa lança isto vai meus amigos, isto vai..

José Carlos Ary dos Santos, Poeta.
Poeta da Revolução.
Poeta dos trabalhadores e dos excluídos.
Poeta do amor.

POETA CASTRADO NÃO!

In Festa Avante - 2003

                                                                                    

Ary, sempre!

                                                                  

   

Recordando o que foi publicado neste blog:

 

Para Ver:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge                                                          

                                

Ary dos Santos por Ruben de Carvalho

                                           

«José Carlos Ary dos Santos, que nos deixou completam-se hoje 20 anos, necessitou apenas de 489 caracteres para nos dizer da sua paixão pelas palavras, da sua paixão pelo povo.

De palavras não sei. Apenas tento desvendar o seu lento movimento quando passam ao longo do que invento como pre-feitos blocos de cimento. De palavras não sei. Apenas quero retomar-lhes o peso a consistência e com elas erguer a fogo e ferro um palácio de força e resistência. De palavras não sei. Por isso canto em cada uma apenas outro tanto do que sinto por dentro quando as digo. Palavra que me lavra. Alfaia escrava. De mim próprio matéria bruta e brava - expressão da multidão que está comigo. 

E nuns simples 444 caracteres nos deixou testemunho da sua firme e generosa opção política:

Tomar partido é irmos à raiz do campo aceso da fraternidade pois a razão dos pobres não se diz mas conquista-se a golpes de vontade. Cantaremos a força de um país que pode ser a pátria da verdade e a palavra mais alta que se diz é a linda palavra liberdade.

Tomar partido é sermos como somos é tirarmos de tudo quanto fomos um exemplo um pássaro uma flor. Tomar partido é ter inteligência é sabermos em alma e consciência que o Partido que temos é melhor.»
                        

Texto do jornalista Ruben de Carvalho publicado no «Diário de Notícias» de 18 de Janeiro de 2004

                                 

Ary dos Santos: Tomar Partido

«O Poema "Tomar Partido" de José Carlos Ary dos Santos, declamado pelo próprio, com imagens da luta deste ano e de sempre do PCP. Um Vídeo produzido para comemorar a ultrapassar das 50.000 visualizações no canal de vídeo no youtube da SIP DORL do PCP».

 

TOMAR PARTIDO

Tomar partido é irmos à raiz
do campo aceso da fraternidade
pois a razão dos pobres não se diz
mas conquista-se a golpes de vontade.

Cantaremos a força de um país
que pode ser a pátria da verdade
e a palavra mais alta que se diz
é a linda palavra liberdade.

Tomar partido é sermos como somos
é tirarmos de tudo quanto fomos
um exemplo um pássaro uma flor.

Tomar partido é ter inteligência
é sabermos em alma e consciência
que o Partido que temos é melhor.

 

E CADA VEZ SOMOS MAIS

Pela espora da opressão
pela carne maltratada
mantendo no coração
a esperança conquistada.

Por tanta sede de pão
que a água ficou vidrada
nos nossos olhos que estão
virados à madrugada.

Por sermos nós o Partido
Comunista e Português
por isso é que faz sentido
sermos mais de cada vez.

Por estarmos sempre onde está
o povo trabalhador
pela diferença que há
entre o ódio e o amor.

Pela certeza que dá
o ferro que malha a dor
pelo aço da palavra
fúria fogo força flor
por este arado que lavra
um campo muito maior.

Por sermos nós a cantar
e a lutar em português
é que podemos gritar:
Somos mais de cada vez.

Por nós trazermos a boca
colada aos lábios do trigo
e por nunca acharmos pouca
a grande palavra amigo
é que a coragem nos toca
mesmo no auge do perigo
até que a voz fique rouca
e destrua o inimigo.

Por sermos nós a diferença
que torna os homens iguais
é que não há quem nos vença
cada vez seremos mais.

Por sermos nós a entrega
a mão que aperta outra mão
a ternura que nos chega
para parir um irmão.

Por sermos nós quem renega
o horror da solidão
por sermos nós quem se apega
ao suor do nosso chão
por sermos nós quem não cega
e vê mais clara a razão
é que somos o Partido
Comunista e Português
aonde só faz sentido
sermos mais de cada vez.

Quantos somos? Como somos?
novos e velhos: iguais.

Sendo o que nós sempre fomos
cada vez
seremos mais!

José Carlos Ary dos Santos

Para ver e ouvir José Carlos Ary dos Santos a declamar o poema «Tomar Partido» clicar AQUI

José Carlos Ary dos Santos: O Futuro

                                                                            

O Futuro    
 
Isto vai meus amigos isto vai
um passo atrás são sempre dois em frente
e um povo verdadeiro não se trai
não quer gente mais gente que outra gente.


Isto vai meus amigos isto vai
o que é preciso é ter sempre presente
que o presente é um tempo que se vai
e o futuro é o tempo resistente.

Depois da tempestade há a bonança
que é verde como a cor que tem a esperança
quando a água de Abril sobre nós cai.

O que é preciso é termos confiança
se fizermos de Maio a nossa lança
isto vai meus amigos isto vai.

                                                

José Carlos Ary dos Santos

                                                            

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