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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Minudências...

victory-day-moscow-1945

Ao ler o discurso de Vladimir Putin no dia 9 de Maio fiquei a saber que militares de 10 países - Arménia, Azerbaijão, Bielorrússia, Cazaquistão, China, Índia, Mongólia, Sérvia,  Quirguízia e Tadjiquistão - participaram ao lado das tropas da Rússia no desfile do Dia da Vitória.

Foi em vão que procurei a notícia na comunicação social dominante. Muitos referiram o agradecimente aos povos que combateram o nazi-fascismo. Nenhum noticiou a sua participação na parada militar.

 

Minudências, dizem eles...

 

O que querem apagar da história?

reichstag_flag_original

Decorreram 70 anos desde o fim da II Guerra Mundial. Passaram 26 anos sobre a queda do Muro de Berlim e 24 anos desde o fim da URSS. Com a sua atitude de não comparecerem em Moscovo no dia 9 de Maio de 2015 nas cerimónias do Dia da Vitória o que querem apagar da História os poderes dominantes?

Querem apagar da História que a política da «solução final» não abrangeu apenas os judeus. Alargou-se aos ciganos e aos eslavos.Em apenas 3 anos (1941-43) 1/3 da população masculina da Bielo-Rússia foi aniquilada. Refira-se dois factos, entre inúmeros outros, nunca citados na historiografia dominante: noventa e nove por cento dos mais de mil campos de concentração nazis foram construídos a LESTE de Berlim! E aí morreram mais de 4 milhões de cidadãos soviéticos.

Querem apagar da História que foram os comunistas que tiveram o triste privilégio de inaugurar os campos de concentração hitlerianos e de neles serem literalmente quase exterminados. O PC Alemão em 1933 tinha centenas de milhares de membros. Em 1945 eram pouco mais de mil.

Querem apagar da História que nos países ocupados pela Alemanha e pelo Japão os comunistas desempenharam um papel essencial, muitas vezes decisivo, na condução da Resistência. De 1940 a 1944, setenta e cinco mil comunistas franceses morreram torturados, fuzilados ou em luta directa com o ocupante. A história repetiu-se em Itália, na Checoslováquia, na Polónia, na Albânia, na Jugoslávia (1 milhão de mortos), na Hungria, na Bulgária, nas Repúblicas Bálticas. Na China, no Vietname, nas Filipinas, etc., etc., etc.. No mínimo exige-se dos seus adversários que respeitem a sua memória.

Querem apagar da História o papel que cada Aliado desempenhou na II Guerra Mundial. A desproporção quer nos meios envolvidos, quer nos consequentes resultados, é evidente. Na URSS os hitlerianos destruíram 1.710 cidades, 70.000 aldeias, 32.000 empresas industriais, 100.000 empresas agrícolas. Desapareceram 65.000 km de vias-férreas, 16.000 automotoras, 428.000 vagons. As riquezas nacionais da URSS foram reduzidas em mais de 30%. No território dos EUA, excepção feita a Pearl Harbour, não caiu uma só bomba, não se disparou um único tiro.

Querem apagar da História que até começos de 1944 na frente sovietico-alemã operaram, em permanência, de 153 a 201 divisões nazis. Na frente ocidental, no mesmo período, de 2 a 21. Em 1945 a mesma proporção era de 313 para 118. De Junho a Agosto de 1944, ou seja, desde o início da Operação Overlord, as tropas fascistas perderam, entre mortos, feridos e desaparecidos, 917.000 na frente Leste e 294.000 na frente ocidental.

Querem apagar da História que a Alemanha perdeu na sua guerra contra a URSS o correspondente a 3/4 das suas baixas totais. Na frente soviética o exército japonês perdeu cerca de 677.000 homens (na sua maioria prisioneiros). Morreram, recorde-se, em todos os cenários da II Guerra, 250.000 norte americanos, 600.000 britânicos, mais de 25.000.000 de soviéticos (3 milhões dos quais membros do Partido Comunista).

Assistimos a um autêntico assassínio da verdade histórica. Querem apagar a natureza de classe das ditaduras nazi-fascistas, ignorar os seus crimes e a cumplicidade das grandes potências capitalistas. Querem silenciar e ocultar que essas mesmas potências fecharam os olhos às agressões à Etiópia, à Espanha republicana, à Áustria, à Checoslováquia. Querem esconder que a Segunda Guerra Mundial foi inseparável e consequência da crise do capitalismo e da ascensão do fascismo como resposta de classe a essa mesma crise. Querem apagar o papel da União Soviética e da resistência dos povos na derrota do nazifascismo.

Bem podem recorrer aos filmes de Hollywwod e às séries de Televisão. Ou, aos documentários (mais ou menos científicos) e às análises escritas e faladas. A realidade, essa «chata», não se deixa apagar.

É por isso que, como já foi dito, a defesa da verdade histórica é parte integrante das lutas que é hoje necessário travar.

 

70.º Aniversário da Vitória sobre o nazi-fascismo

Soldado Bandeira URSS Reichstag Berlin 1945

Em 2 de Maio de 1945, culminando o imparável avanço do Exército Vermelho, a bandeira da União Soviética foi hasteada no Reichstag em Berlim e poucos dias depois a Alemanha nazi assinava a sua capitulação incondicional. O dia 9 de Maio de 1945, cujo 70.º aniversário este ano comemoramos, passou a ser conhecido como o «Dia da Vitória», porque ele simboliza a vitória sobre o nazi-fascismo e o seu sinistro projecto de exploração e opressão dos povos com a instauração da «nova ordem» hitleriana e o fim da maior carnificina da História da Humanidade que foi a 2.ª Guerra Mundial.

Uma guerra em que pereceram mais de 60 milhões de pessoas, na sua grande maioria civis, em que as hordas fascistas semearam o terror e praticaram os piores crimes nos territórios invadidos, em que o bombardeamento indiscriminado de centros urbanos conduziu ao massacre de populações inteiras. Nos campos de concentração nazis, de trabalho escravo para os monopólios alemães e de extermínio em massa, morreram milhões de homens, mulheres e crianças, quatro milhões dos quais em Auschwitz.

Uma guerra em que os povos dos países invadidos pelos nazis, enfrentando a mais cruel repressão e as retaliações mais brutais, resistiram corajosamente às forças de ocupação, provocando-lhes pesadas baixas e em que, na frente de batalha como na organização e na acção da Resistência, os comunistas, com outros anti-fascistas, escreveram páginas de grande heroísmo.

Ler texto integral

 

EUA: Um estado inimigo da Humanidade

mapa eua_geographic

Qual o desfecho da perigosa crise de civilização que ameaça a própria continuidade da vida na Terra?

Vivemos um tempo, após a transformação da Rússia num país capitalista, em que as forças da direita governam com arrogância em quase toda a Europa. Em Portugal sofremos um governo em que alguns ministros são mais reacionários que os de Salazar.

Mas a Historia é há milénios marcada pela alternância do fluxo e do refluxo. O pessimismo não se justifica. A maré da contestação ao capitalismo está a subir.

Não esqueço que Marx, após a derrota na Alemanha da Revolução de 1848-49, quando uma vaga de desalento corria pela Europa, criticou com veemência o oportunismo de esquerda e o de direita, que contaminava a Liga dos Comunistas. Dirigindo-se à classe operária, afirmou que os trabalhadores poderiam ter de lutar 15, 20 ou mesmo 50 anos antes de tomarem o poder. Mas isso não era motivo para se desviarem dos princípios e valores do comunismo.

A revolução socialista tardou 70 anos. E não eclodiu na Alemanha ou na França, mas na Rússia autocrática e atrasada.

O ensinamento de Marx permanece válido. Mas neste inicio do seculo XXI não será necessário esperar tanto tempo.

A vitória final depende das massas como sujeito da História.

A advertência de Rosa Luxemburgo - Socialismo ou Barbárie - não perdeu atualidade. Ou o capitalismo, hegemonizado pelo imperialismo norte-americano, empurra a humanidade para o abismo, ou a luta dos povos o erradica do planeta. A única alternativa será então o socialismo.

Ler texto integral

Nos 75 anos do início da Segunda Guerra Mundial: Nunca mais!

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A 1 de Setembro de 1939, as tropas nazis invadiram a Polónia. Dois dias depois, a Inglaterra e a França declararam guerra à Alemanha, dando início à Segunda Guerra Mundial. Quando, em Maio de 1945, se dá a capitulação alemã às mãos do Exército Vermelho (a capitulação japonesa ocorre em Agosto do mesmo ano), terminou aquele que foi o mais brutal conflito militar que a humanidade já conheceu: 50 milhões de mortos, um incontável número de feridos, estropiados e traumatizados, milhares de vilas e cidades arrasadas, destruições incalculáveis na economia e nas riquezas naturais de numerosos países – tal foi o preço que custou a derrota do nazifascismo. A União Soviética pagou a maior parte.

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Do derrubamento de Mossadegh à ofensiva contra a Síria

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Recordar os acontecimentos do Irão há 60 anos ajuda a compreender a atual estratégia dos EUA para o Médio Oriente. O discurso em que Obama anunciou que decidira bombardear a Síria inseriu-se numa política de dominação universal concebida no final da II Guerra Mundial.

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A Crise do Sistema Capitalista: As despesas militares

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Os gastos militares dos Estados Unidos aparecem subestimados nas estatísticas oficiais:

  • Em 2012 os gastos do Departamento da Defesa chegaram a uns 700 mil milhões de dólares.

  • Se aos mesmo forem adicionados os gastos militares que integrados (diluídos) em outras áreas do Orçamento (Departamento de Estado, USAID, Departamento da Energia, CIA e outras agências de segurança, pagamentos de juros, etc) chegar-se-ia a um número próximo dos 1,3 milhões de milhões de dólares.

  • Esse número equivale a quase 9% do Produto Interno Bruto, a 50% das receitas fiscais previstas, a 100% do défice fiscal.

  • Esses gastos militares reais representaram quase 60% das despesas militares globais.

  • Se lhes somarmos os dos seus sócios da NATO e de alguns países vassalos extra-NATO, como a Arábia Saudita, Israel ou Austrália, chegar-se-ia no mínimo a 75%

Se centrarmos a análise na relação entre gastos militares, PIB e emprego constataremos o seguinte:

  • Os gastos militares passaram de US$2800 milhões em 1940 para US$91 mil milhões em 1944 o que impulsionou o PIB nominal de US$101 mil milhões em 1940 para US$214 mil milhões em 1944 (duplicou em apenas quatro anos),

  • a taxa de desemprego baixou apenas de 9% em 1939 para 8% em 1940 mas em 1944 havia caído para 0,7%,

  • o primeiro salto importante nos gastos militares verificou-se entre 1940 e 1941 quando passaram de US$2800 milhões para US$12799 milhões equivalente a 10% do PIB,

  • proporção bastante parecida à de 2012 (US$1,3 milhões de milhões, aproximadamente 9% do PIB).

  • Isto significa que o gasto militar de 1944 equivalia a umas sete vezes o de 1941.

  • Se transferirmos esse salto para números actuais isso significa que o gasto militar real dos Estados Unidos deveria chegar em 2015 a uns US$9 milhões de milhões equivalentes por exemplo a sete vezes o défice orçamental de 2012.

A sucessão de saltos na despesa pública entre 2012 e 2015 acumularia uma gigantesca massa de défice que nem os poupadores norte-americanos nem os do resto do mundo estariam em condições de cobrir com a compra de títulos de dívida de um império enlouquecido.

  • Os poupadores norte-americanos compraram durante a Segunda Guerra Mundial US$186 mil milhões de dólares em títulos da dívida pública equivalente a 75% da totalidade das despesas do governo federal entre 1941 e 1945. Essa "proeza" é hoje impossível.

Fontes: Chris Hellman, "$ 1,2 Trillon: The Real U.S. National Security Budget No One Wants You to Know About", Alert Net, March 1, 2011.
SIPRI, Banco Mundial y cálculos proprios.

Vance T. N, "The Permanent War Economy", New International, Vol 17, Nº 1, January-February 1951

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A Alemanha não foi desmembrada em 1945 graças à União Soviética (e a Stáline...)

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Na Conferência de Ministros dos Negócios Estrangeiros (Moscovo, 19-30 Outubro de 1943) foram discutidos os problemas mais importantes da organização do pós-guerra, em primeiro lugar a questão alemã.

As delegações dos Estados Unidos da América (EUA) - chefiada por Cordel Hull - e da Grã-Bretanha - chefiada por Anthony Eden- pronunciaram-se pelo desmembramento da Alemanha.

Os representantes da União Soviética (URSS) - delegação chefiada por Vyacheslav Molotov - defenderam o princípio do total extermínio do fascismo e a implantação de um controlo sobre a Alemanha que assegurasse uma paz firme e duradoura na Europa. A URSS não apoiou os planos de desmembramento da Alemanha.

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Na Conferência de Teerão (28 de Novembro a 1 de Dezembro de 1943), onde de encontraram pela primeira vez os líderes das três grandes potências da coligação anti-fascista – Iosif Stáline, Franklin Roosevelt e Winston Churchill – o problema alemão mereceu grande atenção.

O presidente dos EUA e o 1º ministro britânico propuseram dividir a Alemanha em diversos Estados. Roosevelt defendia cinco Estados alemães independentes e/ou  sob o controlo das Nações Unidas ou de todos os países europeus. Churchill apresentou o seu plano de desmembramento da Alemanha. Consistia em isolar a Prussia do resto da Alemanha e separar as províncias meridionais deste país - Baviera, Baden e outras - desde o Sarre até à Saxonia inclusive. Churchill propunha-se criar assim uma chamada «Federação do Danúbio».

A delegação soviética não apoiou estes planos pelo que a questão da estrutura da Alemanha no pós-guerra foi remetida para um estudo mais minucioso da Comissão Consultiva Europeia.

Na Conferência de Ialta (4-11 de Fevereiro de 1945) foi estipulada a divisão da Alemanha em três zonas de ocupação. Para Berlim ficou prevista a introdução de Forças Armadas das três potências. Roosevelt e Churchill apresentaram de novo as suas propostas de desmembramento da Alemanha. Na sua opinião tal medida era necessária para a segurança internacional. A União Soviética rechaçou energicamente estas propostas.

Nos princípios básicos do programa para a solução do problema alemão apresentados pela URSS estavam previstos a destruição do potencial da indústria de guerra da Alemanha; total supressão do fascismo e do nazismo; castigo dos criminosos de guerra; o ressarcimento por parte da Alemanha dos danos causados aos povos da Europa; a criação de uma Alemanha democrática, independente e pacífica.

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Na Conferência de Potsdam (17 de Julho a 2 de Agosto de 1945) as potências ocidentais insistiram pela enésima vez nos planos de desmembramento da Alemanha. O novo presidente dos EUA, Harry Trumam, apresentou uma proposta de criação de três Estados alemães: Sul, com capital em Viena; o do Norte, cuja capital seria Berlim; e o do Oeste que abarcaria as regiões do Ruhr e do Sarre.

Mais uma vez Stáline rechaçou estes planos. A delegaçao soviética manteve-se firme na defesa de que os interesses da segurança e da independência dos povos exigiam uma profunda e ampla democratização da Alemanha e não o seu regresso aos tempos da dispersão política. Graças à posição soviética ficou assente em definitivo que no pós-guerra a Alemanha deveria ser considerada como um todo único económico.

In A grande Guerra Pátria da União Soviética, em castelhano, Editorial Progresso, 1975

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Uma «notícia» (???!!!...) que é um caso de estudo

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Esta notícia do Jornal das 8 da TVI do dia 13 de Agosto de 2011, sobre o aniversário da construção do chamado Muro de Berlim (a partir do minuto 46) merece ser vista e analisada. Pelas mentiras que contém. Pelo que não diz. Pela linguagem.

  • O muro não dividia dois estados: a RFA (República Federal Alemã) da RDA (República Democrática Alemã).

  • Dividia a cidade de Berlim (o que, convenhamos, não é bem a mesma coisa...), capital da RDA, bem no interior deste país, como se pode ver pelo mapa.

  • Na parte oeste da cidade, Berlim Ocidental, estavam presentes Forças Armadas dos EUA, do Reino Unido e da França.
  • Berlim Ocidental tinha, à luz do direito internacional, um estatuto especial. Era uma entidade jurídica própria: nem pertencia à RFA (cuja capital era Bona), nem à RDA.

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C-I-N-Q-U-E-N-T-A anos depois dos acontecimentos é eslarecedor verificar que a linguagem da chamada guerra-fria não desapareceu.

E a propósito: quantos espectadores da TVI sabem que a Alemanha existe como estado porque os dirigentes da União Soviética se opuseram de uma forma inflexível às propostas dos EUA, do Reino Unido e da França durante a II Guerra Mundial, visando o seu desmembramento? Mas isso será motivo para um outro post...

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