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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

A Ilha Esmeralda permanece nas grilhetas

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Para aqueles que não pretendem ser económicos com a verdade, vamos examinar alguns números:

  • Número de pessoas empregadas: Reduziu-se em 12,8% desde Janeiro/2008

  • Pessoas desempregadas: Subiu de 107 mil em Janeiro/2008 para 296.300 hoje

  • Taxa anualizada de crescimento interno: -1,2%

  • Emigração líquida: 33 mil por ano

  • Défice do governo em proporção ao PIB: 7,3%

  • Dívida pública: 121% do PIB em 2013, uma subida em relação aos 91,1% em 2010 e 105% em 2011

  • Dívida das familias: 200% do PIB

  • Valor dos activos que suportam a dívida das familias: -56% desde o começo da crise

  • Hipotecas em atraso há mais de seis meses: 17% de todas as hipotecas

Como pode alguém afirmar que esta economia constitui uma "história de êxito" e um motivo para celebrar o fim da espiral deflacionária da dívida?

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Queremos ser como a Irlanda???!!!

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Êxitos da Irlanda:

  • Desemprego – Em 2007, 4,7%. Em 2012 – oficial: 14,8%, com emigração massiva.

  • Investimento (FBCF) - Em 2007 – 46,7 mil M€; 2012 – 19 9 mil M€ (41,9% de 2007) (preços constantes)

  • PIB - Em 2007 – 156,9 mil M€; 2012 – 133,4 mil M€. (menos 15%) (preços constantes)

  • RN – Em 2007 – 144,2 mil M€; 2012 – 113,4 mil M€ (preços correntes). Em termos constantes a queda será de cerca de 40%. Resultado das políticas de deflação fiscal e livre circulação de capitais, que o governo de cá quer acelerar para “atrair capitais”.

  • Dívida pública - Em 2007 – 47,2 mil M€; 2012 – 191 mil M€. Sempre a crescer, com a AMECO a prever para 2014 – 207,4 mil M€.
  • RN/capita - Em 2007 – 36,9 mil €; 2012 – 28,1 mil € (preços correntes).
  • Ah! Mas a balança de bens e serviços, passou de um excedente 17,1 mil M € em 2007; para 39,5 mil M € em 2012.

Base de dados AMECO (Comissão Europeia)

Os resultados estão à vista e o sucesso é para a especulação e as transnacionais que fazem da Irlanda entreposto, com empobrecimento acelerado da população.

Este o futuro que o governo quer vender aos portugueses...

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A Crise do Sistema Capitalista: os números de Portugal (10)

  • Portugal registou a segunda maior descida da produção industrial na União Europeia, caindo 12 por cento em Setembro, em comparação com o mês anterior.

  • De acordo com dados do Eurostat divulgados dia 14, na Zona Euro, este índice caiu 2,5 por cento, contra 2,3 por cento no conjunto dos 27 estados-membros.

  • As maiores quedas foram registadas na Irlanda (-12,6%), em Portugal (-12%) e na Grécia (-4,4%), enquanto os maiores crescimentos foram observados na Estónia (2%) e na Eslováquia (1,4%).

  • Comparando com Setembro de 2011, a produção industrial recuou 2,3 por cento nos 17 países do euro e 2,7 por cento na União a 27.

  • Neste período Portugal registou a segunda maior quebra (-8,8%), apenas superada pela Irlanda (-12,8), enquanto na Eslováquia (13%) e na Estónia (8,3%) tiveram os maiores crescimentos.

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Aumenta a dívida pública - em termos absolutos e em termos relativos

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Oferta do blog Renascer

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  • Entre o primeiro e o segundo trimestre do ano, a dívida pública portuguesa aumentou de 112 para os 117,5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) sendo já a terceira mais elevada da União Europeia, segundo dados divulgados, dia 24, pelo Eurostat.

  • Portugal também registou a terceira maior subida entre o primeiro e o segundo trimestres do ano (5,5 pontos percentuais), apenas atrás de Grécia (13,4) e Chipre (8,3).

  • Comparativamente ao segundo trimestre do ano passado, a dívida pública portuguesa aumentou 10,8 pontos (era então de 106,7%), o que representa a segunda maior subida, apenas superada por Chipre (mais 16,5).

  • Na zona euro, em média, a dívida pública subiu de 88,2 para 90 por cento do PIB, passando, no conjunto da União Europeia, de 83,5 para 84,9 por cento.

  • Os números agora divulgados mostram que as maiores dívidas públicas pertencem a Grécia (150,3%), Itália (126,1%), Portugal (117,5%) e Irlanda (111,5%), enquanto as menores são as da Estónia (7,3%), Bulgária (16,5%) e Luxemburgo (20,9%).

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Afinal o dinheiro não desapareceu... (1)

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  • Os juros da dívida pública em 3 anos deram um lucro de 3.828 milhões de euros aos bancos nacionais.

  • Segundo o Banco de Portugal, só no período 2008-2011 foram transferidos para o exterior 74.942 milhões de euros, cerca de 43,6% do PIB.

  • Na Grécia 600 mil milhões de euros (quase o dobro da dívida publica da Grécia) estão depositados por capitalistas gregos só em bancos da Suíça!

 Afinal o dinheiro não desapareceu! Bem me parecia...

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Banca sugou 1,6 biliões (1 608 000 000 000 euros)

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Os bancos da Irlanda, Reino Unido e Alemanha receberam 58 por cento do total de apoios concedidos pelos estados da União Europeia ao sector financeiro entre 2008 e 2010. Neste período, os estados destinaram à banca um montante de 1,608 biliões de euros (13% do PIB).

No caso da Irlanda, as ajudas corresponderam a 25 por cento do PIB, no Reino Unido a 18 por cento e na Alemanha a 15 por cento do PIB, segundo dados divulgados, dia 1, pelo comissário europeu da Concorrência, Joaquín Almunia (El País, 02.12), que não apresentou números relativos aos países do Sul.

Estes meios astronómicos colocados ao dispor da banca contrastam com os escassos recursos orientados para a economia real, os quais, segundo a mesma fonte, caíram para 11 700 milhões de euros, isto é, 50 por cento menos do que em 2009.

Jovens pagam o preço mais alto

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O preço mais alto da crise está a ser pago pelos jovens da União Europeia e de outros países desenvolvidos, afirma a Organização Internacional do Trabalho (OIT) num estudo relativo a 2010.

De acordo com o documento divulgado dia 19, os números absolutos e taxas de desemprego entre os jovens atingiram os valores mais elevados desde que começaram a ser registados a nível internacional, em 1991.

No final de 2010, salienta o estudo intitulado «Tendências Globais de Emprego para os Jovens», havia 75,1 milhões de jovens em todo o mundo com dificuldades em encontrar emprego, mais 4,6 milhões do que em 2007.

Ler Texto Integral

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Sempre mais!

    O momento que vivemos é de enorme complexidade e violência contra os trabalhadores e os povos. Emerso nas suas próprias contradições e limites, o capitalismo age como um elefante numa loja de porcelanas.

Seiscentos biliões (milhões de milhões) de dólares em «derivados financeiros», tal é o valor que causa receios à banca americana e que justifica toda a pressão que os EUA e o FMI estão a fazer para que, no Conselho Europeu de 23 de Outubro, a União Europeia encontre uma solução rápida para a dívida grega e a chamada recapitalização dos bancos. É que 81,13 por cento dos 750 biliões de dólares que constituem a dívida dos EUA provêm dos «derivados financeiros». O risco de um «incumprimento» da Grécia, de Portugal e da Irlanda pode ter efeitos imediatos na banca alemã e francesa e por arrastamento nos maiores bancos americanos e em todo o sistema financeiro mundial. Quatro bancos americanos (JPMorgan Chase, Citigroup, Bank of América e Goldman Sachs) concentram 95,9 por cento dos «derivados financeiros». Este valor astronómico equivale a dez vezes o total do PIB mundial ou a mais de 40 vezes o PIB dos EUA (Cubadebate/Blog Salmón).

(sublinhados meus)

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