Histórica fuga de Caxias evocada no Museu do Caramulo
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Histórica fuga de Caxias evocada no Museu do Caramulo
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Histórica fuga de Caxias evocada no Museu do Caramulo
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No dia 4 de Dezembro de 1961, oito destacados militantes comunistas evadiram-se do Reduto Norte da prisão de Caxias num carro blindado, perante o olhar impotente dos carcereiros.
Vídeo: Hino de Caxias - canção composta pelos presos de Caxias
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No dia 4 de Dezembro de 1961, oito destacados militantes comunistas evadiram-se do Reduto Norte da prisão de Caxias num carro blindado, perante o olhar impotente dos carcereiros.
Vídeo: Hino de Caxias - canção composta pelos presos de Caxias
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«Diz-lhes que não falarei nem que me matem»
12 a 22 de Abril - Teatro Carlos Alberto, Porto
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Há mais de 25 anos, a 30 de Junho de 1986, José Goulão escrevia na conclusão do seu livro «O Labirinto da Conspiração - P2, MÁFIA, OPUS DEI»:
«Seitas secretas atacam a Ocidente. Pela calada; mascaradas; subvertendo ideais e conceitos enraizados. Utilizando em proveito de muito poucos a generosidade e a boa-fé de milhões.
(...) O sistema transnacional de subversão está activo. Nas seitas secretas os patrões, os meios e os fins são idênticos. Só mudam os nomes e, por vezes, o estilo de actuação. (...) Os nomes comuns, as ligações, surgem a cada passo. Os ciclos conspirativos abrem-se e fecham-se no nosso dia-a-dia sem que sintamos a sua presença. E à nossa volta sucedem-se os factos surpreendentes, chocantes, inesperados, absurdos, sem que os consigamos explicar à luz dos meios de análise comuns.
Há uma sociedade secreta que condiciona a nossa vida. Não é sobrenatural; é apenas profundamente clandestina. O alerta é: a explicação de muitas situações surpreendentes e aparentemente inexplicáveis que ocorrem no nosso meio político e social pode ser encontrada nos compromissos secretos estabelecidos à sombra da interligação de seitas clandestinas que afirmam «não fazer política» ou que o seu reino «não é deste mundo». Há sempre muito que ler nas entrelinhas da política dominante a Ocidente.
Enquanto as seitas secretas actuarem incólumes, impunes, usufruindo de uma clandestinidade tolerada e até encorajada pelas classes dominantes, subservientes a interesse políticos e económicos transnacionais, continuaremos a viver em regime de liberdade vigiada e condicionada pelos inimigos da liberdade».
(sublinhados meus)
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Palavras mais actuais que nunca. Palavras que ajudam a explicar o porquê de certos políticos, analistas, comentadores e jornalistas procurarem desvalorizar e até ridicularizar os recentes acontecimentos em torno da maçonaria e dos serviços secretos no nosso país.
As questões de fundo só muito raramente foram afloradas:
A total incapacidade da Assembleia da República em fiscalizar os serviços secretos, com todas as consequências que daí decorrem. Em democracia, só podem existir secretas com uma fiscalização eficaz. Não existindo esta, ficam em roda livre - com a cumplicidade do Parlamento, como salientava o editorial do jornal «Público» (ver também AQUI) de 4 de Janeiro.
Muitos ex-PIDEs e ex-bufos foram chamados pelo regime democrático a integrar serviços da República onde poderiam aplicar as suas conhecidas “competências”. Quem promoveu? Quem fiscalizou? Quais as consequências?
É sabido que os relatórios elaborados por esses serviços eram (e são) remetidos diária, semanal e mensalmente a quem nos governa. É sabido que aí voltou a surgir o conceito de «inimigo interno». Do que se tratava (trata?)? De comunistas e seus aliados, sindicatos, associações de estudantes, comissões de trabalhadores, organizações sociais as mais diversas. Explicitamente referidos como tal.
É sabido que, sublinhe-se, participar, ou ter participado, nas actividades das citadas organizações era (ainda é?) condição sine qua non para ser excluído dos processos de candidatura a funcionário destes serviços.
E não consta que qualquer governante tenha mandado corrigir estas situações. Nem que o Conselho de Fiscalização do Serviço de Informações tenha detectado estas «anomalias». E muito menos que tenha proposto a sua correcção.
E, já agora, o que andam a fazer no meio das manifestações agentes policiais com comportamentos PROVOCADORES, VIOLENTOS, DE INCITAÇÃO AO CONFRONTO?
A total incapacidade da Assembleia da República em fiscalizar os serviços secretos é uma vergonha e um perigo para a democracia!
O Presidente da República, no âmbito das suas competências, não tem nada a dizer?
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Artista militante e militante revolucionário
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Os mais recentes acontecimentos em torno dos serviços de informações da república portuguesa mais parecem cenas tiradas de um (mau) filme de espionagem. Parecem mas não são.
É sabido que passado poucos anos do 25 de Abril de 1974 muitos ex-PIDE e ex-bufos foram chamados pelo regime democrático a integrar serviços da República onde poderiam aplicar as suas conhecidas «competências». É sabido que os relatórios elaborados por esses serviços eram (e são) remetidos diária, semanal e mensalmente a quem nos governa. É sabido que aí voltou a surgir o conceito de «inimigo interno». Do que se tratava (trata?)? De comunistas e seus aliados, sindicatos, associações de estudantes, comissões de trabalhadores, organizações sociais as mais diversas. Explicitamente referidos como tal. É sabido que, sublinhe-se, participar, ou ter participado, nas actividades das citadas organizações era (é?) condição sine qua non para ser excluído dos processos de candidatura a funcionário destes serviços.
E não consta que qualquer governante tenha mandado corrigir estas situações. Nem que o Conselho de Fiscalização do Serviço de Informações tenha detectado estas «anomalias». E muito menos que tenha proposto a sua correcção.
Noutra área ficámos a saber que o «patriótico» grupo das empresas do PSI 20 sedia na Holanda (ao que parece com uma única excepção) e nos paraísos fiscais as empresas gestoras das suas participações sociais e outras, para não pagar impostos. Estamos todos mais esclarecidos sobre o entendimento que os principais grupos económicos e financeiros têm do tão propalado conceito «sacrifícios para todos».
Os últimos dados do INE sobre a economia portuguesa parecem saídos dum filme de terror. Mas não são. São sim a prova provada como estas políticas, e este sistema, não resolvem nenhum dos grandes problemas nacionais, antes os agravam.
No primeiro semestre do ano assistimos a quebras históricas em termos homólogos no consumo público -4,5%, no consumo privado -3,4% e no investimento -12,5%. Estimativas apontam para uma quebra em Portugal do PIB de -2,2% em 2011 e de -1,8% em 2012.
Mais de 3000 empresas encerraram desde o início do ano. Portugal regista hoje níveis de investimento e produção industrial idênticos aos de 1996. A produção do sector agrícola e do sector da construção é hoje inferior à produção registada em 1995. Estamos perante um processo de declínio económico e de acelerada destruição do nosso aparelho produtivo. O país deu um salto atrás de 15 anos!
Na saúde temos um ministro, Paulo Macedo que sabe como acabar com o défice. E disse-o preto no branco em 2010: combata-se a fraude fiscal e a economia paralela clandestina e o dinheiro (diversos estudos apontam para cerca de 16 mil milhões de euros/ano, ou 10% do PIB) aparecerá. Disse-o mas não o faz.
Este ministro afirma, sem ponta de vergonha, que o Governo vai cortar mais de 1000 milhões de euros no orçamento da saúde e que consegue fazer o mesmo e garantir a mesma qualidade no Serviço Nacional de Saúde. Como é óbvio não só não consegue, como põe em causa o acesso aos cuidados de saúde a milhões de portugueses.
Reduzir o valor da vida humana a um número é um crime. Sejamos claros e frontais: estas políticas na saúde vão-se traduzir, inevitavelmente, em MORTES.
Como criminosas e execráveis são as propostas que alguns trogloditas apresentaram de fornecer medicamentos fora de prazo aos «pobrezinhos». E de dispensar a fiscalização das condições de higiene e saúde da alimentação em lares e creches.
O dono deste jornal discorda do aumento dos impostos, diz que prometer e não cumprir é «pecado» e acha que o Governo está «a brincar com o fogo», avisando que as mais recentes decisões políticas podem ter consequências sociais desastrosas: «Quando o povo tem fome, tem o direito de roubar». Isto dizia Belmiro de Azevedo em Maio de 2010. E em Setembro de 2011?...
A questão central que hoje se coloca aos portugueses é a da rejeição do pacto das troikas, esse verdadeiro programa de agressão e submissão. O povo português tem direito a ser dono do seu próprio destino.
Especialista em Sistemas de Comunicação e Informação
In jornal "Público" - Edição de 16 de Setembro de 2011
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Nesta terceira e última parte do seu trabalho dedicado à rede Gládio em Portugal, Daniele Ganser (ver também AQUI e AQUI), recorda-nos que a sua existência nunca foi objecto de investigação pelas autoridades portuguesas. Contudo, os factos e declarações recolhidos pelo historiador suíço revelam uma intensa actividade da Aginter Press, que teve sede em Lisboa.
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A rede Gládio, criada pela NATO e financiada pela CIA, dispôs de uma base eficaz em Portugal. O historiador suíço, Daniele Ganser (ver também AQUI), baseando-se em investigações feitas em Itália, explica a sua estreita colaboração com o fascismo português e com a sua polícia secreta – a PIDE.
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