A estrela mais linda, hein? Tá no Gantois E o sol mais brilhante, hein? Tá no Gantois A beleza do mundo, hein? Tá no Gantois E a mão da doçura, hein? Tá no Gantois O consolo da gente, ai Tá no Gantois E a Oxum mais bonita, hein? Tá no Gantois
Olorum quem mandou essa filha de Oxum Tomar conta da gente e de tudo cuidar Olorum quem mandou ê ô, ora iê iê ô Ê ô, ora iê iê ô
Olorun: «Na Mitologia Yoruba, e no Culto de Ifá é chamado Olódùmarè ou Olorun, nas religiões afro-brasileiras é chamado de Olorum, é o Dono do Orun céu e Criador do Orun e do Aiye, o céu e a terra. É associado fortemente com a cor branca, e controla tudo. É o Deus Pai Criador de tudo e de todos. Embora reconhecido e louvado como Único e Soberano, não existe templo individual para Ele. De acordo com um dos mitos da criação yoruba, ele delegou os poderes de criação do Aiye para seu primeiro e mais velho filho Orisanla ou Obatalá»
Mitologia Yoruba: «A mitologia dos iorubás engloba toda a visão de mundo e as religiões dos iorubás, tanto na África (principalmente na Nigéria e na República do Benin) quanto no Novo Mundo, onde influenciou ou deu nascimento várias religiões, tais como a Santería em Cuba e o Candomblé no Brasilem acréscimo ao transplante das religiões trazidas da terra natal. A mitologia Iorubá é definida por Itans de Ifá.»
Fortaleza de São João Baptista de Ajudá: «A Fortaleza de São João Baptista de Ajudá, também conhecida como Feitoria de Ajudá ou simplesmente Ajudá, localiza-se na cidade de Uidá, na costa ocidental africana, atual República de Benin. (...) As costas da Mina e a da Guiné foram percorridas por navegadores portugueses desde o século XV, que, com o tempo, aí passaram a desenvolver importante comércio, principalmente de escravos africanos. É desse periodo que data a ascensão do antigo reino de Daomé e a importância de sua capital, Abomei (ou Abomé)».
Están as nubes chorando Por un amor que morreu Están as ruas molladas De tanto como chovéu
Lela, Lela Lelina por quen eu morro Quero mirarme Nas meninas dos teus ollos
Non me deixes E ten compasión de min Sen ti non podo Sen ti non podo vivir
Dame alento das tuas palabras Dame celme do teu corazón Dame lume das tuas miradas Dame vida co teu dulce amor Alfonso R. Castelao / Popular Galego (adapt. Carlos Núñez)
Starry starry night, paint your palette blue and grey Look out on a summer's day with eyes that know the darkness in my soul Shadows on the hills, sketch the trees and the daffodils Catch the breeze and the winter chills, in colors on the snowy linen land
Now I understand what you tried to say to me How you suffered for you sanity How you tried to set them free They would not listen they did not know how, perhaps they'll listen now
Starry starry night, flaming flowers that brightly blaze Swirling clouds in violet haze reflect in Vincent's eyes of china blue Colors changing hue, morning fields of amber grain Weathered faces lined in pain are soothed beneath the artist's loving hand
Now I understand what you tried to say to me How you suffered for you sanity How you tried to set them free They would not listen they did not know how, perhaps they'll listen now
For they could not love you, but still your love was true And when no hope was left in sight, on that starry starry night You took your life as lovers often do, But I could have told you, Vincent, This world was never meant for one as beautiful as you Starry, starry night, portraits hung in empty halls Frameless heads on nameless walls with eyes that watch the world and can't forget. Like the stranger that you've met, the ragged man in ragged clothes The silver thorn of bloody rose, lie crushed and broken on the virgin snow
Now I think I know what you tried to say to me How you suffered for you sanity How you tried to set them free They would not listen they're not listening still Perhaps they never will.
Fiel a um velho hábito, José Luís Tinoco, nascido há 74 anos em Leiria (27 de Dezembro de 1932), continua a deitar-se muito de madrugada e a levantar-se muito de tarde - mas sempre a muito boas horas. Arquitecto, pintor, ilustrador, cartoonista, músico e letrista, é um autor multifacetado com uma característica muito própria: em tudo o que se mete sai qualidade.
"Nasci num meio musical, mas a arquitectura e a pintura também estavam muito presentes na minha família" - começou por dizer à "Autores". Assim, foi com naturalidade que estudou arquitectura, começando no Porto, na ESBAP e acabando o curso sem sobressaltos já em Lisboa, na ESBAL.
Na capital, foi elemento activo do movimento de renovação da arquitectura portuguesa, tendo sido nomeado na década de 50 para um Prémio Valmor que nesse ano (não se lembra exactamente qual), por motivos que ainda hoje ignora, não foi atribuído. "Não me perguntem porquê, pois eu sei muito pouca coisa sobre mim próprio" - alertou sorridente.
Do que se lembra bem é que montou o seu ateliê e assim foi continuando até que as coisas começaram a correr mal na arquitectura. "Quando tive que abandonar a arquitectura, zangado com ela, virei-me para a pintura a tempo inteiro, fazendo também ilustrações e cartoons, actividades que sempre havia praticado nos meus tempos livres, devagarinho mas com paixão..." - recordou.
E a verdade é que José Luís Tinoco, alma de artista, dedicou-se, com êxito, à pintura, à ilustração, a figurinos para bailado e ao design e artes gráficas (capas de livros e discos; colaboração assídua com os Correios de Portugal traduzida em mais de uma centena e meia de selos). E até fez um filme de animação e adaptou ao cinema ao livro de Dinis Machado "O que diz Molero"...
Como pintor expôs pela primeira vez em 1956. E até hoje tem participado em numerosas exposições colectivas e individuais. Das primeiras, destaca a II Exposição de Artes Plásticas da Gulbenkian e as Bienais dos Açores, Leiria e Óbidos, onde participou por convite; das segundas, salienta as que efectuou na Gulbenkian em 1986, no Palácio Galveias em 1988 (exposição antológica, repetida na Galeria 57 em Leiria) e no Palácio Nacional da Ajuda. A última que fez terminou no passado dia 4 de Março, em Sintra.
Por outro lado, pouco depois de Abril, lançou as bases, para a Secretaria de Estado da Cultura, do Levantamento da Arte Portuguesa Contemporânea (dos anos 40 aos anos 70), que dirigiu durante dois anos. "Sabe, nesse período assistia, arrepiado, à saída para o estrangeiro, em catadupa, de obras de pintura portuguesas. Era uma verdadeira hemorragia. Senti então que era preciso fazer um alerta: aquelas obras estavam a perder-se! Fiz uma proposta à SEC, estabeleci uma metodologia, constituí uma equipa que dirigi durante dois anos, e foi uma tarefa exaltante: mil e muitos slides com reprodução de obras que estavam espalhadas por casas de coleccionadores, ateliês de artistas, galeristas, instituições várias. Apaixonei-me por aquela tarefa - mas acabou. Era para ser continuada pela SEC, mas ao que sei nunca mais se fez nada. Uma pena" - concluiu.
Dos que morreram sem saber porquê Dos que teimaram em silêncio e frio Da força nascida do medo Da raiva à solta manhã cedo Fazem-se as margens do meu rio.
Das cicatrizes do meu chão antigo E da memória do meu sangue em fogo Da escuridão a abrir em cor De braço dado e a arma flor Fazem-se as margens do meu povo
Canta-se a gente que a si mesma se descobre E acordem luzes arraiais Canta-se a terra que a si mesma se devolve Que o canto assim nunca é demais
Em cada veia o sangue espera a vez Em cada fala se persegue o dia E assim se aprendem as marés Assim se cresce e ganha pé Rompe a canção que não havia
Acordem luzes nos umbrais que a tarde cega Acordem vozes, arraiais Cantem despertos na manhã que a noite entrega Que o canto assim nunca é demais
Cantem marés por essas praias de sargaços Acordem vozes, arraiais Corram descalços rente ao cais, abram abraços Que o canto assim nunca é demais O canto assim nunca é demais
Oh my name it is nothin' My age it means less The country I come from Is called the Midwest I's taught and brought up there The laws to abide And that land that I live in Has God on its side.
Oh the history books tell it They tell it so well The cavalries charged The Indians fell The cavalries charged The Indians died Oh the country was young With God on its side.
Oh the Spanish-American War had its day And the Civil War too Was soon laid away And the names of the heroes I's made to memorize With guns in their hands And God on their side.
Oh the First World War, boys It came and it went The reason for fighting I never did get But I learned to accept it Accept it with pride For you don't count the dead When God's on your side.
In a many dark hour I've been thinkin' about this That Jesus Christ Was betrayed by a kiss But I can't think for you You'll have to decide Whether Judas Iscariot Had God on his side.
So now as I'm leavin' I'm weary as Hell The confusion I'm feelin' Ain't no tongue can tell The words fill my head And fall to the floor And if God's on our side He'll stop the next war.
A morte saiu à rua num dia assim Naquele lugar sem nome para qualquer fim Uma gota rubra sobre a calçada cai E um rio de sangue de um peito aberto sai
O vento que dá nas canas do canavial E a foice duma ceifeira de Portugal E o som da bigorna como um clarim do céu Vão dizendo em toda a parte o Pintor morreu
Teu sangue, Pintor, reclama outra morte igual Só olho por olho e dente por dente vale À lei assassina, à morte que te matou Teu corpo pertence à terra que te abraçou
Aqui te afirmamos dente por dente assim Que um dia rirá melhor quem rirá por fim Na curva da estrada à covas feitas no chão E em todas florirão rosas de uma nação