Prince Don Fabrizio Salina: What are you afraid of? There's no one else here but us, the wind, the dogs.
Don Francisco Ciccio Tumeo: Excuse me, Excellency, but that question is useless. You know that everyone in Donnafugata voted, voted 'yes'. They said you, yourself, advised those who couldn't decide to vote like that.
Don Francisco Ciccio Tumeo: [walks up to the Prince, and then walks away] No, Excellency! I voted absolutely 'no'! No, I swear I voted 'no'! I know, Excellency, I know what you told me: necessity, unity and opportunity, Excellency. And you might be right, afterall. Politics I know nothing about, I leave that to all the others. But Ciccio Tumeo cannot be walked on! An obscure artist... poor and miserable, with holes in his pants, maybe. But benefits he's received, I promise you, he'll never forget! As you know, Excellency, it was Queen Isabella, of Spain, who was Dutchess of Calabria then, who made me study, and allowed me to be who I wanted: Organist of the Mother Church, honored by the benevolence of Your Excellency, and be a respected citizen. The years we were in terrible need, when my poor mother sent a petition up to her court, the money arrived to help us, sure as death every month! And if, today, these holy Kings and lovely Queens, were looking down from Heaven... what would they say? Would they feel that Don Ciccio Tumeo betrayed them? No, Excellency, no! Fortunately they know the truth in paradise.
O Comité Central do PCP, na sua reunião de 29 e 30 de Junho, analisou aspectos da situação política nacional, em particular o agravamento da situação económica e social e a ofensiva do Governo PS dirigido por José Sócrates contra os direitos dos trabalhadores, bem como o desenvolvimento da luta de massas e de oposição à política de direita; apreciou o significado da vitória do Não no referendo sobre o Tratado de Lisboa realizado na Irlanda; avaliou a concretização do conjunto de orientações e linhas de trabalho com vista ao reforço da organização do Partido e à intervenção e iniciativa políticas. O Comité Central do PCP procedeu ainda a uma apreciação à primeira fase do debate preparatório do XVIII Congresso, definiu as orientações para o prosseguimento dos trabalhos preparatórios do Congresso e aprovou o Regulamento da sua fase preparatória.
Presidente polaco recusa assinar Tratado de LisboaTSF Online O presidente polaco recusou assinar o Tratado de Lisboa. Em declarações a um jornal polaco, Lech Kaczynski justificou a sua decisão pelo facto de este ...
VARSÓVIA - O presidente polonês, Lech Kaczynski, afirmou que o Tratado de Lisboa já "não faz sentido" depois do "não" irlandês, em entrevista publicada ...
VARSÓVIA (AFP) — O presidente polonês, Lech Kaczynski, anunciou que não assinará o tratado europeu de Lisboa, avaliando que o mesmo "não tem sentido", ...
UE : Presidente polaco recusa assinar Tratado de LisboaJornal de Notícias Varsóvia, 01 Jul (Lusa) - O presidente polaco, Lech Kaczynski, anunciou que não assinará o Tratado de Lisboa, sustentando que ele está agora "sem ...
Polónia diz que não assina Tratado de LisboaRádio Clube A Polónia não vai assinar o Tratado de Lisboa, depois da ratificação ter sido feita pelo Parlamento polaco. Em entrevista a um jornal, o presidente Lech ...
"Cavaco Silva espera que a Irlanda volte a referendar o Tratado de Lisboa e que a Igreja Católica ajude a reverter o «não» dos irlandeses".
Artigo 7.º (Relações internacionais)
1. Portugal rege-se nas relações internacionais pelos princípios da independência nacional, do respeito dos direitos do homem, dos direitos dos povos, da igualdade entre os Estados, da solução pacífica dos conflitos internacionais, da não ingerência nos assuntos internos dos outros Estados e da cooperação com todos os outros povos para a emancipação e o progresso da humanidade.
O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, conhece a Constituição da República que jurou defender e respeitar?
Adenda às 19h20m:
Artigo 127.º (Posse e juramento)
(...)
3. No acto de posse o Presidente da República eleito prestará a seguinte declaração de compromisso: Juro por minha honra desempenhar fielmente as funções em que fico investido e defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa.
O Tratado de Lisboa acabou. A vitória do NÃO na Irlanda mandou para o caixote do lixo da história um projecto de Tratado que era uma autêntica burla política, por tentar ressuscitar a dita constituição europeia que os povos da França e da Holanda já tinham rejeitado. A vitória do Não reveste-se de uma enorme importância e alcance político. Este resultado constitui uma significativa derrota imposta pelo povo irlandês aos projectos de aprofundamento do neoliberalismo, do federalismo e do militarismo que os líderes das potências europeias e dos grupos económicos e financeiros teimam em prosseguir. Um resultado tão mais significativo quanto a intensa campanha dos principais líderes da União Europeia, que numa linha de ingerência, pressões e chantagens sobre o povo irlandês, tudo fizeram para condicionar o resultado do referendo. Um resultado que põe em evidência, de forma clara, as razões do receio que levaram os principais responsáveis pela elaboração do Tratado a impedir na generalidade dos países a realização de referendos nacionais sobre o projecto do novo Tratado Europeu. Os que agora cinicamente invocam que a “Europa”não pode ficar refém de três milhões de irlandeses, iludem deliberadamente o facto de terem impedido que muitos milhões de outros europeus pudessem ter tido voz para se opor a este Tratado e aos seus objectivos. Mas a vitória do Não constitui também uma significativa derrota dos que, como PS e PSD, no nosso país tudo fizeram, ao contrário do que haviam prometido, para retirar aos portugueses o direito de se pronunciarem. O resultado do referendo põe assim em evidência as verdadeiras razões que levaram PS e PSD a evitar o debate sobre o real conteúdo e objectivos do Tratado e a refugiarem-se na sua ratificação parlamentar. A vitória do Não é, assim, uma derrota do Governo do PS/Sócrates e de todos quantos insistiram em atrelar o nosso país a um Tratado, que ao sabor dos interesses das grandes potências e do capital transnacional, prejudicava o país e a sua soberania. O PCP saúda com particular alegria um resultado que contribui para travar uma caminhada muito perigosa das grandes potências europeias, com destaque para a Alemanha e a França que, através deste projecto de Tratado, tentavam lançar as bases de um super-Estado, para reforçar os mecanismos de intervenção imperialista em estreita colaboração com a NATO. O PCP chama desde já a atenção para as manobras dos que, à semelhança do que sucedeu com a rejeição popular na França e na Holanda, pretendem manter a ratificação de um Tratado que está juridicamente morto, procurando agora remeter para a Irlanda uma leitura política que é obrigatoriamente de dimensão europeia. O que este resultado impõe é a imediata suspensão dos processos de ratificação em curso. Saudamos o povo da Irlanda que soube resistir à forte pressão, por ser o único referendo nesta fase de ratificação e o importante contributo dado com a sua participação à luta em defesa dos direitos dos trabalhadores, para travar as decisões graves do Tribunal de Justiça Europeu contra os direitos à negociação colectiva, à greve e à igualdade de salários. Com esta vitória criaram-se melhores condições para travar a ofensiva contra os direitos sociais e laborais, para conseguir novas vitórias na luta contra propostas muito graves que estão em debate, com destaque para a directiva do retorno e da vergonha sobre os imigrantes, a directiva de prolongamento do tempo de trabalho até às 65 horas semanais, as directivas sobre liberalizações de serviços públicos e outros sectores fundamentais ao desenvolvimento. O PCP reafirma o seu empenhamento na luta por uma outra Europa empenhada na solidariedade, na justiça social, na cooperação entre os povos e países, no respeito pelo princípio de Estados soberanos e iguais em direitos, no desenvolvimento e progresso social, na paz.
(sublinhados meus)
In Declaração de Ilda Figueiredo, deputada no Parlamento Europeu
Todos os dramas da precariedade, do desemprego, do trabalho sem direitos conhecerão uma nova e mais grave dimensão com a concretização da flexigurança, no plano europeu e no plano nacional.
Com o Tratado de Lisboa, é a liberdade de empresa a sobrepor-se à liberdade dos trabalhadores de se organizarem, defenderem os seus salários e os seus direitos conquistados.
A ofensiva neoliberal da Estratégia de Lisboa está ainda longe de concretizar todos os objectivos da sua agenda e que desde o seu lançamento no principio da década insistentemente vem perseguindo.