Solidariedade com os comunistas e as forças democráticas ucranianas
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As notícias que chegam da Ucrânia confirmam o acerto da avaliação do PCP sobre os acontecimentos que conduziram ao golpe de Estado de 21-22 de Fevereiro e evidenciam um quadro de constante e crescente repressão e violação das liberdades e direitos civis fundamentais, resultante desse golpe, fomentado e patrocinado pelos EUA, UE e NATO, com a participação determinante de forças ucranianas de assumido cariz fascista e neonazi.
Neste plano, assinala-se a extraordinária gravidade da campanha protagonizada pelo poder ilegítimo contra as forças democráticas, em particular contra o Partido Comunista da Ucrânia (PCU). Registando inúmeros actos de intimidação e violência – incluindo agressões físicas e o assassinato brutal de dirigentes e militantes comunistas – esta campanha tem como objectivo declarado a ilegalização do PCU.
Simultaneamente, deve sublinhar-se que o lançamento pelo governo de Kiev da criminosa operação militar que há mais de três meses assola a região ucraniana do Donbass – operação em que participam activamente batalhões neofascistas enquadrados no comando militar e operacional de Kiev - tem já um saldo de muitos milhares de vítimas civis e refugiados. Esta campanha militar é expressão da natureza anti-democrática e profundamente reaccionária do actual poder golpista e fantoche de Kiev. É igualmente reveladora das ameaças e sérios perigos para a paz e a segurança internacionais que advêm da aposta dos círculos mais agressivos do imperialismo na política do intervencionismo e da guerra. Ganham acrescido fundamento as inquietações quanto ao caminhar para um conflito militar de grandes proporções, envolvendo as principais potências nucleares do planeta, com evidentes consequências dramáticas para a Humanidade.
Nestas circunstâncias, o PCP:
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