A EDP fechou 2015 com lucros atribuíveis aos accionistas de 913 milhões de euros, propondo-se pagar um dividendo de 0,185 euros por acção.
Este valor fica um pouco abaixo do registado em 2014, ano em que a eléctrica distribuiu 1040 milhões de euros em lucros.
Todavia, os resultados antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) aumentaram oito por cento face ao exercício anterior, atingindo os 3924 milhões de euros, segundo os dados divulgados dia 3.
No ano passado, o investimento global do grupo foi de 1700 milhões de euros, dos quais 700 milhões em Portugal. A EDP terminou 2015 com uma dívida líquida de 17 400 milhões de euros.
Ah, é verdade! A administração da EDP insiste em que está a facturar os consumudores «abaixo do preço de custo» (coitadinhos!!!)...
É caso para dizer: o que seria se facturasse «acima do preço de custo»...
. As problemáticas que são propostas pelas sondagens de opinião são subordinadas a interesses políticos, e isso orienta muito fortemente tanto o significado das respostas como o significado que é dado à publicação dos resultados. A sondagem de opinião é, no momento actual, um instrumento de acção política; a sua função mais importante talvez seja a de impor a ilusão de que existe uma opinião pública como somatório puramente aditivo de opiniões individuais; a de impor a ideia de que existe alguma coisa que seria como que a média das opiniões ou a opinião média. A “opinião pública” que é manifestada nas primeiras páginas dos jornais sob a forma de percentagens (60% dos franceses são favoráveis a…), esta opinião pública é um artefacto puro e simples, cuja função é a de dissimular que o estado da opinião num determinado momento é um sistema de forças, de tensões, e que não há nada de mais inadequado para representar o estado de opinião do que uma percentagem.
. Sabe-se que qualquer exercício de força é acompanhado de um discurso que visa legitimar a força de quem o exerce; pode mesmo dizer-se que o que caracteriza uma relação de força é que não se tem senão a força que se dissimula enquanto tal. Em resumo, para falar com simplicidade, o homem político é aquele que diz: “Deus está connosco”. O equivalente de “Deus está connosco” é, hoje em dia, “a opinião pública está connosco”. Este é o efeito fundamental de uma sondagem de opinião: formar a ideia de que existe uma opinião pública unânime, e assim legitimar uma política e reforçar as relações de força que a fundamentam e a tornam possível.
Extrato de “L’opinion publique n’existe pas” (Quelques remarques critiques sur les sondages d’opinion) par Pierre Bourdieu - 24 octobre 2012
adaptado de um e-mail enviado pelo Cid
Não esquecer: As sondagens são instrumentos de acção política.
«Nos últimos anos tem-se assistido em Portugal, por parte do governo e das forças politicas e patronais que o apoiam, a um gigantesco ataque contra os trabalhadores da Função Pública acusando-os das consequências das más politicas dos governos ao serviço dos chamados “mercados”, que são constituídos pelos grandes bancos, pelas grandes companhias seguradoras e pelos fundos (acções, pensões, FIM, FII, Gestão do Património), e fazendo incidir sobre estes trabalhadores medidas extremamente gravosas. Chega-se ao ponto de acusar estes trabalhadores de “privilegiados”, procurando-se assim dividir trabalhadores e atirar uns contra os outros. Os que se deixam enganar por esta propaganda mentirosa acabam por se transformar, inconscientemente, em instrumentos de uma ataque mais geral, não só a esses trabalhadores, mas também às funções sociais do Estado, que são vitais para todos os portugueses que é, no fundo, objectivo final de todos estes ataques, visando transformar os serviços públicos em áreas de negócios lucrativas para os grupos económicos privados à custa do Orçamento do Estado e da população, como procuramos mostrar nestes estudo.»
Ao aproximar-se do cerne da crise sistémica global que, segundo o LEAP/E2020, corresponderá ao segundo semestre de 2008, doravante já é possível apreender melhor as grandes tendências que definirão as taxas de câmbio, o comércio mundial e as dinâmicas regionais num prazo de cinco anos. Com efeito, algumas das principais características da fase dita de "decantação" da crise começam a delinear-se. O LEAP/E2020 decidiu portanto apresentar neste GEAB Nº 24 suas primeiras antecipações sobre estas grandes tendências no horizonte 2011/2013. Estas antecipações são certamente úteis para os investidores individuais que desejarem ter uma certa visibilidade a médio prazo. Elas podem igualmente ser muito particularmente pertinentes para as empresas exportadores e as autoridades económicas e financeiras que têm necessidade de tal visibilidade para elaborar suas decisões estratégicas, num momento em que se afunda o conjunto das referências e das certezas que fundamentaram a economia e as finanças mundiais destas últimas décadas.