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Por isso dizemos, é tempo de procurar novas soluções para o País com a CDU e o seu reforço!
Uma batalha à qual nos entregamos com grande confiança!»
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O Relatório «Uma Década para Portugal» tem um importante e negativo significado político: o PS recusa-se a clarificar as suas opções políticas estratégicas para o País. Melhor, são ocultadas, sob a fraude de uma escolha entre dois cenários macroeconómicos, construídos a partir de um conjunto de previsões económicas da Comissão Europeia (Janeiro de 2015).
«Este é um relatório técnico, não é a Bíblia, nem estes senhores, que são economistas, são os apóstolos»
(António Costa na apresentação do documento)
Com a mistificação da neutralidade «técnica» da caracterização numérica dos dois cenários – um cenário bom, «credibilidade reforçada do projecto europeu» e um cenário mau, «crise europeia profunda e prolongada» – e de algumas medidas concretas quantificadas, garante-se a «inevitabilidade» e «objectividade», o «realismo» do quadro macroeconómico e as possíveis alternativas, onde só cabe a alternância PS/PSD!
E como o Relatório não é a Bíblia, mas o quadro «técnico», não político, das «possíveis» variantes programáticas, o PS estará sempre em condições de dizer que aquela proposta não será, ou que vai ser, conforme a ocasião e o interlocutor!
«Este é um tempo para os trabalhadores e o povo fazerem ouvir a sua voz e, com o seu apoio ao PCP e à CDU, pôr fim ao círculo vicioso da alternância sem alternativa e abrir portas a uma vida nova de progresso e desenvolvimento para os portugueses.»
A alternância é uma estratégia, estratagema político bem conhecido dos povos, bem sintetizado na expressão «mudar alguma coisa para que tudo fique na mesma»! Nos sistemas políticos democráticos (nas democracias burguesas) é a forma de assegurar a manutenção da mesma política, nas suas opções estratégicas, eixos estruturantes e medidas, ou seja, o serviço dos mesmos interesses de classe, através da mudança de composição dos titulares do governo, via substituição do partido (ou coligação) que assume o governo e que, anteriormente, era oposição.
Tem sido assim em Portugal nestes quase 40 anos de regime democrático conquistado pela Revolução de Abril.
A alternância tem um objectivo central: negar a alternativa, isto é, que haja uma efectiva alteração de política(s)! E a negação da alternativa exige a «fabricação» da «alternância»!
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Não há Partido como o PCP, este partido da classe operária e de todos os trabalhadores. O Partido que conhece e sente os problemas e intervêm para os resolver. O Partido que actua para dar resposta à aspiração a uma vida melhor.
Combatemos a resignação e o fatalismo, mostramos que Portugal não está condenado às injustiças e ao declínio que é possível assegurar, um Portugal mais desenvolvido e mais justo, um Portugal com futuro.
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