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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

15 de Junho de 1924 – 20 Poemas de Amor e uma Canção Desesperada

20-Poemas de Amor

Pablo Neruda, aliás Nefatali Ricardo Reyes, tinha apenas 20 quando editou o livro «20 Poemas de Amor uma Canção Desesperada», consensualmente considerado como uma jóia da poesia latino-americana.

Dirigidos por um homem a uma mulher – não necessariamente a mesma –, os poemas abordam a complexidade da relação amorosa, misturando a felicidade com a melancolia, a alegria da posse com a tristeza da ausência, a certeza do amor («Quero fazer contigo o que a primavera faz com as cerejeiras», poema 14), com o desespero do abandono («Posso escrever os versos mais tristes esta noite», poema 20).

Com propriedade, esta obra da juventude revela o poeta que Neruda tão bem definiu quando recebeu o Nobel de Literatura em 1971:

«Frequentemente disse que o melhor poeta é o homem que nos entrega o pão de cada dia, o padeiro mais próximo e que não se crê um deus. Ele cumpre a sua majestosa e humilde tarefa de amassar, colocar o pão no forno, dourar e entregar o pão de cada dia como uma obrigação comunitária. E se o poeta alcançar esta consciência poderá também converter-se como parte de uma colossal obra de artesão [...] e entregar com a sua mercadoria: pão, verdade, vinho e sonhos.»

AQUI

 

Pablo Neruda_Av

Pablo Neruda e Pablo Neruda

 

Nicolás Guillén / Emilio Grenet: Tú no sabe inglé

TÚ NO SABE INGLÉ


guajira, son cubano

 

Con tanto inglé que tú sabía,

Vito Manué,

con tanto inglé no sabe ahora

decir ye;

La americana te busca,

y tú la tienes que huir.

 

Con tanto inglé que tú sabía,

Vito Manué,

con tanto inglé no sabe ahora

decir ye;

La americana te busca,

y tú la tienes que huir.

 

La americana te busca,

y tú la tienes que huir.

Tu inglé era detrai guan,

detrai guan y guan tu tri.

 

Tú no sabe inglé, Vito Manué,

tú no sabe inglé.

Tú no sabe inglé, Vito Manué,

tú no sabe inglé, Vito Manué,

tú no sabe inglé, Vito Manué,

tú no sabe inglé.

 

No te enamore más nunca,

Vito Manué, si no sabe inglé

 

Si no sabe inglé, Vito Manué,

tú no sabe inglé,

tú no sabe inglé, Vito Manué,

tú no sabe inglé.

Nicolas Guillen / Emilio Grenet

Para ver e ouvir várias interpretações da «Tú no sabe inglé» de Nicolas Guillen:

  • "Vito Manué". Poema de Nicolás Guillén, Cantado por Ignacio Villa (Bola de Nieve)

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

                                                                   

Nicolás Guillén / Amaury Pérez: Soneto

Soneto


Cerca de ti, ¿por qué tan lejos verte?
¿Por qué noche decir, si es mediodía?
Si arde mi piel, ¿por qué la tuya es fría?
si digo vida yo, ¿por qué tú muerte?
 
Ay, ¿por qué este tenerte sin tenerte?
Este llanto ¿por qué, no la alegría?
¿Por qué de mi camino te desvía
quién me vence tal vez sin ser más fuerte?
 
Silencio. Nadie a mi dolor responde.
Tus labios callan y tu voz se esconde.
¿A quien decir lo que mi pecho siente?
 
A ti, François Villón, poeta triste,
lejana sombra que también supiste
lo que es morir de sed junto a la fuente.

Nicolás Guillén / Amaury Pérez

Para ouvir Amaury PérezAna Belén a interpretar «Soneto» de Nicolas Guillen clicar AQUI e AQUI

Para Ver:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

                                                                   

Paco Ibañez canta: Romance del Conde Niño

     Romance del Conde Niño                                  

(Anónimo espanhol - Séculos XV-XVI)

                                                                  

Conde Niño, por amores
es niño y pasó a la mar;
va a dar agua a su caballo
la mañana de San Juan.
Mientras el caballo bebe
él canta dulce cantar;
todas las aves del cielo
se paraban a escuchar;
caminante que camina
olvida su caminar,
navegante que navega
la nave vuelve hacia allá.
La reina estaba labrando,
la hija durmiendo está:
-Levantaos, Albaniña,
de vuestro dulce folgar,
sentiréis cantar hermoso
la sirenita del mar.
-No es la sirenita, madre,
la de tan bello cantar,
si no es el Conde Niño
que por mí quiere finar.
¡Quién le pudiese valer
en su tan triste penar!
-Si por tus amores pena,
¡oh, malhaya su cantar!,
y porque nunca los goce
yo le mandaré matar.
-Si le manda matar, madre
juntos nos han de enterrar.
Él murió a la media noche,
ella a los gallos cantar;
a ella como hija de reyes
la entierran en el altar,
a él como hijo de conde
unos pasos más atrás.
De ella nació un rosal blanco,
de él nació un espino albar;
crece el uno, crece el otro,
los dos se van a juntar;
las ramitas que se alcanzan
fuertes abrazos se dan,
y las que no se alcanzaban
no dejan de suspirar.
La reina, llena de envidia,
ambos los mandó cortar;
el galán que los cortaba
no cesaba de llorar;
della naciera una garza,
dél un fuerte gavilán
juntos vuelan por el cielo,
juntos vuelan a la par.

In Romance del Conde Niño - Anónimo - Ciudad Seva

Para ver e ouvir Paco Ibañez a cantar «Romance del Conde Niño»:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

                                                                      

Raimundo Fagner canta Florbela Espanca: Fanatismo

Fanatismo

                            

Minh'alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver !
Não és sequer a razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida !

Não vejo nada assim enlouquecida ...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida !

"Tudo no mundo é frágil, tudo passa ..."
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim !

E, olhos postos em ti, digo de rastros :
"Ah ! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus : Princípio e Fim ! ..."

In Livro de Soror Saudade (1923)

Florbela Espanca / Raimundo Fagner

Para ver e ouvir Raimundo Fagner a cantar «Fanatismo» de Florbela Espanca clicar AQUI  

A letra de Fagner acrescenta no final: "Eu já te falei de tudo / Mas tudo isso é pouco / Diante do que sinto."

                                                                   

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

                                                                   

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