De acordo com esta Lei a força da gravidade é diretamente proporcional às massas dos corpos em interação e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre eles. É a gravitação que mantém os planetas em órbita ao redor do Sol.
Donde se conclui que se as pessoas tivessem de facto visto o Sol a girar vertiginosamente com uma velocidade extrema o planeta Terra teria sido de imediato projectado no espaço cósmico e nenhum de nós estaria vivo.
É pressuposto qualquer estudante do ensino secundário saber isto! Mas pelos vistos não é bem assim...
Para todos os não crentes e que, apesar de todas as evidências em contrário, continuam a duvidar da sua existência a prova cartográfica aqui fica mais uma vez...
É em Portugal, Açores, Ilha de São Miguel, Serra da Tronqueira!
Graças a uma série televisiva, «Os Tudor», já tinha aprendido que uma princesa desta dinastia inglesa se tinha casado com o nosso rei D. Manuel I, que andava sempre descalço e que tinha morrido assassinado pela dita cuja.
Esta quarta-feira à noite levei com uma lição de geografia que me deixou à beira das lágrimas de tanto rir.
Em «Apanha-me se puderes», da FOX, Cabo Verde é apresentado como um arquipélago africano com uma ilha chamada Santa Maria (???), onde um mafioso americano tem todas as autoridades subornadas e por isso serve de refúgio a criminosos de todo o mundo (sem tratado de extradição).
Mas mais. A população é toda branca, assim a atirar para o morenaço, com traços ameríndios e falam castelhano. Negros nem vê-los...
Além disso a autoridade máxima é um sheriff (sic).
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Só visto. Contado ninguém acredita. Valeu pelo desopilanço...
Estou em crer que, mais dia menos dia, alguém tomará a iniciativa de organizar e publicar uma selecção de «pensamentos de Cavaco Silva», à semelhança do que, em tempos, foi feito em relação a esse outro insigne pensador que foi Américo Tomás. E há que dizer que, quem o fizer, tem pano para mangas e êxito de vendas assegurado, tal a quantidade, a profundidade, a hilaridade dos «avisos», «alertas», citações», «pensamentos», produzidos pelo actual Presidente da República – sempre irradiando uma inteligência fulgurante, uma acutilância cirúrgica, uma cultura avassaladora.
E uma coisa, pelo menos, é certa: sempre que Cavaco Silva verte pensamento em público põe o País a gargalhar.
Recordo que, aqui há uns anos, num 10 de Junho – «Dia da Raça», por decisão de Salazar e por opção do actual Presidente da República – um jornalista perguntou ao então primeiro-ministro, se sabia quantos Cantos tinha Os Lusíadas. Cavaco, no seu estilo muito ao jeito de Alípio Abranhos, confessou: «Não me recordo, como a maioria dos portugueses estudei a obra no Ensino Secundário» – mas logo acrescentou, lampeiro: «Agora vou a Os Lusíadas quando preciso de encontrar alguma citação, ou quando a minha mulher me faz algum desafio».
De então para cá, foi um fartote de pensamentos e citações, amiúde entremeadas de luzidas confissões culturais: Li, uma vez, um livro: A Utopia, de Thomas Mann…
Há dias, a conselho da esposa, Maria, citou Nossa Senhora de Fátima e fez da referida Senhora uma propagandista das malfeitorias do pacto das troikas – e, no dia seguinte, presumo que novamente inspirado pela consorte, chamou à liça S. Jorge, por tradição portador de boas notícias, citando-o a abençoar as práticas de austeridade do Governo ao serviço da troika ocupante.
É claro que destas invocações e citações não vem mal de maior ao País: o Presidente cita e a malta ri, ou sorri, ou cora…
O mesmo não direi da mais solene de todas as suas citações: aquela em que ele, de mão no peito, diz: «Juro, pela minha honra, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa». E depois faz o que faz.
- Da primeira («o nosso país não é corrupto») já falámos.
Quanto à segunda («os nossos políticos não são corruptos»), podemos adiantar-lhe o seguinte: vá a senhora directora à Festa do «Avante!», no próximo fim-de-semana e poderá fartar-se de ver gente honesta e politicos que não são corruptos. Agora, quanto aos outros, já não pomos as mãos no fogo…
No que diz respeito à terceira («os nossos dirigentes não são corruptos») não é essa bem a opinião que corre, mas se a senhora directora o diz…
Resta-nos dar uma imensa gargalhada ir ver uns vídeos já antigos:
O desemprego é o coiso. Os desempregados andam a coisar. É natural que se sintam fodidos. Os desempregados coisam nos Centros de Emprego. Não admira que os Centros de Emprego tenham má fama. Claro que passar o tempo a coisar também cansa. E, por isso, muitos desempregados acabam por deixar de procurar emprego. Já não coisam. São os inactivos. Outros, todavia, insistem. São os desempregados Viagra. O coiso deles é de longa duração. Quando os desempregados arranjam emprego, deixam de coisar. Fala-se nesse caso de coiso interruptus. O coiso interruptus pode ser provocado por políticas activas de emprego. Trata-se de métodos contracoisivos pouco eficazes. As coisas são o que são. E, mais tarde ou mais cedo, os desempregados voltam a coisar. Normalmente, os políticos não têm coisos de grande dimensão. O coiso dos políticos, quando ocorre, é um coisinho. Há logo um conhecimento ou uma influência que se move para os políticos deixarem de coisar. Apesar disso, os políticos gostam de falar do coiso. É o coisilingus. Alguns políticos pensam que podem influenciar a dimensão do coiso. Ou a penetração do coiso em determinados estratos populacionais ou regiões. Entusiasmados, os políticos vão mexendo no coiso. Tiram disso grande satisfação pessoal. Mas não provocam qualquer benefício a terceiros. Chama-se masturbação. Historicamente, as populações com menos instrução coisavam mais. Agora, os mais instruídos também coisam muito. E os jovens cada vez coisam mais. Em rigor, o coiso devia escrever-se com maiúscula para abranger ambos os géneros. Ou então dizer-se que os homens têm coiso e as mulheres têm coisa. O coiso e a coisa são diferentes. Em regra, a coisa é mais prolongada e pode repetir-se em períodos mais curtos de tempo. Periodicamente, são publicados os números do coiso. Sempre que o coiso aumenta (aqui deveria ter, naturalmente, utilizado maiúscula), gera-se grande agitação. Toda a gente quer ver o tamanho do coiso. E comentar o seu crescimento, embora ninguém tenha solução. No fundo, os comentadores nem coisam nem saem de cima. Em determinada altura, a análise sociológica reflectiu sobre o emprego. Marx teorizou sobre a coisificação do trabalho. Só no século XXI foi dado um salto qualitativo. Álvaro Santos Pereira coisificou o desemprego. Passos Coelho desenvolveu a utopia da oportunidade. Tal como o próprio Marx previra, a história repetiu-se. Como farsa.
Estava o Rei reunido com um grande democrata (estava a receber um cheque...) e, pensando que a prótese era uma espécie de "criada" do Palácio que lhe devia obediência, faz um movimento que não devia e zás! Numa atitude escandalosamente republicana a prótese saiu do lugar.
«Fuentes de la Casa del Rey consultadas por Efe precisaron que el jefe del Estado sufrió la luxación a consecuencia de un mal movimiento después de una reunión en el Palacio de la Zarzuela con el ministro emiratí de Asuntos Exteriores, jeque Abdullah bin Zayed al Nahyan.»
Em Portugal, cerca das 09:20, os juros da dívida soberana portuguesa a dois anos desciam para os 9,810 por cento (dos 9,967 por cento de quinta-feira), enquanto a cinco anos aliviavam para os 13,486 por cento (dos 13,553 por cento).
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Recorde-se que Portugal pagou a 16 de Março de 2011 (1 mês antes do «empréstimo» da tróika estrangeira!) uma taxa de 4,33%. E que Teixeira dos Santos afirmou em Outubro de 2010 que 7 por centoera um limiar incomportável para o País.
Escreveu esta semana Pedro Passos Coelho: «Portugal vai provar que os cépticos estão enganados».