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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

António José vai ditoso e bem Seguro

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O sítio dos desenhos

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Parafraseando o poeta António Gedeão apetece dizer que António José Seguro «Vai na brasa de lambreta» rumo à «estabilidade».

«Vai ditosa(o) e bem seguro», não vá o diabo tecê-las.

A propósito da moção de censura apresentada pelo PCP, o secretário-geral do PS afirmou que «o PS tem criticado fortemente este Governo, mas considerou que «o que mais faltava ao país era que se criasse uma crise política neste momento». E que «é defensor da estabilidade política».

Estabilidade? Só se for para os grupos económicos e financeiros. Para os representantes da ortodoxia monetarista. Para os banqueiros e accionistas. Para as EDP, os Jerónimos Martins, os Belmiros, os Amorins e muitos outros que trepam da exploração do trabalho e à custa dos favores do Estado. Isto é, à custa do dinheiro dos contribuintes.

Seguro está-se maribando para o facto de o país estar a viver uma recessão económica profunda e devastadora de empresas, de produção e de emprego – seis trimestres consecutivos de recessão - como não tínhamos há décadas.

O que, como é óbvio, provoca instabilidade na vida da esmagadora maioria dos portugueses. Aqueles que são explorados: os trabalhadores, os pequenos e médios agricultores, a pequena e média produção, o pequeno comércio e restauração.

O desemprego assume uma dimensão cada vez mais avassaladora e trágica para centenas de milhar de portugueses e suas famílias com o desemprego real a superar, e bem, o 1.200.000. É esta a «estabilidade» que defende Seguro e o PS?

Milhões de portugueses enfrentam um acelerado processo de empobrecimento em resultado da diminuição do valor dos seus rendimentos. Milhares de concidadãos são lançados para situações de extrema pobreza. É esta a «estabilidade» que defende Seguro e o PS?

Vemos famílias insolventes todos os dias a entregar a sua própria casa para saldar a dívida do respectivo empréstimo à banca. São dezenas de milhares de pessoas que estão desempregadas, com salários em atraso ou reduzido. Que perderam apoios e prestações sociais. Que viram aumentar o custo de vida e estão em grandes dificuldades. É esta a «estabilidade» que defende Seguro e o PS?

Assistimos ao roubo às populações do direito à saúde, ao encerramento do posto de correios, ao fecho  de escolas, à negação do direito aos transportes. E agora o governo quer acabar com as freguesias. É esta a «estabilidade» que defende Seguro e o PS?

A questão é outra: o PS é praticante, cúmplice e conivente com estas políticas!

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António Gedeão: Minha aldeia

Minha aldeia

 

Minha aldeia é todo o mundo.
Todo o mundo me pertence.
Aqui me encontro e confundo
com gente de todo o mundo
que a todo o mundo pertence.

Bate o sol na minha aldeia
com várias inclinações.
Ângulo novo, nova ideia;
outros graus, outras razões.
Que os homens da minha aldeia
são centenas de milhões.

Os homens da minha aldeia
divergem por natureza.
O mesmo sonho os separa,
a mesma fria certeza
os afasta e desampara,
rumorejante seara
onde se odeia em beleza.

Os homens da minha aldeia
formigam raivosamente
com os pés colados ao chão.
Nessa prisão permanente
cada qual é seu irmão.
Valência de fora e dentro
ligam tudo ao mesmo centro
numa inquebrável cadeia.
Longas raízes que imergem,
todos os homens convergem
no centro da minha aldeia.

António Gedeão (pseudónimo de Rómulo de Carvalho)

Para Ler:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge                                      

                                                                       

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