Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Antonio Machado - «El Crimen fue en Granada: A Federico García Lorca»

EL CRIMEN FUE EN GRANADA: A FEDERICO GARCÍA LORCA

          1. El crimen

  Se le vio, caminando entre fusiles,
por una calle larga,
salir al campo frío,
aún con estrellas de la madrugada.
Mataron a Federico
cuando la luz asomaba.
El pelotón de verdugos
no osó mirarle la cara.
Todos cerraron los ojos;
rezaron: ¡ni Dios te salva!
Muerto cayó Federico
—sangre en la frente y plomo en las entrañas—
... Que fue en Granada el crimen
sabed —¡pobre Granada!—, en su Granada.


          2. El poeta y la muerte

  Se le vio caminar solo con Ella,
sin miedo a su guadaña.
—Ya el sol en torre y torre, los martillos
en yunque— yunque y yunque de las fraguas.
Hablaba Federico,
requebrando a la muerte. Ella escuchaba.
«Porque ayer en mi verso, compañera,
sonaba el golpe de tus secas palmas,
y diste el hielo a mi cantar, y el filo
a mi tragedia de tu hoz de plata,
te cantaré la carne que no tienes,
los ojos que te faltan,
tus cabellos que el viento sacudía,
los rojos labios donde te besaban...
Hoy como ayer, gitana, muerte mía,
qué bien contigo a solas,
por estos aires de Granada, ¡mi Granada!»

          3.

  Se le vio caminar...
                      Labrad, amigos,
de piedra y sueño en el Alhambra,
un túmulo al poeta,
sobre una fuente donde llore el agua,
y eternamente diga:
el crimen fue en Granada, ¡en su Granada!

 

Publicado neste Blog:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

                                                                   

Vinicius de Moraes: «A Morte na Madrugada»

     Outro poeta de grande nome no Brasil e no estrangeiro é Vinicius de Moraes, que apareceu na segunda geração do modernismo, a partir de 1930. A sua obra trouxe ao modernismo o sentido de equilíbrio entre o velho e o novo, restaurando formas como o soneto e a balada e, principalmente, dando ao verso tradicional uma nova linguagem e um ritmo novo aos versos livres, numa musicalidade que agradou bastante o leitor. Não é, portanto, por acaso, que Vinicius de Moraes veio a tornar-se um dos maiores compositores da música popular brasileira. No seu livro Nossa Senhora de los Ángeles e Nossa Senhora de Paris, escritos no fim da década de 1940 e publicado em Obra Poética (1968), dedica um poema à morte de García Lorca: "A Morte na Madrugada", com uma epígrafe tomada a Antonio Machado ("Muerto cayó Federico"). Este poema retoma também o sentido narrativo do Romancero Gitano, intertextualizando alguns de seus versos, como na primeira e na última estrofes: 

Uma certa madrugada
Eu por um caminho andava
Não sei bem se estava bêbado
Ou se tinha a morte n'alma
Não sei também se o caminho
Me perdia ou encaminhava.

Só sei que a sede queimava-me
A boca desidratada.
Era uma terra estrangeira
Que me recordava algo
Com sua argila cor de sangue
E seu ar desesperado.

Lembro que havia uma estrela
Morrendo no céu vazio
De uma outra coisa me lembro:
… um horizonte de perros
ladra muy lejos del río…
[ …]

Atiraram-lhe na cara
Os vendilhões de sua pátria
Nos seus olhos andaluzes
Em sua boca de palavras.
Muerto cayó Federico
Sobre a terra de Granada
La tierra del inocente
No la tierra del culpable.
Nos olhos que tinha abertos
Numa infinita mirada
Em meio a flores de sangue
A expressão se conservava
Como a segredar-me: — a morte
É simples, de madrugada… 

Percebe-se neste poema a força da influência da poesia de García Lorca, sobretudo a partir do Romancero Gitano, de 1928. Os poetas jovens do Brasil, vindos da dicção modernista, haviam abandonado a redondilha, talvez considerando-a demasiadamente popular. Lorca ajudou portanto a restaurar uma forma poética na literatura brasileira, a que tinha, aliás, como contraponto popular, o uso quase exclusivo dos versos de sete sílabas, como nos poetas de cordel, principalmente do Nordeste. Via-se que tal ritmo, tido como superado, estava sendo trabalhado por Lorca no sentido de juntar o popular ao erudito. Daí uma série de poemas em redondilhas, a partir de 1945, o que fez a crítica pensar numa volta aos movimentos literários anteriores ao modernismo. Chegou-se a falar num Neomodernismo — a geração de 45, de onde saíram João Cabral e Lêdo Ivo.

In "Agulha" - revista de cultura

                                                            

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

                                                                   

Vinicius de Moraes: «A Morte na Madrugada» (por Mário Viegas)

A morte de madrugada
 

Muerto cayó Federico
ANTONIO MACHADO
 

 
UMA CERTA madrugada
Eu por um caminho andava
Não sei bem se estava bêbedo
Ou se tinha a morte n'alma
Não sei também se o caminho
Me perdia ou encaminhava
Só sei que a sede queimava-me
A boca desidratada.
Era uma terra estrangeira
Que me recordava algo
Com sua argila cor de sangue
E seu ar desesperado.
Lembro que havia uma estrela
Morrendo no céu vazio
De uma outra coisa me lembro:
... Un horizonte de perros
Ladra muy lejos del río...
 
De repente reconheço:
Eram campos de Granada!
Estava em terras de Espanha
Em sua terra ensangüentada
Por que estranha providência
Não sei... não sabia nada...
Só sei da nuvem de pó
Caminhando sobre a estrada
E um duro passo de marcha
Que eu meu sentido avançava.
Como uma mancha de sangue
Abria-se a madrugada
Enquanto a estrela morria
Numa tremura de lágrima
Sobre as colinas vermelhas
Os galhos também choravam
Aumentando a fria angústia
Que de mim transverberava.

Era um grupo de soldados
Que pela estrada marchava
Trazendo fuzis ao ombro
E impiedade na cara
Entre eles andava um moço
De face morena e cálida
Cabelos soltos ao vento
Camisa desabotoada.
Diante de um velho muro
O tenente gritou: Alto!
E à frente conduz o moço
De fisionomia pálida.
Sem ser visto me aproximo
Daquela cena macabra
Ao tempo em que o pelotão
Se punha horizontal.

Súbito um raio de sol
Ao moço ilumina a face
E eu à boca levo as mãos
Para evitar que gritasse.
Era ele, era Federico
O poeta meu muito amado
A um muro de pedra-seca
Colado, como um fantasma.
Chamei-o: Garcia Lorca!
Mas já não ouvia nada
O horror da morte imatura
Sobre a expressão estampada...
Mas que me via, me via
Porque eu seus olhos havia
Uma luz mal-disfarçada.

Com o peito de dor rompido
Me quedei, paralisado
Enquanto os soldados miram
A cabeça delicada.

Assim vi a Federico
Entre dois canos de arma
A fitar-me estranhamente
Como querendo falar-me
Hoje sei que teve medo
Diante do inesperado
E foi maior seu martírio
Do que a tortura da carne.
Hoje sei que teve medo
Mas sei que não foi covarde
Pela curiosa maneira
Com que de longe me olhava
Como quem me diz: a morte
É sempre desagradável
Mas antes morrer ciente
Do que viver enganado.

Atiraram-lhe na cara
Os vendilhões de sua pátria
Nos seus olhos andaluzes
Em sua boca de palavras.
Muerto cayó Federico
Sobre a terra de Granada
La tierra del inocente
No la tierra del culpable.
Nos olhos que tinha abertos
Numa infinita mirada
Em meio a flores de sangue
A expressão se conservava
Como a segredar-me: A morte
É simples, de madrugada...

Vinicius de Moraes

Para ver e ouvir Mário Viegas a declamar «A Morte na Madrugada» de Vinicius de Moraes clicar AQUI e AQUI

                                                            

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

                                                                   

Joan Manuel Serrat canta Antonio Machado: Guitarra del mesón

Guitarra del mesón que hoy suenas jota

(Antonio Machado)

                                       

Guitarra del mesón que hoy suenas jota,
mañana petenera,
según quien llega y tañe
las empolvadas cuerdas. 
Guitarra del mesón de los caminos,
no fuiste nunca, ni serás, poeta. 
Tú eres alma que dice su armonía
solitaria a las almas pasajeras...
Y siempre que te escucha el caminante
sueña escuchar un aire de su tierra.

Para ver e ouvir Joan Manuel Serrat a cantar «Guitarra del mesón» de Antonio Machado clicar AQUI    

Para Ler e Ouvir:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge                                      

                                                                        

Joan Manuel Serrat canta Antonio Machado: La saeta

    Saeta significa seta, flecha. Mas também: canto religioso de inspiração popular que é cantado durante as procissões da semana santa na Andaluzia.

     La Saeta

(Antonio Machado)


  ¿Quién me presta una escalera,
para subir al madero,
para quitarle los clavos
a Jesús el Nazareno?

Saeta Popular



  ¡Oh, la saeta, el cantar
al Cristo de los gitanos,
siempre con sangre en las manos,
siempre por desenclavar!
¡Cantar del pueblo andaluz,
que todas las primaveras
anda pidiendo escaleras
para subir a la cruz!
¡Cantar de la tierra mía
que echa flores
al jesús de la agonía,
y es la fe de mis mayores!
¡Oh, no eres tú mi cantar!
¡No puedo cantar ni quiero
a ese Jesús del madero,
sino al que anduvo en el mar!

In La saeta (Machado)

Para ver e ouvir Joan Manuel Serrat a cantar «La saeta» de Antonio Machado:

Abu Ghraib, Iraque

¿Quién me presta una escalera, para subir al madero, para quitarle los clavos a Jesús el Nazareno? 

Para Ler, Ver e Ouvir:

Bagram, Afeganistão 

¿Quién me presta una escalera, para subir al madero, para quitarle los clavos a Jesús el Nazareno?

Para Ouvir:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge                                      

                                                                   

O Quinto Regimento, por Antonio Machado

    

(...)

El Quinto Regimiento es el nombre con que el Partido Comunista español popularizó el instrumento de lucha, consagrado a combatir al fascio, desde el mismo día (19 de julio) en que fue fundado, en una reunión inolvidable, a que asistieron los comandantes Carlos, Castro, Barbado, Heredia; algunos miembros del Partido Comunista, «Pasionaria», José Díaz y Francisco Antón. Tal es la célula fecunda, destinada a convertirse muy pronto en perfecto organismo.

El Quinto Regimiento fue, en verdad, popular desde sus comienzos. El pueblo con certero instinto lo hizo suyo, lo acogió con amor y entusiasmo. ¿Por qué? La respuesta es fácil: el pueblo - en el pueblo entramos todos, sin distinción de clases, cuantos sentimos el destino común a los hombres de nuestra raza - sabe muy bien lo que nace para la vida y lo que nada destinado a la muerte. En esto no suele engañarse. Ello explica muchos aparentes milagros de la Historia. El 2 de mayo un motín callejero llevaba dentro toda nuestra guerra de la independencia del movimiento arrollador que hizo palidecer, primero, u que abatió más tarde el poder del primer capitán de su siglo. La salida de Juan Martín de su oscuro pueblo, seguido de dos hombres, es un comienzo tan humilde como fecundo de la gesta inmortal de nuestros guerrilleros. El Quinto Regimiento - no lo olvidemos - que nace con 500 hombres en los primeros días de la guerra, se disuelve en enero de 1937 con 139.000 hombres, repartidos y encuadrados en los frentes de Madrid, Extremadura, Andalucía y Aragón... ¡Todo un ejército fiel al modesto nombre de su origen! ¡Todo un ejército que nace en el pueblo, el pueblo lo nutre y acrecienta, y al pueblo se reintegra, una vez creado como perfecto organismo de combate, sin que ni en un solo momento de su historia gloriosa se prestase a ser un instrumento en manos de la ambición!

El primer comandante en el Quinto Regimiento fue Enrique Castro; siguióle - en el orden del tiempo - Enrique Líster; el comandante Carlos J. Contreras fue desde su fundación comisario político. Entre sus jefes figuran también Modesto Guilloto, «El Campesino» (Valentín González), los hermanos Galán, los coroneles Moriones, Heredia y Brillo; los tenientes coroneles Nino Nanetti y López Tienda, muertos heroicamente; Gustavo Durán, Toral... Cito no más estos nombres gloriosos, porque así cumple a esta breve noticio, prefacio de un trabajo más extenso que me propongo hacer; pero deploro al citarlos no haber aprendido a escribir en bronce.

(...)

El Quinto Regimiento surge de una iniciativa del Partido Comunista español, pero el Partido Comunista español (os habla un hombre que no está afiliado a él y que dista mucho en teoría del puro marxismo) es una creación españolísima, un crisol de las virtudes populares, entre las cuales figura nuestro don de universalidad y nuestra capacidad de amor más allá de nuestra fronteras. Nada tan español, nada tan popular - reparadlo bien -, nada tan sinceramente nuestro como esa honda simpatía, como ese amor fraterno que siente hoy España, la España auténtica, por el pueblo ruso y por los hombres de otros pueblos, que han venido a verter su sangre por una causa humana, generosa y desinteresadamente, al lado nuestro. Los que se dicen defensores de la cultura, y bombardean el Museo del Prado, la pila bautismal de Cervantes y el sepulcro de Cisneros, los hoy llamados fascistas - yo creo que el mote les viene todavía ancho -, los que han abierto las puertas de su patria a las codicias totalitarias, son, en cambio, los mismos que trabajaron siempre por aislarnos del mundo. Ellos son los descendientes de aquellos mayorazgos en corte, que gastaban sus fortunas en adular a la realeza, mientras los pobres segundones descubrían y conquistaban América; ellos - todo hay que decirlo - son los que más de una vez hicieron fecunda a la pobreza española. Merced a ellos, hombres como Cervantes tuvieron que buscar el pan fuera de su patria. Y conste que por ellos ni se hablaría el español más allá del Atlántico, ni se habría escrito el Quijote.

(...)

Antonio Machado, La Guerra. Escritos: 1936-39. Ed. por Julio Rodríguez Puértolas y Gerardo Pérez Herrero. Madrid: Emiliano Escolar Editor, 1983, pp. 227-232.

Texto completo:

Ver também: 

Vídeos com a conhecida canção da Guerra Civil Espanhola da qual há várias versões: 

Ver neste blogue:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge                                      

                                                                       

Paco Ibañez canta Antonio Machado: Proverbios y cantares

Poesia de Machado:

 

Proverbios y cantares
(Antonio Machado)

 

  IV
  Nuestras horas son minutos
cuando esperamos saber,
y siglos cuando sabemos
lo que se puede aprender. 

  X
  La envidia de la virtud
hizo a Caín criminal.
¡Gloria a Caín! Hoy el vicio
es lo que se envidia más.

  XXIII
  No extrañéis, dulces amigos,
que esté mi frente arrugada.
Yo vivo en paz con los hombres
y en guerra con mis entrañas.

  XXI
  Ayer soñé que veía
a Dios y que a Dios hablaba;
y soñé que Dios me oía...
Después soñé que soñaba.

  XLI
  Bueno es saber que los vasos
nos sirven para beber;
lo malo es que no sabemos
para qué sirve la sed.

   XLIV
  Todo pasa y todo queda;
pero lo nuestro es pasar,
pasar haciendo caminos,
caminos sobre la mar.

  LIII
  Ya hay un español que quiere
vivir y a vivir empieza,
entre una España que muere
y otra España que bosteza.
Españolito que vienes
al mundo, te guarde Dios.
Una de las dos Españas
ha de helarte el corazón.

In Proverbios y cantares (Campos de Castilla)

Para ver e ouvir Paco Ibañez a cantar «Proverbios y cantares» de Antonio Machado clicar AQUI, AQUI e AQUI

                                                                       

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

                                                                        

Louis Aragon - Les poètes (actualização)

    Foi actualizado o post "Louis Aragon - Les poètes" com a inserção de um vídeo com uma interpretação de Jean Ferrat.

                                          

Joan Manuel Serrat canta Antonio Machado: Proverbios y cantares / Cantares

Poesia de Machado:

 

Proverbios y cantares
(Antonio Machado)

 

 XLIV
  Todo pasa y todo queda;
pero lo nuestro es pasar,
pasar haciendo caminos,
caminos sobre la mar.

 

  I
  Nunca perseguí la gloria
ni dejar en la memoria
de los hombres mi canción;
yo amo los mundos sutiles,
ingrávidos y gentiles
como pompas de jabón.
Me gusta verlos pintarse
de sol y grana, volar
bajo el cielo azul, temblar
súbitamente y quebrarse.


XXIX
  Caminante, son tus huellas
el camino, y nada más;
caminante, no hay camino:
se hace camino al andar.
Al andar se hace camino,
y al volver la vista atrás
se ve la senda que nunca
se ha de volver a pisar.
Caminante, no hay camino,
sino estelas en la mar.

In Proverbios y cantares (Campos de Castilla)

 

Canção de Serrat:

 

Cantares

 

Todo pasa y todo queda,
pero lo nuestro es pasar,
pasar haciendo caminos,
caminos sobre la mar.

Nunca perseguí la gloria,
ni dejar en la memoria
de los hombres mi canción;
yo amo los mundos sutiles,
ingrávidos y gentiles,
como pompas de jabón.

Me gusta verlos pintarse
de sol y grana, volar
bajo el cielo azul, temblar
súbitamente y quebrarse.

Nunca perseguí la gloria...

Caminante, son tus huellas
el camino y nada más;
caminante, no hay camino,
se hace camino al andar.

Al andar se hace camino
y al volver la vista atrás
se ve la senda que nunca
se ha de volver a pisar.

Caminante no hay camino
sino estelas en la mar...


Hace algún tiempo en ese lugar
donde hoy los bosques se visten de espinos
se oyó la voz de un poeta gritar:
«Caminante no hay camino,
se hace camino al andar...»
golpe a golpe, verso a verso...

Murió el poeta lejos del hogar.
Le cubre el polvo de un país vecino.
Al alejarse le vieron llorar.
«Caminante no hay camino,
se hace camino al andar...»
golpe a golpe, verso a verso...

Cuando el jilguero no puede cantar,
cuando el poeta es un peregrino,
cuando de nada nos sirve rezar.
«Caminante no hay camino,
se hace camino al andar...»
golpe a golpe, verso a verso.

     Os versos Murió el poeta lejos del hogar / Le cubre el polvo de un país vecino / Al alejarse le vieron llorar referem-se a Antonio Machado ter morrido em França, no exílio, pouco tempo depois de ter atravessado a fronteira, no seguimento da queda de Barcelona (na qual faleceu a mãe de Goytisolo, Julia). Já Aragon se tinha referido a esse facto na poesia Les poètes: Machado dort à Collioure / Trois pas suffirent hors d'Espagne / Que le ciel pour lui se fît lourd / Il s'assit dans cette campagne / Et ferma les yeux pour toujours.

Para ver e ouvir Joan Manuel Serrat a cantar «Proverbios y cantares / Cantares» de Antonio Machado:

 

Para Ver e Ouvir:

Para Ler: 

 

Sítio na Internet de Joan Manuel Serrat

                                                                     

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge                                      

                                                                   

El recuerdo de Machado moviliza a los hijos de los republicanos

     Los versos del poeta sonaron en Collioure a los 70 años de su muerte.

                                                                       

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

                                         

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Links

  •  
  • A

    B

    C

    D

    E

    F

    G

    H

    I

    J

    K

    L

    M

    N

    O

    P

    Q

    R

    S

    T

    U

    V

    W

    X

    Y

    Z

    Arquivo

    1. 2023
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    14. 2022
    15. J
    16. F
    17. M
    18. A
    19. M
    20. J
    21. J
    22. A
    23. S
    24. O
    25. N
    26. D
    27. 2021
    28. J
    29. F
    30. M
    31. A
    32. M
    33. J
    34. J
    35. A
    36. S
    37. O
    38. N
    39. D
    40. 2020
    41. J
    42. F
    43. M
    44. A
    45. M
    46. J
    47. J
    48. A
    49. S
    50. O
    51. N
    52. D
    53. 2019
    54. J
    55. F
    56. M
    57. A
    58. M
    59. J
    60. J
    61. A
    62. S
    63. O
    64. N
    65. D
    66. 2018
    67. J
    68. F
    69. M
    70. A
    71. M
    72. J
    73. J
    74. A
    75. S
    76. O
    77. N
    78. D
    79. 2017
    80. J
    81. F
    82. M
    83. A
    84. M
    85. J
    86. J
    87. A
    88. S
    89. O
    90. N
    91. D
    92. 2016
    93. J
    94. F
    95. M
    96. A
    97. M
    98. J
    99. J
    100. A
    101. S
    102. O
    103. N
    104. D
    105. 2015
    106. J
    107. F
    108. M
    109. A
    110. M
    111. J
    112. J
    113. A
    114. S
    115. O
    116. N
    117. D
    118. 2014
    119. J
    120. F
    121. M
    122. A
    123. M
    124. J
    125. J
    126. A
    127. S
    128. O
    129. N
    130. D
    131. 2013
    132. J
    133. F
    134. M
    135. A
    136. M
    137. J
    138. J
    139. A
    140. S
    141. O
    142. N
    143. D
    144. 2012
    145. J
    146. F
    147. M
    148. A
    149. M
    150. J
    151. J
    152. A
    153. S
    154. O
    155. N
    156. D
    157. 2011
    158. J
    159. F
    160. M
    161. A
    162. M
    163. J
    164. J
    165. A
    166. S
    167. O
    168. N
    169. D
    170. 2010
    171. J
    172. F
    173. M
    174. A
    175. M
    176. J
    177. J
    178. A
    179. S
    180. O
    181. N
    182. D
    183. 2009
    184. J
    185. F
    186. M
    187. A
    188. M
    189. J
    190. J
    191. A
    192. S
    193. O
    194. N
    195. D
    196. 2008
    197. J
    198. F
    199. M
    200. A
    201. M
    202. J
    203. J
    204. A
    205. S
    206. O
    207. N
    208. D
    209. 2007
    210. J
    211. F
    212. M
    213. A
    214. M
    215. J
    216. J
    217. A
    218. S
    219. O
    220. N
    221. D