O argentino-cubano Ernesto Guevara de la Serna, conhecido por «Che» Guevara, foi um dos comandantes da Revolução cubana, ao lado de Fidel e outros revolucionários, tendo assumido vários cargos na reorganização do Estado entre 1959 e 1965.
Com uma personalidade multifacetada – foi guerrilheiro, político, jornalista, escritor e médico – Che deixa Cuba para lutar por um mundo mais justo.
Chega à Bolívia em Março de 1967, com um grupo de guerrilheiros.
É cercado por militares bolivianos e capturado, ferido mas com vida, a 8 de Outubro.
Cumprindo ordens da CIA, o presidente da Bolívia, René Barrientos, autoriza a execução sumária de Che no dia seguinte e manda esconder o corpo, que só virá a ser encontrado 30 anos depois.
Os restos mortais foram trasladados para Cuba, onde é homenageado como herói nacional.
«Nem as brutalidades, nem as sevícias, nem as torturas me obrigaram alguma vez a pedir clemência, porque prefiro morrer de cabeça erguida, com fé inquebrantável e confiança profunda no destino do meu país, do que viver na submissão e no desprezo pelos princípios sagrados. A História dirá um dia a sua palavra; não a história que é ensinada nas Nações Unidas, em Washington, Paris ou Bruxelas, mas a que será ensinada nos países libertados do colonialismo e dos seus fantoches.»
As palavras são de Patrice Lumumba, herói da luta anticolonial e primeiro chefe do governo da República do Congo, antiga colónia belga que conquistou a independência a 30 de Junho de 1960.
Apenas dois meses depois, como veio a revelar uma comissão do Senado norte-americano em meados da década de setenta, a CIA organizou uma conspiração com militares golpistas comandados pelo coronel Mobutu com o «objectivo urgente e prioritário» de assassinar Lumumba, considerado «um perigo grave» para os EUA.
Mobutu viria a assumir mais tarde a liderança do país, rebaptizado como Zaire, implantando uma ditadura sangrenta onde reinou despoticamente até 1997, como um fantoche dos Estados Unidos e das potências ocidentais.
Lumumba foi preso em Novembro e barbaramente torturado e assassinado a 17 de Janeiro de 1961.
Tinha 35 anos.
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A 11 de Setembro de 1973, no Chile de Salvador Allende (cujo centenário do nascimento se comemora neste ano de 2008), Augusto Pinochet executava a fase final de um golpe. Golpe há muito preparado e anunciado pela comunicação social dominante como «inevitável». Golpe que desde o início foi fomentado, financiado e apoiado pela CIA, obedecendo às ordens da Administração Nixon.
Um ano depois da sangrenta tomada do poder o então Presidente, não eleito sublinhe-se, Gerald Ford foi entrevistado pela revista «Time». Questionado sobre que lei internacional dava aos EUA o direito de tentar desestabilizar um governo constitucionalmente eleito de outro país respondeu lapidar: «Não vou pronunciar-me aqui sobre se isso é ou não permitido por leis internacionais. É um facto reconhecido, no entanto, que tanto historicamente como no presente, tais acções se aplicam no melhor interesse dos países envolvidos. O nosso governo, tal como outros governos, empreende essas acções para ajudar a boa orientação das políticas externas e para proteger a segurança nacional... A CIA tentou ajudar, no Chile, a preservação dos jornais opositores e das rádios e apoiar os partidos da oposição».
António Vilarigues in jornal "Público" - Edição de 19 de Setembro de 2008
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«(...)
Para os que não saibam quem foi Ferreira Soares e para os que sabendo não esqueçam, relembramos que:
- Ele era conhecido entre o povo, como o «médico dos pobres», dada a sua permanente disponibilidade para atender quem dele necessitasse, fosse a que hora fosse do dia ou da noite e tivesse ou não tivesse dinheiro para pagar a consulta.
-Relembramos que Ferreira Soares, era um militante comunista, intensamente empenhado na actividade partidária e na luta conduzida pelo Partido Comunista Português contra o regime fascista, um militante empenhado na luta pela liberdade e pela democracia, pelo socialismo e o comunismo.
-Relembramos uma vez mais, que Ferreira Soares foi brutalmente assassinado pela polícia política do regime fascista, em 4 de Julho de 1942, faz hoje precisamente,73 anos.
Naquele dia 4 de Julho uma falsa doente, acompanhada por um inspector e dois agentes da polícia política do regime, solicita-lhe uma consulta de urgência, pedido a que ele – sempre disponível para ajudar a gente humilde e necessitada que procurava os seus cuidados – acede, recebendo a falsa doente em casa de sua irmã.
Depois, não foram duas ou três, mas 14, as balas de ódio e de raiva fascistas disparadas contra o militante comunista, consumando desta maneira a execução física e política do médico do povo, do camarada Ferreira Soares.
Mas qual foi então o crime que Ferreira Soares terá cometido, que tenha suscitado tanto ódio do regime ao ponto de levar Salazar a decidir tão horrenda execução?
Parece estranho e inacreditável, mas é assim mesmo: o “crime” que Ferreira Soares cometeu foi torna-se militante do Partido Comunista Português, estar do lado do povo, e lutar por uma sociedade onde a imoral exploração do homem pelo homem, pudesse um dia não subsistir.
Mas se há coisa que o capital não tem, é pudor e escrúpulos. Como temos visto, quando se trata de defender interesses, mesmo que ilegítimos, se preciso for, persegue, prende, assassina, não hesita em provocar guerras de pilhagem de recursos, mesmo que isso implique a morte de milhões de seres humanos.
Mas como diz o poeta, por cada flor estrangulada há milhares de sementes florir…!
A polícia política de Salazar assassinou o homem, mas não estava ao seu alcance assassinar o sonho de muitos outros homens e de muitas mulheres, que prosseguiram na luta dos trabalhadores por melhores condições de vida e de trabalho…
…, Não estava ao seu alcance, assassinar o sonho dos democratas e do povo português de um dia derrubar a ditadura fascista, e construir um país livre e democrático.
Ferreira Soares, não teve a alegria nem a satisfação de viver aquele que foi um dos mais importantes acontecimentos da história do nosso país, que foi a Revolução do 25 de Abril…
… Para a qual, no quadro da luta do seu partido de sempre, o Partido Comunista Português, deu um importante e corajoso contributo para que ela se viesse a realizar, contributo que pagou com a própria vida.
Porque ao contrário, do que dizem e escrevem os falsificadores da história, o 25 de Abril não foi um acto súbito, não feito apenas no dia em que os capitães do MFA empreenderam o heróico levantamento militar que derrubou a ditadura fascista …
…Pelo contrário, o 25 de Abril foi o culminar de um longo e acidentado processo de luta dos trabalhadores e do povo português, onde se insere o corajoso contributo do camarada Ferreira Soares.
(...)»
Nogueira da Regedoura, 4 de Julho de 2015
Joaquim Almeida, membro do Comité Central do PCP
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«O assassinato de Ferreira Soares é relatado pelo Avante! da primeira quinzena de Agosto de 1942, num artigo precisamente dedicado aos crimes do fascismo. Conta o jornal que os esbirros da polícia armaram uma cilada àquele que era conhecido por médico dos pobres no seu próprio consultório, usando como isco uma mulher, fazendo-se passar por doente: «Seis polícias entraram em seguida à falsa doente e alvejaram a tiros de pistola-metralhadora António Ferreira Soares. Depois levaram-no ferido e inanimado para o automóvel, e como se mexesse, esfacelaram-lhe as pernas com novas rajadas. Na casa de saúde de Espinho, onde chegou já morto, foram-lhe encontradas no corpo 14 balas.» Tinha 39 anos.»
«Ferreira Soares foi daqueles homens que vivem guiados pelos seus ideais, que optam pela justiça em detrimento, muitas vezes, do seu próprio bem-estar económico e até físico. A verdade é que este homem, médico de formação e filho de juiz, tinha as condições reunidas para ter uma vida confortável, mesmo com o regime salazarista, não fosse um individuo de carácter e de valores, inconformado com a injustiça que o tornariam num exemplo para as gerações seguintes.»
Antes de Dylann Roof, de 21 anos, começar o massacre, sentou-se, durante quase uma hora, com o grupo de estudos bíblicos da Igreja episcopal Emanuel, o principal local de culto da comunidade afro-americana de Charleston, Carolina do Sul. Fundada há 199 anos por Denmark Vesey, o organizador do (que por pouco não foi o) maior levantamento armado de escravos da História dos EUA, não foi um alvo aleatório.
Incendiada por grupos racistas e proibida durante a guerra civil, foi na Igreja Emanuel que se refugiaram, na década de sessenta, os grevistas dos hospitais de Charleston. Mais tarde na década de oitenta e noventa, foi também esta Igreja que acolheu os estivadores em luta e sindicatos dos operários da indústria automóvel. E foi também por todas estas razões que Dylann Roof a escolheu para pôr em marcha o seu plano de «fazer estalar uma guerra racial».
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Um realizador norte-americano empreendeu a tarefa de documentar a chacina anti-comunista levada a cabo na Indonésia em 1965. O monstruoso massacre de um milhão de homens e mulheres, encorajado e saudado pelo imperialismo, surge reencenado por um dos seus principais perpetradores, pessoalmente responsável por mais de mil mortes. O filme foi estreado em Espanha a 30 de Agosto. Esperemos que venha a ser visto em Portugal.
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Um realizador de cinema pede a um assassino que recrie, em filme, as torturas e crimes que cometeu na vida real. Este, encantado com a oferta, dispõe-se a isso com entusiamo e diligência. O resultado da experiência é uma alucinação cinematográfica que adquire proporções épicas quando se descobre que o criminoso é um dos líderes mais sanguinários dos esquadrões da morte na Indonésia, bandos de carniceiros que, em 1965, acabaram com a vida de um milhão de pessoas em menos de um ano. «The Act of Killing», de Joshua Oppenheimer, é a consequência desse assustador delírio de fama dos genocidas indonésios que, no entanto, hoje vivem como heróis no seu país. O filme estreou em 30 de Agosto em Espanha.
Werner Herzog, um dos realizadores mais talentosos do cinema documental, revelou publicamente o seu assombro perante The Act of Killing. «Não vi um filme tão poderoso, surreal e aterrador em pelo menos uma década», disse, acertando em cheio nos cinco adjectivos e na ordem com que os empregou. Tão impressionante, tão demente é a história deste filme, que a primeira reacção perante o mesmo é de surpresa. Uma espécie de estupefacção que se transforma em perturbação e confusão, antes de se transformar em espanto e, finalmente, em algo muito parecido com a angústia física.
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No dia 4 de Dezembro de 1961, oito destacados militantes comunistas evadiram-se do Reduto Norte da prisão de Caxias num carro blindado, perante o olhar impotente dos carcereiros.
Vídeo: Hino de Caxias - canção composta pelos presos de Caxias
Ver também:
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No dia 4 de Dezembro de 1961, oito destacados militantes comunistas evadiram-se do Reduto Norte da prisão de Caxias num carro blindado, perante o olhar impotente dos carcereiros.
Vídeo: Hino de Caxias - canção composta pelos presos de Caxias
Ver também:
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Não podemos permitir que a manipulação mediática em torno dos atentados de há dez anos em Nova Iorque atire para o esquecimento a tragédia do 11 de Setembro chileno, sobretudo quando, perante o desenvolvimento de um amplo movimento juvenil e popular, a besta fascista volta a mostrar as garras assaltando a sede do Partido Comunista Chileno. Em tempos que são de violenta ofensiva do grande capital com o propósito de reduzir o mais possível os custos unitários da força de trabalho e recolonizar o planeta, o significado e lições do sangrento golpe militar fascista de 11 de Setembro de 1973 não devem ser esquecidos.
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Patrice Lumumba foi assassinado há 50 anos
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E foi em vão que esperei uma referência da comunicação social dominante! E no entanto...
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Romero (1989), de John Duigan
Raúl Juliá no papel de Romero.
Para Ver e Ouvir:
adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge
Óscar Arnulfo Romero y Galdámez
Homilia da véspera do seu assassinato:
«Yo quisiera hacer un llamamiento, de manera especial, a los hombres del ejército. Y en concreto, a las bases de la Guardia Nacional, de la policía, de los cuarteles... Hermanos, son de nuestro mismo pueblo. Matan a sus mismos hermanos campesinos. Y ante una orden de matar que dé un hombre, debe prevalecer la ley de Dios que dice: "No matar". Ningún soldado está obligado a obedecer una orden contra la Ley de Dios. Una ley inmoral, nadie tiene que cumplirla. Ya es tiempo de que recuperen su conciencia, y que obedezcan antes a su conciencia que a la orden del pecado. La Iglesia, defensora de los derechos de Dios, de la Ley de Dios, de la dignidad humana, de la persona, no puede quedarse callada ante tanta abominación. En nombre de Dios, pues, y en nombre de este sufrido pueblo, cuyos lamentos suben hasta el cielo cada día más tumultuosos, les suplico, les ruego, les ordeno en nombre de Dios: Cese la represión». (Homilía dominical, 23 de marzo de 1980)
Monsenhor Romero seria assassinado no dia seguinte...
O assassino de Monsenhor Romero:
baseado em:
(...)
D'Aubuisson was born in Santa Tecla, graduated from the Salvadoran military academy in 1963, and took a course in radio operations at the School of the Americas (*) in 1972. He subsequently joined Salvadoran military intelligence.
From 1978 to 1992, during the country's protracted civil war, he was the central figure behind the death squads which were implicated in many extra judicial killings. These included Archbishop Óscar Romero, one of the most prominent Catholic priests in Latin America. On May 7, 1980, six weeks after Romero was assassinated, Major D'Aubuisson was arrested on a farm, along with a group of civilians and soldiers, in a raid which yielded a significant quantity of weapons and documents that implicated the group in killing Romero, organizing and financing death squads, and conspiring to bring down the Revolutionary Government Junta (JRG) government, which ruled El Salvador between 1979 and 1982. The arrests triggered a wave of terrorist threats and institutional pressures which culminated in D'Aubuisson's release. For a time, he lived in exile in neighboring Guatemala, where he regularly used conservative-owned television stations to broadcast denunciations of various Salvadorans who subsequently were visited by armed men and later found dead.
(...)
Emblema da Escola das Américas. Lindo, não é? Tem uma cruz - será para lembrar os religiosos que assassinaram?
Para Ver e Ouvir:
Roberto d'Aubuisson, 48, Far-Rightist in Salvador (New York Times)
adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge
Rubén, Rebelión de 10 de Março
- Foi difícil o Uribe soltar a presa, mas atirámos-lhe com o dossier "Narco-82", e ele logo se acalmou...
- Agora faz-nos falta um que tenha melhor Aspecto...
Nota: Uribe é o nº 82 da lista dossier "Narco-82".
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Publicado no jornal «Avante!»:
adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge
A Central Única dos Trabalhadores da Colômbia (CUT) revela que, desde 1986, mais de 10 mil dirigentes e membros de estruturas sindicais foram alvo de atentados à vida, à liberdade e à integridade. Um a cada três dias foi morto.
No relatório «A morte não é muda», realizado pela Escola Nacional Sindical da CUT com apoio da Comissão Colombiana de Juristas e apresentado no final da semana passada, fica demonstrado que, do primeiro dia de Janeiro de 1986 até ao início de Agosto de 2009, foram assassinados 2704 trabalhadores afectos ao movimento sindical unitário e que outros 190 encontram-se desaparecidos.
Do total de 10 364 dirigentes sindicais e membros daquelas estruturas representativas dos trabalhadores alvo de atentados à vida, à liberdade e à integridade nos últimos 23 anos, 237 foram vítimas de atentados, 4418 receberam ameaças de morte e 1611 viram-se na contingência de abandonar as comunidades onde viviam e trabalhavam, diz a CUT.
A situação durante o mandato do actual presidente Álvaro Uribe revela uma escalada da violência. Desde que assumiu a presidência do país, 503 trabalhadores sindicalizados foram executados (mais de 18,6 por cento do total) e 3912 foram alvo da repressão, isto é, nos últimos sete anos o regime uribista acumula 37,9 por cento das agressões registadas desde meio dos anos 80.
Para quem reclama justiça, a situação também não é animadora. Os números apurados no documento evidenciam que 98,3 por cento dos casos levados a tribunal ficaram por resolver. Nos casos de tortura, invasão de domicílio e rapto e desaparecimento, a impunidade é total.
Recorde-se que no final do mês de Fevereiro, a Unidade de Justiça e Paz do Ministério Público colombiano divulgou que os paramilitares das Autodefesas Unidas da Colômbia assumiram a responsabilidade pela morte de quase 30 500 pessoas e pelo desaparecimento de cerca de 2500 opositores durante a sua existência.
(sublinhados meus)
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Para Ler:
Para estes a comunicação social dominante não tem tempo nem espaço...
Allan Mcdonald, Rebelión de 7 de Fevereiro
«Ni brutalités, ni sévices, ni tortures ne m’ont jamais amené à demander la grâce, car je préfère mourir la tête haute, la foi inébranlable et la confiance profonde dans la destinée de mon pays, plutôt que vivre dans la soumission et le mépris des principes sacrés. L’histoire dira un jour son mot, mais ce ne sera pas l’histoire qu’on enseignera à Bruxelles, Washington, Paris ou aux Nations Unies, mais celle qu’on enseignera dans les pays affranchis du colonialisme et de ses fantoches.»
Da carta de Patrice Lumumba à sua «companheira querida»: Le Testament politique de Lumumba
Ver neste blogue:
adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge
Jerónimo de Sousa, na sessão pública do PCP para assinalar o 50º aniversário da Fuga de Peniche, sublinhou que este acontecimento constituiu uma importante vitória da resistência antifascista e lembrou que, no tempo difícil da opressão e da repressão fascistas, os militantes comunistas souberam sempre assumir dignamente a primeira fila da luta e da resistência, da mesma forma que, após o 25 de Abril, deram um contributo determinante para a construção da democracia.
A 3 de Janeiro passam 50 anos sobre a heróica e audaciosa fuga de Peniche. Álvaro Cunhal, Jaime Serra, Joaquim Gomes, Francisco Miguel, Guilherme da Costa Carvalho, Pedro Soares, Carlos Costa, Francisco Martins Rodrigues, Rogério de Carvalho e José Carlos «evadiram-se da Fortaleza de Peniche, onde se encontravam presos, para retomar o seu posto de combate contra o salazarismo», noticiava o Avante! clandestino n.º 285 de Janeiro de 1960.
Para que o crime e os culpados não sejam esquecidos:
Preso
À esquerda nesta fotografia está Felix Rodriguez, o agente da CIA (e que escreve a dedicatória...)
Assassinado
Nicolás Guillén / Paco Ibañez: Guitarra en duelo mayor (Soldadito Boliviano)
Soldadito de Bolivia, soldadito boliviano, armado vas con tu rifle, que es un rifle americano, soldadito de Bolivia, que es un rifle americano. Te lo dio el señor Barrientos, soldadito boliviano, (...)
Te lo dio el señor Barrientos, soldadito boliviano, regalo de mister Johnson, para matar a tu hermano, para matar a tu hermano, soldadito de Bolivia, para matar a tu hermano.
O assassino da CIA no local:
This clip is from the documentary 638 Ways to Kill Castro. In this clip Felix Rodriguez, the man who was ordered the assassination of Che Guevara tells his story of Che's last moments and of his relationship with the Bush family over the years. In his lifetime he has attempted to assasinate Fidel Castro 3 times.
adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge
El Che Guevara se equivocó... no se equivocó... no lo sé...
No lo sé y creo que en el fondo no me importa...
Porque, lo que sí sé... es que no le reprochan que se haya equivocado.
En el fondo, el che cometió un pecado imperdonable... Un pecado que no se perdona.
Hizo lo que dijo... y dijo, lo que pensó.
Imperdonable. En América Latina, no se como será en otros lugares del mundo, pero en América Latina... La palabra y el acto no se encuentran nunca. A veces se cruzan por la casualidad... Y no se saludan, porque no se reconocen.
Vídeo: Eduardo Galeano, el Che Guevara...
[Hizo lo que dijo... y dijo, lo que pensó]
A célebre canção de Carlos Puebla interpretada por Silvio Rodriguez:
adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge
adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge
Raúl Castro denuncia as tentativas de golpes de estado contra os países que fazem parte da ALBA
(...)
Pensamos que no puede haber negociación alguna con los golpistas, ni condicionamiento o exigencia de ningún tipo al gobierno legítimo del Presidente Zelaya.
Se decide allí el conflicto entre las aspiraciones del pueblo por un futuro mejor y los intereses de sectores oligárquicos empeñados en perpetuar un orden injusto e insostenible. Es un conflicto que trasciende las fronteras de Honduras y una expresión del peligro de regreso al pasado de dictaduras militares que, con el apoyo del gobierno de los Estados Unidos, en un pasado muy reciente aterrorizaron durante décadas a los pueblos latinoamericanos, y muy especialmente a los de Centroamérica y el Caribe, pero sin ninguna exclusión prácticamente.
Recordemos los intentos más recientes: Bolivia con Evo amenazada por el separatismo. Los gobiernos amigos acudieron en su defensa, desempeñaron su papel, detuvieron esa variedad de agresión contra un país soberano y un presidente que por primera vez representa a los nacidos en este continente que más han sobrellevado sobre sus hombros la carga de la explotación (aplausos).
Antes fue con Chávez, el doble golpe, el típico golpe de Estado y al sacudir el pueblo y reponer en su lugar al presidente Chávez, el golpe petrolero que le costó miles de millones de dólares a Venezuela.
Y ahora con Zelaya en Honduras. No sé si será casualidad que los tres mencionados forman parte de la naciente ALBA, que aunque no lo digan preocupa a muchos.
Solo estos tres ejemplos demuestran que las oligarquías y las fuerzas exteriores que la acompañan tiene aún muchos resortes para frenar la historia.
Me pregunto qué harán con Correa en el Ecuador. Me temo que sea el próximo candidato y la próxima reunión del Grupo de Río sea para felicitar a Correa porque tuvo éxito en la defensa de su país y de su proceso revolucionario (aplausos).
He mencionado sólo unos pocos países, podría mencionar otros más que pertenecen al ALBA. Por eso el golpe de Estado fascista contra el Presidente Zelaya es una afrenta contra todos los pueblos y gobiernos de América Latina y del Caribe, y no puede quedar impune. Sus autores tendrán que asumir la responsabilidad por los crímenes y atropellos que han tenido lugar en esa hermana nación.
(...)
Discurso completo: ALBA: Alternativa Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América
adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge
«Manuel Zelaya Presidente Constitucional de la Republica de Honduras habla ante la Organizacion de Naciones Unidas, sobre el golpe de estado perpetuado en su contra e informa que estará regresando a su país para tomar posesión del cargo que le fue otorgado legítimamente por el pueblo».
Discurso completo:
Venezuela Televisión (incompleto):
Outros vídeos da Venezuela Televisión:
Quais são as verdadeiras razões do golpe de estado nas Honduras?
Retour des «gorilles» au Honduras (Maurice Lemoine)
Même le Honduras s’émancipe (Maurice Lemoine)
adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge
O PCP condena firmemente o golpe de estado consumado nas Honduras no domingo, 28 de Junho, visando impedir a livre expressão política do povo hondurenho e liquidar o processo democrático em curso no país. Expressa a sua solidariedade com a resistência e a crescente mobilização dos trabalhadores, das massas populares e das forças democráticas e progressistas hondurenhas pelo imediato restabelecimento da legalidade democrática naquele país da América Central.
A military coup has taken place in Honduras on Sunday, June 28, led by School of the Americas (SOA) graduate Romeo Vasquez. Members of the Honduran military surrounded the presidential palace and forced the democratically elected president, Manuel Zelaya, into custody. He was immediately flown to Costa Rica.
Continuar a ler aqui
Tradução:
Teve lugar um golpe nas Honduras no domingo, dia 28 de Junho, liderado pelo graduado da Escola das Américas Romeo Vasquez. (...)
Ler neste blogue:
adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge
grupos económicos e financeiros
A
Arquivo «O Militante» Clandestino
Associação Conquistas da Revolução
B
Biblioteca Nacional de Portugal
C
Cité Nationale de l'Histoire de l'Immigration
Comissão Concelhia de Viseu do PCP
Confederação Nacional da Agricultura
CUBA - uma espinha cravada na garganta do Império
D
Digital National Security Archive
2013 - Centenário de Álvaro Cunhal
E
F
G
H
Hoje Há Conquilhas, Amanhã Não Sabemos
I
Instituto dos Museus e da Conservação
J
Juventude Comunista Portuguesa
K
L
M
N
O
Organização Regional de Viseu do PCP
P
Partido pelo Socialismo e Libertação
Penalva do Castelo: Uma Terra, Um Lugar
Q
Question of Palestine at the U.N.
R
Red de Redes En Defensa de la Humanidad
Revista Comunista Internacional
S
T
U
V
W
X
Y
Yosmary... ¡Venezuela Socialista!
Z