Trinta anos depois de Noriega, EUA põem a cabeça de Maduro a prémio. Departamento de Justiça norte-americano, à boa maneira do velho oeste, acusa Nicolás Maduro de liderar um cartel de tráfico de droga e oferece 15 milhões de dólares pela sua captura.
Doze meses de actuação diplomática do senhor ministro:
24 de Janeiro: Augusto Santos Silva afirmou que a Venezuela precisa de «eleições livres», ignorando o presidente democraticamente eleito, Nicolás Maduro, e dando «legitimidade» ao autoproclamado presidente interino.
28 de Janeiro de 2019:Se o senhor ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal e alguns dos seus parceiros, entre eles alguns com as mãos sujas de sangue na Síria, entendem que a liberdade e a democracia da Ucrânia são exemplares e a solução é repetir em Caracas o famoso golpe de Maidan, em Kiev, não precisam de fingir que entre eles e Trump ainda vai uma semana de diferença.
4 de Fevereiro de 2019:Vários estados europeus, entre os quais Portugal, anunciam esta segunda-feira o reconhecimento do autoproclamado presidente interino da Venezuela, dando assim cobertura ao golpe promovido pelos EUA.
08 de Fevereiro de 2019:Para os devidos efeitos e para memória futura registemos o desprezo assumido pela equipa de António Costa em relação à democracia, aos direitos humanos, à paz e ao direito internacional.
28 de Abril de 2019: Os EUA afirmam que Portugal participou na reunião realizada em Washington a 11 de Abril para debater o financiamento da Venezuela quando Nicolás Maduro for derrubado. Mais uma vez, o Governo nada diz.
09 de Maio de 2019: E o que está a passar-se contra a Venezuela, com participação do governo de Portugal, é uma guerra avassaladora que envolve «crimes de lesa-humanidade» passíveis de cair sob a alçada do Tribunal Penal Internacional, de acordo com um relatório pedido pela ONU e em poder da Comissão de Direitos Humanos da organização.
14 de Novembro de 2019: Por isso, deve estranhar-se que personalidades habitualmente tão loquazes como o ministro Santos Silva nada tenham dito ainda sobre o que se passa na Bolívia. Foram lépidos a reconhecer o golpismo de Guaidó na Venezuela mas parece faltar-lhes agora o ânimo para saudarem a usurpadora Jeanine Áñez em La Paz.
De Augusto Santos Silva disse o caricaturista Fernando Campos:
«Mais um cromo para o meu álbum do rosto da classe dirigente. Este é um predestinado. Para o mando. Já foi uma vez secretário d’estado, sete vezes deputado, ministro cinco vezes. Já mandou em quase tudo: na Educação, na Cultura, na Defesa, nos Assuntos Parlamentares. Não se lhe conhece obra de jeito em nenhuma destas áreas.
Augusto Santos Silva começou no Liceu pla extrema esquerda revolucionária; depois fez-se trotskista; apoiou Otelo e depois Ramalho Eanes; a seguir Pintasilgo e, na segunda volta, Mário Soares. Entretanto fez-se académico. E descobriu o Partido Socialista. É um sábio. Com obra publicada e tudo. Mas tornou-se conhecido pela incontinência com que larga bojardas a despropósito de porra nenhuma. Como esta, que lhe valeu o cognome de “o malhador”: “Eu cá gosto é de malhar na direita e gosto de malhar com especial prazer nesses sujeitos e sujeitas que se situam de facto à direita do PS e são das forças mais conservadoras e reacionárias que eu conheço e que gostam de se dizer de esquerda plebeia ou chique, estou-me a referir ao PCP e ao Bloco de Esquerda”. Agora manda nos negócios estrangeiros.
Negócios estrangeiros, salvo raras excepções na história de Portugal (como, por exemplo, no tempo de Pombal, em que foram realmente relações exteriores), sempre foi o eufemismo mais ou menos pomposo e elegante que qualifica a forma, quase sempre canhestra, como o país faz alinhar a sua diplomacia com a da potência que protectora a sua “independência” - é verdade, meus bravos heróis do mar, somos um protectorado. Antigamente (desde D. João I) era o império Britânico. Agora (desde o final da segunda guerra) são, como é sabido, os Estados Unidos da América.
Neste sentido, Augusto Santos Silva limita-se a ser o porta-voz da Secretaria de Estado. O “malhador” está finalmente sentado na sua “cadeira de sonho”, o ex-esquerdista nas suas sete-quintas.»
A designação «Pacto do Atlântico Norte» (=NATO) e as palavras «defesa», «cooperação» e «internacionais», foram misturadas para compor a linda e simpática frase do título sobre a sinistra organização. Quem o teria feito?
Também alguém do Ministério da Defesa, a começar por AugustoSantos Silva, podia ter dito uma frase igual ou semelhante à do título, como se pode ver aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
Em Nascidos para matarpodem ver uma lista de citações, de portugueses «ilustres», equiparáveis à do título.
Mas, dirão os leitores atentos deste blogue, nessa lista não está Salazar que disse que os EUA promovem a NATO «por compreensível sentimento de solidariedade humana»! E quem apostou em Salazar, está lá perto, mas não acertou!
Quem disse a frase do título não foi o fascista António Salazar, mas outro fascista,José Caeiro da Mata (1), o Ministro dos Negócios Estrangeiros que, no dia 4 de Abril de 1949, assinou o Pacto do Atlântico. E disse-a exactamente por essa ocasião como se pode ler aqui:
Logo aí notámos a presença de figuras como Augusto Santos Silva e Ana Gomes, a nata da NATO em Portugal, "afegãos" até ao osso, e a ausência lamentável de outros, igualmente notáveis, como Luís Amado e Fernanda Câncio.
Esta última compreende-se que não esteja porque deve ter partido, de camuflado e botas, à espadeirada, para o Iraque. Pelo menos é o que se deduz da sua enigmática despedida de 13 de Agosto: «até amanhã, no Iraque». Mas não partiu sem antes nos confidenciar: «confesso: apesar de não ter a menor estima por Bush e de não ter comprado a treta óbvia das armas de destruição maciça, apoiei a invasão americana». E, entre acenos e suspiros, desabafou: «quero acreditar que não morreu tanta gente - iraquianos e ocupantes - para nada».
Mas outra presença de relevo na Comissão Política é José Vera Jardim, o deputado do PS e Vice-Presidente da Assembleia da República. Sim, esse mesmo que, quando o PCP pretendeu «interditar, com efeitos imediatos, o nosso espaço aéreo a todo e qualquer voo com origem ou destino em Guantánamo», disse que tal era um «absurdo». Não acredita? Ora leia aqui: Os voos secretos da CIA e os campos de concentração dos EUA (BBC).
Mas, dirão alguns leitores, o que é que Manuel Alegre e a sua Comissão Política têm a ver com a NATO e a respectiva Cimeira?
Nada têm a ver se forem apenas uma agremiação recreativa, para organizar uns bailes, umas patuscadas, ou até, irem ver jogar o Benfica.
Mas, se, por mero acaso, a ideia for colocar Manuel Alegre na Presidência da República, aí o poeta vai ter que tomar posse se for eleito. E...
1. Portugal rege-se nas relações internacionais pelos princípios da independência nacional, do respeito dos direitos do homem, dos direitos dos povos, da igualdade entre os Estados, da solução pacífica dos conflitos internacionais, da não ingerência nos assuntos internos dos outros Estados e da cooperação com todos os outros povos para a emancipação e o progresso da humanidade.
2. Portugal preconiza a abolição do imperialismo, do colonialismo e de quaisquer outras formas de agressão, domínio e exploração nas relações entre os povos, bem como o desarmamento geral, simultâneo e controlado, a dissolução dos blocos político-militares e o estabelecimento de um sistema de segurança colectiva, com vista à criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos.
“Passados 40 anos, com a queda do muro de Berlim e a dissolução da União Soviética, foi anunciado o fim da «guerra-fria». A NATO teria perdido os fundamentos da sua existência à luz da sua obsessiva estratégia anti-comunista. Mas entretanto a fisionomia do mundo havia-se alterado profundamente, sob a acção do bloco socialista, do «movimento dos não alinhados», a descolonização, e a resistência da América Latina às ofensivas subversivas da América do Norte. Para além do que a NATO alimentava intenções mais amplas e profundas, que até aí não ousara confessar.”
Quer dizer que, para Manuel Alegre, são a «crise», os «nossos escassos recursos» e a «importância» e a «urgência» da situação na Guiné a justificação para que não se envie mais tropas para o Afeganistão... Não houvesse esses obstáculos...
E, até agora, que se saiba, Manuel Alegre, ainda não disse mais nada. Quando se procura saber o que ele pensa da(s) guerra(s) apenas se encontram referências aos anos 60 como nesta notícia de 8 de Março de 2010: Alegre voltou ao local onde viveu a guerra. Não há nada a opor a queManuel Alegrevisite os locais onde viveu dos momentos mais dramáticos da sua vida. Mas seria interessante que se pronunciasse também sobre as guerras actuais e sobre a NATO. É que já não se trata de desalojar Américo Tomás de Belém e as eleições são em 2011 e não em 1965 ou em 1972...
E Fernando Nobre? Defenderia ele a «ruptura» do título deste texto? Fomos ver o Curriculum Vitae de Fernando Nobre. Aí se escreve que ele foi «orientador, enquanto representante de uma ONG, num exercício prático militar a convite do Comando da Nato em Oeiras, visando uma análise crítica sobre um cenário de guerra (Darfur) – gestão de crise, assistência humanitária e construção da paz.»
Seja-nos permitido concluir que Fernando Nobre nunca defenderia uma ruptura com a submissão ao imperialismo e à NATO.
Quanto a Defensor de Moura não há registo de que se tenha pronunciado sobre as guerras imperiais em curso, sobre a NATO, etc.
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Quem defendeu então a «ruptura» de que se fala neste "post"?
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Foi Francisco Lopes, candidato à Presidência da República, que, em duas ocasiões, defendeu uma ruptura com a submissão ao imperialismo e à NATO. Os textos são estes:
«Esta candidatura não tem hesitações, não alimenta equívocos, nem formula juízos ambíguos sobre as orientações, as soluções ou o rumo indispensáveis para resgatar o País do declínio para que está a ser conduzido. Mudança de política, ruptura com o rumo dominante na política nacional, afirmação de uma política alternativa – eis o que, com toda a clareza, se inscreve como objectivos necessários ao povo e ao País. (...)
Um rumo de ruptura com a natureza do processo de integração europeia e com a postura de submissão ao imperialismo e à NATO, que integre um quadro diversificado de relações internacionais, e contribua para um mundo mais justo, de paz e cooperação, onde seja assegurado aos trabalhadores e aos povos o direito a decidirem do seu próprio destino.»
Há mais! A Nação, num artigo lírico e heróico, diz que a verdadeira missão do País não é a indústria — é a conquista! A pena de pato da Nação é pois uma lança disfarçada. Toda a mágoa da Nação é que Cacilhas não seja moura! Se o fosse, a Nação vestia a sua armadura e ia lá, num bote! Mas Cacilhas, a fiel Cacilhas, não é moura! Ai!
A Nação, pois, condena a indústria. A Nação julga a indústria uma causa de ruína moral para o País. A Nação, para que se mantenha pura e sem mistura a tradição heróica de Portugal, quer que se proíba a indústria!
Portanto, logo que a Nação triunfe e Pontos de Reticência I suba as escadinhas do trono, a indústria será punida pelos códigos, como perturbadora da ordem e contrária aos destinos nacionais. E o sr. delegado do procurador régio promoverá ordem de prisão contra o insensato que em desprezo das leis, e afrontando o sagrado depósito das nossas instituições, ouse fundar — uma saboaria.
Ouviremos então, na audiência, o mesmo sr. delegado, apontando com o fura-bolos vingativo para o mísero, curvado na dor e no arrependimento, sobre o banco dos réus:
— «Pois quê! senhores jurados, não vedes que o réu lançou uma mácula nas nossas tradições impolutas? Faltava porventura a esse desgraçado onde exercer a sua actividade? Não tinha ele as muralhas de Diu? Não podia ele ir redobrar o Cabo? Porque não partiu com armas para as plagas do Oriente? Não via ele ao longe a África adusta? E mais perto, não via ele a afrontosa Castela?!»
[Copiado do livro e não da internet, onde há, habitualmente, muitos erros. "Adusta" significa queimada, ressequida (por ter muita luminosidade e calor): África adusta]
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Este texto de Eça de Queirós tem plena actualidade. Basta substituir "a Nação" por "o nosso Governo" e fazer mais algumas pequenas adaptações. Para melhor compreensão, ler:
(...) O Comité Central denuncia a ofensiva que, com o pretexto do défice, o Governo tem em curso contra o Serviço Nacional de Saúde e a Escola Pública. Uma ofensiva que no plano da educação conhece novos desenvolvimentos com o encerramento, em 2010, de mais de 700 escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico no quadro de uma estratégia de redução das responsabilidades do Estado nesta sua importante função social e a criação de 86 mega-agrupamentos que constituem uma aberração do ponto de vista pedagógico e social. (...)
Os lucros superiores a cinco milhões de euros arrecadados por dia pelos cinco principais grupos financeiros – construídos no quadro do aumento exponencial das chamadas comissões bancárias, da asfixia de famílias e de milhares de pequenas empresas, a par da manutenção de uma escandalosa taxa de 10% de IRC (menos de metade da que é paga pelas pequenas e médias empresas) – a par do anúncio dos lucros milionários obtidos, no 1.º semestre de 2010, pela GALP (260 milhões de euros o que corresponde a um aumento de 90%), pela EDP e PT (565 e 265 milhões respectivamente) são inseparáveis de uma política de favorecimento da acumulação capitalista e de protecção e estímulo aos grandes grupos económicos e financeiros. (...)
Como o PCP tem alertado não é com políticas recessivas que os problemas estruturais da economia portuguesa podem ter solução. A resposta aos problemas do País e o combate à crise são inseparáveis de uma política alternativa que estimule a economia e o emprego, apoie a produção nacional e as pequenas e médias empresas, aposte no investimento público e dinamize o mercado interno, pela valorização dos salários, das pensões de reforma e dos rendimentos familiares. (...)
«A entrada em vigor do Tratado de Lisboa, em Dezembro do ano passado, mereceu-nos particular atenção pelas suas graves implicações no futuro do País e da própria União Europeia, pelo aprofundamento das políticas neoliberais, militaristas e federalistas da União Europeia, ao serviço das grandes potências, com destaque para a Alemanha e França, dos grupos económicos e financeiros e das multinacionais, em ligação cada vez mais estreita com a NATO. Neste quadro, merece-nos particular atenção a criação do Serviço de Acção Externa da União Europeia, os Tratados de Livre Comércio e a próxima Cimeira da NATO em Portugal, a 20 de Novembro. Desde já, anunciamos que o Grupo da Esquerda Unitária Europeia / Esquerda Verde Nórdica realizará uma iniciativa em Portugal, em 29 de Outubro, contra a militarização da União Europeia e contra a NATO.»
Critica asperamente o relatório do grupo liderado por Madeleine Albright que serve de base ao novo conceito estratégico da NATO: «A referência à América Latina e a África nesse relatório é muito lacunar comparada, por exemplo, com o peso atribuído à Geórgia. (...) Nós, que temos como preocupação assegurar a paz no Atlântico Norte, devemos olhar para sul». Lógico! Para assegurar a paz no norte há que ter o sul debaixo de olho!
De dedo em riste adverte que «a NATO tem níveis de eficiência abaixo do desejável e precisa de adequar a sua estrutura ao mundo de hoje». Gaita! A NATO tem níveis de eficiência baixas? Olha se as tivesse altas! Esta conversa faz pensar que o sociólogo ambiciona mais do que ser um obscuro ministro de um mau Governo.
O Mundo é varrido de lés a lés pela visão estratégica deste novo Dr. Estranhoamor.
Além da América Latina, da África (aqui ficam já “arrumados” dois continentes porque os EUA e o Canadá são do “nossos”) e da Geórgia, há ainda a Somália, o Afeganistão, Magrebe, Sahel (estes dois últimos já incluídos na África mas que requerem mais cautelas...), e, atenção!, «devemos estar atentos ao grande arco que vai do Magrebe até ao Paquistão». Estaremos atentos, senhor ministro, esteja descansado!
Depois o ministro faz notar que «a capital geograficamente mais próxima de Lisboa não é Madrid mas sim Rabat». Portanto, juizinho marroquinos!, que o Augusto está perto e de olho em vós!
[Um esclarecimento ao senhor ministro. Informa-nos o nosso especialista em assuntos geográfico-estratégicos que Lisboa dista cerca de 500 km de Madrid e cerca de 555 km de Rabat. Portanto, os madrilenos que se ponham a pau, que quando o Augusto souber isto...]
Mais adiante, faz ainda referência ao Líbano, país para o qual, juntamente com o Afeganistão, vai mandar «células de informações». Os tais «espiões»!...
Sobre a possibilidade de instalar o Africom (novo comando dos EUA para "tratar" dos “assuntos” africanos) nas Lajes refere que «essa é uma decisão que compete aos norte-americanos» que é algo que nós já suspeitávamos. E as outras decisões, competem a quem? A si, senhor ministro?
[É óbvio que a segurança dos africanos compete aos EUA... Quem pode duvidar disso?]
O problema é se todos estes povos que o nosso Dr. Estranhoamor refere (africanos, sul-americanos, asiáticos, etc.) acharem por bem colocar tropas e espiões em Portugal...
E mais ou menos a meio da entrevista diz o ministro sobre os «custos»: «Digo, e repito, que é um dinheiro muito bem gasto até ao último cêntimo. De todos os pontos de vista (...) não há um único recurso empregue nas forças destacadas de que se possa duvidar.» Se não podemos duvidar... Com as «forças destacadas» é gastar e calar. Já com a saúde e a educação, por exemplo, é outra a conversa...
Resta dizer que quando o jornalista lhe pergunta se os portugueses percebem tudo isto responde que acha «que percebem muito bem». Nós também achamos. Nós, pelo menos, percebemos muito bem!...
Uma última questão. E Luís Amado, está calado? Ou anda a tratar dos russos (vêm aí os russos!...) e dos chineses (o perigo amarelo!...)? É que o ministro Augusto Santos Silva não falou desses... Também não falou do Ártico (os tremendos ursos polares!) e da Antártida (os terríveis pinguins!)... Imperdoável, senhor ministro!
«Todo o partido, toda a JS, todos aqueles que exercem cargos políticos aos mais diversos níveis e devemos por os olhos no exemplo de combatividade, de determinação, de coragem, de inconformismo perante a dificuldade que o nosso secretário geral tem dado e que deve ser um exemplo para todos nós», disse António Costa, no encerramento do Congresso da JS, em Lisboa.[António Costa: «ponham os olhos em Sócrates»]
Assim, caro leitor, quando lhe der muita vontade de sucumbir ao «charme» de António Costa, lembre-se que Sócrates é um exemplo para ele - e essa vontade passa-lhe!