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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Como foi inventado o povo judeu - Um livro importante de Shlomo Sand

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Embora crescentemente desmentidos pela arqueologia, pela genética e pela historiografia séria, os mitos de que se alimenta o sionismo continuam a constituir a base em que assenta a reivindicação de legitimidade do estado etnocrático, confessional, racista e colonialista de Israel. O «Estado do Povo Judeu» assume-se como democrático. Mas a realidade nega a lei fundamental aprovada pelo Knesset. Não pode ser democrático um Estado que trata como párias de novo tipo 20 % da população do país, um Estado nascido de monstruoso genocídio em terra alheia, um Estado cuja prática apresenta matizes neofascistas.

O livro de Shlalom Sand sobre a invenção do Povo Judeu é, além de um lúcido ensaio histórico, um ato de coragem.

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Publicado neste blog:

A Crise do Sistema Capitalista: «Bezerro de ouro» - sacerdotes e lacaios

Na história abundam «deuses», de criação humana, feitos à imagem dos preconceitos e desígnios de uma realidade e temporalidade concreta, e cujo saldo de percurso na super-estrutura social e nas misérias do mundo é hediondo.

É o caso do episódio bíblico do «bezerro de ouro», recém recuperado por José Saramago no romance Caim, que mostra como a adoração dum totem, obviamente falso, a que se sacrificam os princípios, na esperança de todas as riquezas do mundo, termina no morticínio sangrento de milhares de inocentes.

É o caso do «bezerro de ouro» desta fase de domínio imperialista do mundo, o deus «mercado» - dito omnipresente, omnisciente e omnipotente -, ou seja, o capital financeiro multinacional «globalizado» a quem se imolam as economias mais débeis, como a nossa.

O resultado é a destruição da produção, das pequenas empresas e do mercado interno, o roubo do património do país, dos salários, direitos e prestações sociais, o desemprego, o assalto aos serviços públicos e funções sociais do Estado, a imolação dos dinheiros públicos – cujo défice é pretexto da rapina - e da soberania nacional.

À média de duas vezes por semana, o deus «mercado» ameaça e chantageia com terríveis catástrofes e é «aplacado» com novos sacrifícios, sempre dos mais fracos. E lá estão os seus sumo-sacerdotes e lacaios para garantir o repasto à infindável gula do «mercado», com a promessa de que desta feita o sofrimento terminará.

Os sumo-sacerdotes do «bezerro de ouro» são figuras como Krugman, Prémio Nobel norte americano, para quem os salários dos países da periferia da UE precisam de cair 30%, relativamente à Alemanha, ou Trichet, Presidente do BCE, que garante não existir qualquer ataque especulativo, mas apenas países prevaricadores das contas públicas que é necessário sancionar, ou um tal Barroso, papagaio de Merkel, que não se engasga ao dar voz à proposta de censura prévia da Comissão Europeia aos orçamentos de (certos) estados-membros.

E os lacaios do «bezerro de ouro» são os Migueis de Vasconcelos, do PS, PSD, e não só, que entregam à morte a independência económica e a soberania nacional, no altar do capital financeiro sem pátria e das grandes potências do directório federalista do Euro. Numa verdadeira traição nacional. A que um dia se fará justiça.

In jornal « Avante!» - Edição de 27 de Maio de 2010

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Mais vale negar Deus do que ser pedófilo ou encobrir a pedofilia

     A frase do título constitui um pensamento melancólico de dia de Natal ao ouvir as notícias. Bem se sabe que Deus está lá nas alturas e que a pedofilia é muito rasteirinha mas que diabo!...

 

Lisboa:

 

Dublin:

 

Leia neste blogue:

 

E ainda:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

                                                                     

A Bíblia é para tomar à letra, ou não? Decidam-se!

Caim, em Portugal é editado pela Caminho, no Brasil pela Companhia das Letras, na Catalunha pela Edicions 62 e em castelhano, para a Espanha e América Latina, pela Alfaguara.

Vídeo da FJSaramago:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

                                                                     

E então o senhor padre faz certas proibições e prescreve abstenções

Eis aí, espetada na ponta da nossa pena, mais uma proeza eclesiástica. Os senhores padres prodigalizam-se, e os seus feitos despertam a cada momento, com um rumor irritado, o silêncio da opinião. O País está com o clero, como um homem débil e nervoso que sente umas unhas compridas raspar a cal da parede. Encolhe-se, dobra-se, geme. E termina por mostrar aos senhores eclesiásticos os seus dois poderosos punhos - fechados e impacientes.

(...)

O sermão obsceno é uma particularidade minhota dos senhores missionários. Um de suas senhorias sobe devotamente ao púlpito, e depois das ave-marias murmuradas, olha pausadamente a multidão feminina, apertada e contrita, e com gestos sumptuosos, anuncia que vai tratar da castidade. Tratar da castidade significa contar a que se arriscam, nos futuros infernos de além-vida, os que cometem os ternos pecados do amor. E então o senhor padre, revolvendo o assunto com a sofreguidão com que um avaro revolve o dinheiro, dilata-se, explica, diz as palavras próprias cruamente, descreve, conta anedotas, especializa atitudes, faz certas proibições, marca dias, prescreve abstenções, divide as espécies, aprofunda, exalta-se, clama - e as mulheres coram. E a Correspondência de Portugal contava ultimamente que, num desses derradeiros sermões, o povo rompeu num grande tumulto indignado, e saiu do templo como de um lugar desonesto. Tal é o sermão galante.

(...)

Uma Campanha Alegre (Volume II: Capítulo XXVIII: O sermão político), por Eça de Queirós

Leituras:

Vídeo dos Monty Python:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

                                                               

As coisinhas minúsculas e as ideias e as palavras que ficam

(...)

Creio que esta será, a nosso respeito, a impressão geral e definitiva: estamos fazendo muito barulho por causa de muito pouco toucinho...

E pensarmos nós, caro Chagas, que enquanto você está aí ocupado a compor no Atlântico uma formidável equação algébrica, para provar (Deus me perdoe!) não sei que coisas sinistras sobre as Molucas, enquanto eu me estou aqui abandonando a este pairar indiscreto — o grande Darwin publica o seu livro do Movimento das Plantas, o professor Huxley lança o seu grande manifesto da Educação Científica contra a Educação Clássica, Zola dá-nos o seu prodigioso trabalho sobre Gustavo Flaubert, tantos outros trabalham e criam, e o Génio do século forja, com um ruído sublime, na sua bigorna de bronze e ouro, as ideias e as palavras que ficam!

E nós, aqui, a escrevinharmos não sei que coisinhas minúsculas, que, apenas rabeiam um momento sobre o papel, são logo pó imperceptível!... — Você não tem vontade de se atirar a um poço? Eu tenho.

(...)
Eça de Queirós, Brasil e Portugal, Notas Contemporâneas

 

Leituras aconselhadas de Eça:

Todo Eça neste blog: 

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

                                                               

Injuriar Portugal, deitar peçonha no Alviela e dinamitar a estátua de Camões!

(...) 

Creio que temos conversado bastante. Não terminarei, porém, sem aludir a uma parte do seu artigo que me não parece prudente: é quando você fala de somas recebidas da Gazeta de Notícias, do alto preço por que me vendi para injuriar o país, etc... Eu bem sei que você usou notáveis precauções oratórias: mencionou o boato, e demoliu logo o boato; depois tornou a pôr de pé o boato, para volver a derrubá-lo com furor. Isto é amável; mas enfim você traiu a confidência, que eu lhe fiz. Lembra-se, Chagas? Foi naquela noite de tormenta, na encruzilhada, a poucos passos da capela solitária onde estava dobrando a finados. Eu cheguei rebuçado num manto cor de treva, e punhal à ilharga, deixando pela sombra um tinir de esporas. Um relâmpago fuzilou, e houve um tremolo na orquestra. Até eu lhe disse, lembro-me bem: 

— Meu Chagas, esta situação patética parece mesmo inventada por você, amigo! 

Você respondeu, com engenho: 

— Parece. Eu teria colocado alguma luz eléctrica, batendo as roupagens de uma virgem, cuja alma o mundo não compreende... 

Então eu arrastei-o para o pé do cruzeiro, onde bruxuleava uma lâmpada; e, sentados sobre os degraus de pedra fria, eu comecei a contar-lhe o meu segredo: que a Gazeta de Notícias me dava um milhão (um milhão em ouro) para eu injuriar semanalmente Portugal, deitar peçonha nas nascentes do Alviela e fazer saltar pela dinamite a estátua de Camões!

Você tremeu, amigo! E murmurou-me ao ouvido estas palavras:

— Prudência, prudência...

Eu repliquei com furor:

— Hei-de beber o sangue a Portugal. Hei-de beber-lho! 

Um trovão retumbou. Sobre um dos braços da cruz piou um mocho. E separámo-nos, na estrada negra, quando dava a meia-noite na torre da catedral.

Você tinha-me jurado segredo. E vem agora publicar tudo no Atlântico! Hei-de assassiná-lo no quinto acto...

(...)

Eça de Queirós, Brasil e Portugal, Notas Contemporâneas

 

Leituras aconselhadas de Eça:

Todo Eça neste blog: 

Mais leituras sobre «terrorismo»: 

Vídeo: 

Uma sugestão para José M. D. Barroso e outros. Da próxima vez que for necessário justificar o massacre de um país digam também que «eles» querem deitar peçonha na barragem de Castelo do Bode, fazer saltar pela dinamite a estátua de Camões e beber o sangue a Portugal! E não se esqueçam de jurar que viram as provas...

E de quem vos contradisser digam que se vendeu por «alto preço».

                                                                       

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

                                                               

E o monstro ainda não está no Santo Ofício?

(...)

Começou então o voltarete do senhor marquês. Você não foi admitido à partida do fidalgo: fez apenas um gamão subalterno com um monsenhor da Patriarcal. E pela sala, no entanto, iam sussurrando as conversações.

Discutia-se o processo de uma linda mulher de Alfama que comia crianças em salada: um desembargador aconselhou, para curar quartas, pérolas que tivesse usado a Rainha, moídas em pó: falou-se da escandalosa aparição de Belzebu no convento do Sacramento de Alcântara: e uma dama contou do judeu que dera uma dentada na perna do Senhor dos Passos da Graça!...

Isto arrepiou de horror. E foi então que você, Pinheiro Chagas, disse, depois de se pitadear com gozo:

— Mas há pior! Há pior!...

— Pior que a dentada? Não, ninguém podia acreditar que houvesse pior!

E você, pausado e grave, narrou o meu nefando caso: um herege, um jacobino, um traidor comprado pelo ouro do Brasil, tinha escrito que Portugal fora uma colónia brasileira, e que houvera horrores na nossa dominação da Índia!...

Fez-se na sala um silêncio trágico. As sedas, apavoradas, encolheram-se contra os monsenhores. De comovido, o herdeiro ilustre da casa de Ângeja perdeu a vaza. E os morrões das tochas pareceram mais tristes...

O sr. prior de S. Julião, esgazeando o seu olho de coruja, exclamou a tremer:

— E o monstro ainda não está no Santo Ofício?

— Trago-o de olho, meu reverendo — disse você, severo. — E hei-de ir falar ao Manique...

Ciciou então pelo sarau um suspiro de alívio. A sociedade estava salva! Chagas velava.

Já em baixo tilintavam os guizos das liteiras. Saiu-se. E foi você que, chegando-se ao senhor arcebispo de Tessalonica, e querendo resumir numa palavra todo o mundo de verdades e de ideias que se agitara nesse sarau, o esplendor intelectual que aí brilhava e para que você concorrera — disse respeitosamente ao prelado:

— Portugal é pequenino, mas é um torrãozinho de açúcar.

E sua eminência replicou, depois de arrotar:

— Tem você razão, brigadeiro Chagas.

Brigadeiro, sim! Brigadeiro do tempo da senhora D. Maria I! O último brigadeiro patriota!

(...)
Eça de Queirós, Brasil e Portugal, Notas Contemporâneas

Mais leituras:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

                                   

Falar por ordem de uma associação secreta...

    

(...)

A Nação tem sobre os conferentes do Casino esta admirável opinião:
Que eles iam ali falar, não por vontade sua, mas por ordem de uma associação secreta;
Que nenhum acto seu é espontâneo, mas execução de uma ordem da Internacional;
Que nada lhes pertence, em próprio, nem a acção, nem as ideias, nem o nome!
De modo que se um conferente toma à noite um sorvete no Áurea, é porque recebeu pela manhã este sinistro telegrama:
«Comité central: 7 da manhã. - Esta noite tomai sorvete botequim. Conveniente levantamento classes operárias! Em sorvete intransigentes. Viva a comuna! De morango!»
E o Sr. Antero de Quental, de ora em diante, terá de assinar assim o seu nome:
Antero (por assim dizer) de Quental (se ouso exprimir-me assim).
Ó Nação, tu és grande!
(...) 

Uma Campanha Alegre, (Volume I: Capítulo XIII: Máximas e opiniões da Nação, jornal), por Eça de Queirós

Mais leituras:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

                                                      

Arrasar o bei de Tunes

    

(...)
Neste momento, eu vejo daqui o leitor honesto, que vai percorrendo estas linhas, parar, pousar o jornal, o seu charuto, e dizer de si para si, ou às senhoras que costuram ao lado:
—Esta é singular! Caso lamentável e raro! O quê! é isto o que ele tinha escrito? Então, o procedimento do Sr. Pinheiro Chagas não me parece regular. Pois o outro cita as palavras de um jornal inglês, ofensivas para Portugal, condena-as como perversas e descorteses, e o autor da Morgadinha de Valflor atribui-lhas a ele e quer-lhe fazer suportar a responsabilidade delas? Se isto são costumes e maneiras literárias, bem faço eu em odiar os literatos! Porque é que o Sr. Pinheiro Chagas não citou o que o outro escrevera? Caso triste e antipático!...
Riamos, meu caro Chagas, riamos aqui a este canto, abraçados um no outro! Rebolemo-nos! Como se vê que aquele honrado homem, que lê o Atlântico, ignora as amarguras, as necessidades formidáveis do jornalismo... A querer que você me citasse! O ingénuo! Se você me citasse, não podia fazer o artigo: e você tinha absolutamente de fazer o seu artigo!...
Eu conheço a situação: é medonha. Na véspera tem-se dito ao director do jornal, apertando-lhe ferventemente a mão, e com a voz a tremer:
—Palavra de honra, menino. Pela minha vida, que tens lá o artigo, além de amanhã, às nove horas. Eu sou incapaz de te comprometer! Juro-to, pela alma de meus filhos... Boa noite. Lá o tens!
Depois, naturalmente, como você sabe, não se pensa mais no artigo. Mas, cruel destino! no dia aprazado, lá toca a campainha, lá chega, fatal, implacável, irrevogável — o moço da tipografia!
É horroroso. Sobretudo quando ele usa botas que rangem! Fica à espera, passeando no pátio ou no corredor: e aquele lento gemer de solas tristes, cadenciado e acusador, alucina!
E cá no nosso gabinete, que pavorosa luta! As cinco tiras de papel ali estão sobre a mesa, lívidas, irónicas, vazias: e é necessário enchê-las todas, de alto a baixo, com coisas extraídas do nosso interior.
É trágico. A parte da carcaça humana a que se recorre primeiro é naturalmente ao crânio, depósito de ideias, impressões, adjectivos e teorias; aperta-se o crânio nas mãos frementes; sacode-se o crânio como uma velha algibeira: — nada sai do crânio. E as botas ao longe, a ranger!
Maldição! Recorre-se então ao peito, asilo dos afectos, dos sentimentos generosos. Talvez de lá saia um canto, um grito, uma apóstrofe. Arranha-se convulsivamente o peito; bate-se desesperadamente no peito como numa porta fechada: — o peito fica mudo como o crânio. E as botas ao longe a ranger!
Inferno! E então os crentes rezam à Virgem Maria; os ateus invocam a morte, a doce aniquilação da matéria; os mais violentos pensam em atrair o moço da tipografia com palavras doces, cortá-lo aos pedaços com uma navalha de barba, esconder os fragmentos na sarjeta doméstica... E as botas, lá no fundo, ironicamente, rangem!
Ah, caro Chagas, é daí que vêm as cãs precoces. Sabe você o que eu fiz numa destas agonias, sentindo o moço da tipografia a tossir na escada, e não podendo arrancar uma só ideia útil do crânio, do peito, ou do ventre? Agarrei ferozmente da pena e dei, meio louco, uma tunda desesperada no bei de Tunes...
No bei de Tunes? Sim, meu caro Chagas, nesse venerável chefe de Estado, que eu nunca vira, que nunca me fizera mal algum, e que creio mesmo a esse tempo tinha morrido. Não me importei. Em Tunes há sempre um bei: arrasei-o.
Por isso eu compreendo bem que você não me pudesse citar. Que diabo! se me citasse, adeus belas frases! adeus belo patriotismo! adeus belo artigo! — E você ouvia, no corredor, as solas malditas rangendo. Talvez eu, no seu caso, tivesse feito pior ...
O leitor compreende agora as razões de ordem íntima que impediram o meu amigo e colega Pinheiro Chagas de me citar?
(...)

Eça de Queirós, Brasil e Portugal, Notas Contemporâneas

 

Exemplos de como redigir um texto, seguindo o conselho de Eça, quando não se pode «arrancar uma só ideia útil do crânio, do peito, ou do ventre»: 

  • «Sejam quais forem os agravos em relação a outro País, há regras de convivência internacional que não consentem ofensas gratuitas nem linguagem de caserna nas palavras de um chefe de Estado contra outro Estado. Desta vez o bei de Tunes ultrapassou-se a si mesmo.»

    Adaptado de Despautérios verbais 

  • «Embora inatacável quanto à sua lisura e genuinidade que veio afastar os limites constitucionais à reelegibilidade do bei de Tunes, o referendo constitucional não pode ser aplaudido sob um ponto de vista democrático-republicano.»

    Adaptado de Sem limites  

  • «Há pouca gente com dúvidas, mas também sem certezas. Há na CIA, nas Nações Unidas, gente com dúvidas sobre se as "provas" que os americanos apresentam são mesmo provas a sério, mas são mais dúvidas sobre as "provas" do que sobre o facto do bei de Tunes ter armas de destruição maciça

    Adaptado de O DELITO DE OPINIÃO: AS "MENTIRAS"

  • etc. etc. etc.

 

E depois de uns bons meses de campanha atacando «esse venerável chefe de Estado», lá para Julho e Agosto pode ser começada outra do género: Escândalo! O bei de Tunes vai à Festa do Avante!

                                                                       

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

                                          

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