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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Campo de Concentração do Tarrafal - Símbolo da repressão fascista

Campo concentração Tarrafal

A 29 de Outubro, assinala-se os 80 anos da entrada em funcionamento do Campo de Concentração do Tarrafal, que passaria à história como o Campo da Morte Lenta, qualificação que traduz de forma muito exacta a função para a qual foi criado: a liquidação psicológica e física dos presos políticos para lá enviados, sujeitos ao mais violento sistema prisional.

 

No dia 29 de Outubro de 1936, o Campo do Tarrafal era formalmente inaugurado com a chegada da primeira leva de 152 presos (79 dos quais encontravam-se presos na Fortaleza de S. João Baptista, em Angra do Heroísmo, e 73 faziam parte dum total de 155 presos transferidos da cadeia do continente para a mesma Fortaleza).

O Campo de Concentração do Tarrafal, baptizado de Cadeia Penal, não era, como alardeava o regime, «uma cadeia como as outras existentes na Metrópole destinada a presos políticos». Pelos princípios orientadores estabelecidos para o seu funcionamento, marcados pela violência e a arbitrariedade permanentes, pelo local escolhido para a sua instalação – uma zona inóspita, de condições climáticas adversas e sem água potável –, pela sua estrutura física – uma vasta área cercada de arame farpado e forte vigilância militar e instalações precárias –, o Campo de Concentração do Tarrafal, inspirado nas experiências dos primeiros campos de concentração hitlerianos destinados a presos políticos, tornar-se-ia na mais sinistra cadeia fascista e expressão maior da política repressiva da ditadura contra os seus opositores mais determinados e conscientes.

(...)

O desterro de presos políticos, mesmo e sobretudo não julgados, para as colónias e em particular para a ilha dos Açores e Cabo Verde não era novidade. Novidade era a decisão de criar uma «colónia penal» de tipo concentracionária, decisão tomada seis meses depois da criação dos primeiros campos de concentração nazis, onde os futuros responsáveis pelo Campo do Tarrafal estagiaram.

(...)

Marinheiros_presos_1936

Autêntico inferno

O Campo do Tarrafal foi projectado para uma área de 1700 hectares e programado para receber 500 presos, estipulando o decreto que aquela área poderia vir a ser ampliada «caso as necessidades ulteriores da colónia o exijam», o que dá nota até onde Salazar pensava levar a natureza e a dimensão da repressão.

(...)

Se nos primeiros campos de concentração nazis, destinados aos opositores de Hitler, os SS se encarregavam de lembrar aos presos «que não se encontravam num sanatório, mas num campo de concentração», no Tarrafal os responsáveis do campo eram bem mais explícitos: «Daqui ninguém sai com vida... Quem vem para o Tarrafal vem para morrer», sentença complementada pela afirmação do médico de que a sua função não era tratar da saúde dos presos, mas passar certidões de óbito, acção que realizou 32 vezes, tantas quantos foram os presos assassinados.

(...)

Expressamente concebida para arruinar a saúde dos presos era a chamada célula disciplinar designada por «frigideira», um pequeno bloco de cimento com uma estreita frincha, construído no meio do campo e de forma a ficar sob um sol abrasador todo o dia, onde os presos podiam passar longos dias de castigo, a pão e água, a dormir no chão de cimento e sujeitos a um cheiro nauseabundo por terem de fazer as necessidades fisiológicas na «frigideira», um nome muito adequado dadas as altas temperaturas que se faziam sentir no seu interior.

O balanço de 18 anos no Tarrafal não tem qualquer paralelo com nenhuma outra cadeia fascista: ali permanecia o maior número de presos com elevadas penas de condenação; o maior número de presos condenados a elevadas penas; o maior número de presos que não chegaram sequer a ser julgados, bem como o maior número de presos que lá permaneceram para além das penas determinadas, o que tudo somados dá centenas de anos. O somatório de anos de prisão dos 340 presos enviados para o Tarrafal durante os 18 anos de funcionamento ultrapassa os 2000 anos. Às 32 mortes há que acrescentar os muitos que de lá saíram com a saúde arruinada, o que levou à sua morte prematura.

(...)

Salazar-Carmona fascista

Preservar a memória,
passar o testemunho

A derrota do nazi-fascismo em 1945, o desaparecimento de Hitler e de Mussolini, amigos do peito de Salazar, a onda de exigências de liberdade e democracia que se desenvolveu no mundo, foram decisivos para refrear a dureza do regime prisional no Tarrafal.

Ao assinalarmos os 80 anos da abertura do Campo de Concentração do Tarrafal não podemos, nem devemos deixar esquecer que foi graças ao apoio militar e político que o imperialismo americano e inglês deram à ditadura depois da derrota do nazi-fascismo, passando uma esponja sobre o facto de Salazar ter tido estreitas ligações com aqueles regimes, procedendo à reciclagem da ditadura, transformando-a numa democracia, que tornou possível que, quando pela Europa se encerravam os campos nazis, Salazar mantivesse em funcionamento o Campo do Tarrafal por mais nove anos e continuasse a prender e a assassinar antifascistas no Tarrafal e no continente.

Com grande probabilidade, o 80.º aniversário da abertura do Campo do Tarrafal vai passar perante a indiferença dos poderes constituídos, da generalidade das forças políticas e da Comunicação Social.

(sublinhados meus)

AQUI

 

Regresso_tarrafalistas

 

Os crimes cometidos no Tarrafal contra os antifascistas permanecem como o mais forte libelo acusatório contra o regime fascista.

 

Achada de Santo António, Cidade da Praia – Cabo Verde (1945)

Emissor onda curta radiotelegrafia 1945

Aprendiz radiotelegrafista 1945

Aqui já entrávamos na era do morse automático

 

O emissor de onda curta de radiotelegrafia e o aprendiz radiotelegrafista.

Reparem nos voltímetros e amperímetros e nas válvula do tamanho de um melão e comparem com o vosso telemóvel.

A Agência Noticiosa, «Presse Lusitânia», transmitia os noticiários à razão de 100 caracteres por minuto, no morse automático e em boas condições a velocidade não ia além dos 400 caracteres...

adaptado de um e-mail enviado pelo Cid

 

O que eu aprendo (de vez em quando...)

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Graças a uma série televisiva, «Os Tudor», já tinha aprendido que uma princesa desta dinastia inglesa se tinha casado com o nosso rei D. Manuel I, que andava sempre descalço e que tinha morrido assassinado pela dita cuja.

Esta quarta-feira à noite levei com uma lição de geografia que me deixou à beira das lágrimas de tanto rir.

Em «Apanha-me se puderes», da FOX,  Cabo Verde é apresentado como um arquipélago africano com uma ilha chamada Santa Maria (???), onde um mafioso americano tem todas as autoridades subornadas e por isso serve de refúgio a criminosos de todo o mundo (sem tratado de extradição).

Mas mais. A população é toda branca, assim a atirar para o morenaço, com traços ameríndios e falam castelhano. Negros nem vê-los...

Além disso a autoridade máxima é um sheriff (sic).

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Só visto. Contado ninguém acredita. Valeu pelo desopilanço...

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Nos 50 anos do 4 de Fevereiro: Ajuda à fuga de Agostinho Neto, por Jaime Serra

Agostinho Neto, desenho de Fernando Campos (o sítio dos desenhos)

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Aquele que veio a ser o primeiro presidente da República Popular de Angola, o Dr. Agostinho Neto, saiu clandestinamente de Portugal, onde estava com residência vigiada pela PIDE, no dia 30 de Junho de 1962 [1], num pequeno iate ajudado pelo Partido Comunista Português.

Agostinho Neto viveu em Portugal durante bastante tempo. Aqui estudou e iniciou a luta pela libertação do povo angolano, tendo-se tornado num dos mais prestigiados dirigentes do MPLA – Movimento Popular de Libertação de Angola. Foi perseguido pelo regime fascista e esteve várias vezes preso.

Em 1961, face ao grande movimento de solidariedade nacional e internacional, foi libertado da prisão e desterrado para Cabo Verde, onde esteve com residência fixa.

A 4 de Janeiro de 1961 [2], com o assalto às cadeias de Luanda organizado pelo MPLA, dá-se início à luta armada que, ao cabo de 13 longos anos de guerra colonial, havia de conduzir à independência de Angola.

Também na Guiné-Bissau havia começado a luta de guerrilha sob a direcção do PAIGC, o partido de Amílcar Cabral, ao qual pertencia também o destacado militante Vasco Cabral que, tal como Agostinho Neto, organizava para a luta os seus compatriotas que viviam em Portugal.

Foram estes dois destacados dirigentes da luta libertadora dos seus povos, oprimidos pelo colonialismo salazarista, que o Partido Comunista Português, fiel aos princípios internacionalistas que o guia, ajudou a sair clandestinamente de Portugal.

Com esse objectivo, e por intermédio de um militante do Partido, o camarada José Nogueira, foi comprado um barco adequado para o efeito, um pequeno iate de recreio a motor.

Como o José Nogueira era oficial da Marinha de Guerra, embora dos serviços administrativos, foi fácil a legalização do barco, assim como a sua manutenção em estado operacional nas próprias instalações da Armada, na Doca da Marinha de Paço de Arcos.

Agostinho Neto havia, entretanto, regressado de Cabo Verde, passando a viver em Lisboa com a mulher e dois filhos pequenos em situação de residência fixa, sendo obrigado a apresentar-se regularmente na sede da PIDE.

Deve dizer-se que, ainda quando Agostinho Neto se encontrava em Cabo Verde, o PCP mandou um seu militante àquele arquipélago com o objectivo de estudar a hipótese de compra de um barco por meio do qual Agostinho Neto pudesse passar para África.

A sua súbita transferência para Portugal inviabilizou esse projecto.

Nos finais do mês de Junho, estando tudo preparado tecnicamente para a saída de Portugal por via marítima da família de Agostinho Neto e de Vasco Cabral, a Direcção do Partido incumbiu-me de dirigir esta operação.

António Dias Lourenço, Jaime Serra e José Nogueira do PCP, protagonistas na fuga de Agostinho Neto

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Foi tudo preparado para que o embarque se fizesse na Doca do Bom Sucesso, em Pedrouços, onde o iate ia por vezes atracar ou estacionar para estudar o ambiente.

Na tarde de sábado de 30 de Junho de 1962 cheguei à referida doca, onde estacionavam muitas outras embarcações, entrando em contacto com o tenente José Nogueira, que entretanto acostou o nosso iate ao molhe norte da Doca. Inteirei-me de que tudo estava em ordem para a viagem, desde o combustível necessário até aos mantimentos para cinco adultos e duas crianças de tenra idade.

À hora combinada apareceram todos acompanhados pelo camarada Dias Lourenço que organizou esta parte da operação ajudado pelo Dr. Arménio Ferreira, figura destacada do movimento anticolonial, cuja ajuda foi preciosa no complicado processo da saída da família Neto da casa que habitavam, conhecida pela PIDE, para uma situação de clandestinidade, a partir da qual se deu início à saída também clandestina.

Tudo isto foi levado a cabo num espaço de tempo muito curto, antes que a PIDE se apercebesse da mudança.

Dias Lourenço ficou à distância, sentado num cabeço da muralha ali existente, observando toda a operação de embarque.

Este fez-se calmamente como se tratasse de uma qualquer família burguesa que vai dar um passeio pelo rio, ou fazer uma pescaria na costa num fim de semana. Tudo isto, ali mesmo nas «barbas» da Guarda Fiscal, que tinha próximo um posto de vigilância da fronteira marítima, então à sua guarda. Após o embarque dos «passageiros» e da sua volumosa bagagem, e depois de eles receberem de Dias Lourenço os comprimidos para o enjoo que haviam encomendado, manobrando no emaranhado de embarcações estacionadas dentro da Doca do Bom Sucesso (nome que foi para nós um bom augúrio), saímos para o rio Tejo. A partir daqui procurámos o mais rápido possível alcançar o mar alto.

Com toda a gente mais calma, descemos em direcção ao sul, sempre com as belas praias da costa à vista. Contornando o cabo de São Vicente, chegámos próximo de Olhão e lançámos ferro numa pequena enseada, onde descansámos até ao dia seguinte.

Manhã cedo, levantámos ferro, deixando para trás a costa algarvia e entrando na Baía de Cadiz, na costa espanhola, já ao fim da tarde.

Na zona do cabo Trafalgar esperavam-nos as maiores dificuldades desta parte da viagem, com um mar muito agitado, em virtude das fortes correntes marítimas que entram e saem do Mediterrâneo.

Para as crianças, e sobretudo para a mulher de Agostinho Neto, foram horas de grande angústia. Os homens aguentavam como podiam o enjoo. Como eu já conhecia o fenómeno por ali ter passado cinco anos antes, procurava encorajá-los.

A violência do mar, o vento e as correntes marítimas impediam-nos de avançar com a rapidez que desejávamos, ficando por largos momentos no mesmo local, com a hélice a trabalhar fora de água.

Ultrapassado finalmente o cabo de Trafalgar, encontrámo-nos numa bonita e tranquila baía, também já minha conhecida, onde lançámos ferro e fizemos o balanço da situação.

Com a violência do mar tínhamos perdido um dos dois salva-vidas de que dispúnhamos. Os «turcos» que o suportavam, uns fortes tubos de ferro colocados à popa do iate, ficaram dobrados quase em ângulo recto devido à violência do mar a que foram sujeitos, juntamente com o barco salva-vidas, que acabou por desaparecer nas ondas que caíram sobre nós na passagem do Trafalgar.

Havíamos também perdido uma âncora, arrastada pelo temporal. Tudo o mais, o pessoal, o combustível, os mantimentos, a bagagem, haviam-se mantido a salvo.

O medo e o choque emocional de uma mãe que leva consigo dois filhos pequenos abalaram profundamente a moral da Maria Eugenia, a ponto de o Agostinho Neto ter sugerido a hipótese de desembarcar em qualquer local da costa espanhola. Tal hipótese foi discutida e posta de lado.

Com a ditadura franquista instalada em Espanha, onde a perseguição aos comunistas era tanto ou mais violenta que em Portugal, era quase certo que em caso de prisão seríamos todos entregues a Salazar.

Além disso, o pior estava passado e só era necessário um pouco mais de coragem e paciência. Estes e outros argumentos acabaram por convencer todos de que não havia outra saída senão continuar a viagem.

Passámos a noite calmamente nesse local e, na manhã seguinte, avançámos junto à costa até próximo da Baía de Tarifa, já no estreito de Gibraltar.

A partir daqui, com o mar de feição, navegámos à bolina em direcção à costa marroquina, atravessando o Estreito calmamente. Por volta do meio-dia alcançámos a Baía de Tânger.

Como eu já conhecia a topografia da Baía, ancorámos num sítio apropriado, a cerca de cem metros da praia. Com a embarcação salva-vidas a remos, começámos por transportar a mulher e as crianças para a praia, depois as bagagens, que eram bastantes, e finalmente o Agostinho Neto e o Vasco Cabral.

Em terra firme, eles acabaram por se desembaraçar. Chegaram à fala com as autoridades marroquinas, identificando-se como combatentes africanos, bem conhecidos internacionalmente, tendo sido encaminhados para o seu destino, segundo soubemos posteriormente.

Agostinho Neto e a esposa Maria Eugénia aguardando a fuga

-

Pelo nosso lado, cumprida a tarefa, tratámos imediatamente do regresso a Portugal.

Nesse mesmo instante saímos da Baía de Tânger e pusemo-nos a largo.

Como dispúnhamos de uma bússola, traçámos o rumo da viagem de regresso, de modo a alcançar a costa algarvia directamente, sem os contornos da costa e as demoras da viagem de ida.

Só a nossa ignorância das lides do mar nos levou à aventura de percorrer directamente 140 milhas marítimas no alto mar, sem terra à vista, numa embarcação daquele género e com uma bússola rudimentar. Recordo que o José Nogueira era oficial da administração naval e eu era um leigo na matéria.

Nas primeiras horas tudo bem. Porém, já bem no mar alto, começaram os nossos problemas.

Com o mar já bastante alteroso, encravou-se a roda do leme, ficando o barco à deriva, fustigado pelo temporal.

Pelo que me apercebi, dado que a estrutura dos barcos não me era estranha, pelo facto de a minha profissão estar ligada à construção naval, a avaria situava-se dentro da caixa da roda do leme.

A única solução que me ocorreu na emergência foi destruir à machadada a referida caixa para chegar ao local da avaria, o que foi feito, embora com algum desgosto do José Nogueira, que tinha orgulho naquela bonita caixa de mogno envernizada...

Solucionada a avaria, a viagem continuou pela noite fora, com o mar cada vez mais violento, exigindo esforços tremendos para segurar a roda do leme na posição correcta.

Com as ondas de mais de cinco metros de altura a caírem-nos em cima, era difícil aguentar mais de meia hora seguida ao leme.

Alternavamo-nos constantemente, eu e o José Nogueira, procurando, cada um de nós, descansar um pouco nos curtos intervalos. Valeu-nos bastante, na ocasião, uma garrafa de vinho do Porto que havia a bordo, para reanimar as forças periodicamente. Finalmente, pela madrugada do dia 3 de Julho, após uma noite tormentosa, o mar mudou subitamente para uma relativa calmaria. Interrogámo-nos mutuamente sobre o significado de tal facto.

Por feliz acaso, avistámos ao longe uma grande embarcação que nos pareceu ser um barco de pesca de arrasto.

Através de um megafone existente a bordo, entrámos em comunicação com a tripulação do referido barco, que verificámos ser espanhola. Fomos por eles informados que nos encontrávamos a algumas milhas ao sul de Olhão, na costa algarvia.

Esta informação encheu-nos de alegria e passadas algumas horas ancorávamos junto à costa portuguesa, onde fizemos uma pescaria de robalos e com eles uma boa caldeirada.

Depois do almoço retomámos a viagem de regresso a Lisboa, tendo na noite desse dia alcançado o porto de Sesimbra, onde ancorámos até à manhã do dia seguinte. Entrámos na barra do Tejo na manhã do dia 4 de Julho de 1962.

Dirigimo-nos directamente para a Doca da Marinha, em Paço de Arcos, onde o barco foi entregue aos cuidados do marinheiro que habitualmente desempenhava esse serviço, o qual ficou bastante espantado perante o estado lastimoso que o barco apresentava, meio desmantelado. Mal sabia o dito marinheiro que estava ali o resultado de uma viagem de mais de 600 milhas em quatro atribulados dias.

Mas não só o barco sofreu as consequências. Pelo meu lado, passados oito dias, quando caminhava na rua ainda me parecia que o chão balouçava à minha volta.

O PCP havia cumprido com êxito uma missão de ajuda internacionalista de grande importância.

(sublinhados meus)

In Jaime Serra, Eles têm o direito de saber - Páginas da luta clandestina

[1] Esta data está, efectivamente, correcta, conforme se pode ver no Avante! clandestino

[2] Na realidade, foi em 4 de Fevereiro, conforme se pode ver no Avante! clandestino

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-

  • O povo de Angola inicia a luta armada pela sua independência nº 297 (1ª Quinz. Fev. 1961), p. 1 e 6

  • Agostinho Neto à frente dos patriotas angolanos nº 320 (Ago. 1962), p. 1

50º aniversário do início da luta armada de libertação nacional de Angola
-

Publicado neste blog:
adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

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