Riqueza aumenta apesar da crise
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O relatório anual sobre a riqueza no mundo, elaborado pelas empresas Capgemini e RBC, revela que a acumulação de grandes patrimónios atingiu um novo recorde em 2012.
Segundo o estudo, divulgado dia 18, o número de grandes fortunas elevou-se para 12 milhões em todo o planeta, o que representa um aumento de 9,2 por cento em relação ao ano anterior.
Assim, apesar da recessão e da crise mundial, um milhão de pessoas juntou-se à elite de privilegiados, designados no estudo pela sigla inglesa HNWI (Hight Net Worth Individuals), que define os indivíduos que possuem activos superiores a um milhão de dólares, excluindo primeira habitação, objectos de colecção e bens de consumo duráveis.
Ao mesmo tempo, as grandes fortunas valorizaram-se em dez por cento, atingindo o valor recorde de 46,2 biliões de dólares (34,4 biliões de euros), recuperando largamente a desvalorização de 1,7 por cento sofrida em 2011.
A América do Norte é a região com mais milionários (3,73 milhões), seguida de perto pela Ásia-Pacífico que conta com 3,68 milhões de afortunados.
O estudo revela ainda que «um terço dos grandes patrimónios se preocupam sobretudo em preservar a sua riqueza, contra 26 por cento que procuram aumentá-la».
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