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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

25 de Novembro: A verdade dos factos (2)

   Na medida em que avançava a preparação do golpe militar contra-revolucionário, travou-se acesa luta política em torno dos trabalhos e das funções da Assembleia Constituinte.
Soares pretendia (tal como Freitas do Amaral) que a Assembleia Constituinte, sem aprovar a Constituição, se transformasse de imediato num órgão do poder para fazer leis gerais e escolher novo governo. Pretendia no imediato, tendo Mário Soares como Primeiro-Ministro, formar governo em substituição do VI Governo Provisório.

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Israel: Coligação Contra o Cerco e a Guerra em Gaza

Coligação Contra o Cerco e a Guerra em Gaza é composta por várias organizações da sociedade civil de Israel (ver AQUI)

             

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O Atrevimento da Ignorância (II)

    Nesta série de posts intitulada «O Atrevimento da Ignorância» têm lugar as falsas verdades. Mentiras ditas e escritas com foros de verdade. Agradecemos as dicas e as sugestões dos nossos leitores. Desde já o nosso obrigado. 

     

O «cerco» da Assembleia Constituinte em 12 de Novembro de 1975

    

Os acontecimentos de 12/11/1975 são apresentados ou como um “ensaio de golpe” ou como uma acção inspirada pelo PCP com vista a paralisar ou acabar com os trabalhos da elaboração da Constituição.

Estamos perante uma deturpação ou mentira mil vezes repetida a ponto de se tornar uma espécie de «verdade oficial» que centenas ou milhares de pessoas repetem com a maior das naturalidades.

Só que a realidade é outra:

  • Houve, de facto, uma manifestação e concentração dos trabalhadores da construção civil frente ao Palácio de São Bento.
  • Após três dias de greve nacional, a manifestação dos trabalhadores da construção civil só foi dirigida para o Palácio de São Bento porque o Ministério do Trabalho se recusou a responder às reivindicações formuladas.
  • Mais. Na esperança de desmobilizar a manifestação encerrou as próprias instalações do Ministério na Praça de Londres.
  • No Palácio de São Bento, aspecto essencial a recordar, também funcionava o VI Governo Provisório.
  • Desde há 32 anos, a principal mistificação sempre esteve em escamotear estes factos.
  • A concentração em S. Bento não visava a Assembleia Constituinte, mas o Primeiro-Ministro e o Governo para quem o comportamento irresponsável do Ministro do Trabalho acabara por endossar a questão.
  • Na decorrência deste conflito entre trabalhadores e política do Governo, por efeito do radicalismo e da imponderação, quer o Primeiro-Ministro quer os deputados à Constituinte ficaram na prática impossibilitados de sair do Palácio de S. Bento, facto de que o PCP discordou (comunicado de 13/11/1975).
  • Esse facto real não pode transformar aquela concentração de trabalhadores num suposto “cerco à Constituinte”.
  • Muito menos numa acção deliberadamente dirigida contra os trabalhos a que aquela Assembleia estava vinculada por mandato popular, ou seja elaborar uma Constituição para o Portugal libertado do fascismo.

Como escreveu Vítor Dias no dia 17/11/200 no jornal "Semanário": «E se não é assim, então que dêem um passo em frente todos os que, com recurso à ampliação das fotografias da concentração, forem capazes de provar que no mar de cartazes e panos, em vez de reivindicações socio-laborais ou de política geral, se encontra sim um oceano de invectivas contra a Assembleia Constituinte e de gritos de ódio contra a elaboração da Constituição.

Que dêem um passo em frente todos quantos forem capazes de contar (só inventando) quais foram então as tenebrosas reivindicações políticas que os manifestantes tenham dirigido aos deputados à Constituinte ou ao seu Presidente.

E já agora, como nestas evocações do falso “cerco à Constituinte” sobra sempre que se farta para o PCP, que dêem um passo em frente todos os que forem capazes de demonstrar que o Dr. Vital Moreira e os restantes deputados comunistas de então, em vez de andarem a contribuir qualificadamente para a elaboração da Lei Fundamental, andavam sim por S. Bento a incendiar reposteiros, a colocar petardos nas comissões e a fazer quotidianas arruaças no plenário

Escusado será dizer que, passados 7 anos, ainda se espera que alguém dê o tal passo em frente... 

   
Inspirada pela leitura do blog "O Tempo das Cerejas"  

    

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