A escalada anti-Rússia Repete as campanhas anti-Soviéticas
Texto de Miguel Urbano Rodrigues
Numa resposta à questão “por que apresentar a Rússia de Putin como o «Império do Mal» ressuscitado?”, Miguel Urbano Rodrigues, debruça-se sobre os motivos da intensa campanha anti-russa, agora em curso nos media mundiais…
Cadeias de televisão internacionais transmitiram com frequência nas últimas semanas um documentário francês sobre o assassínio da jornalista Anna Politovskaia .
O crime ocorreu em 2006. O tema é retomado no momento em que os media dos EUA e da União Europeia desenvolvem uma intensa campanha contra a Rússia, responsabilizando a pátria de Pushkin por uma politica exterior agressiva que reactualiza «a guerra-fria».
Na aparência o objectivo da iniciativa é humanista. Anna é apresentada como uma mulher maravilhosa, um ser excepcional pela bondade, abnegada, talentosa. O marido, o filho, os colegas do jornal onde trabalhava, amigos que a conheceram aparecem no filme. Todos os que conviveram com Anna esboçam dela o perfil de uma defensora dos oprimidos, uma intelectual revoltada contra a violência, a injustiça e a miséria, uma lutadora que fazia da defesa da liberdade e da democracia um fim existencial.
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