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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Pronunciamento de generais contra Hollande

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Generais franceses na reserva publicaram uma carta aberta contra o chefe de Estado, François Hollande, acusando-o de ter “capitulado” na sua actuação contra a chamada “selva de Calais”, os miseráveis campos montados por refugiados fugidos às guerras no Médio Oriente e que esperam a oportunidade de atravessar a Mancha com destino ao Reino Unido. De acordo com Le Figaro, o jornal de direita que dá letra de forma à carta, muitos outros generais, entre os cerca de mil que estão na reserva, são da mesma opinião.

 

É impressão minha ou a comunicação social dominante em Portugal (e não só) não noticiou isto...

 

O que querem apagar da história?

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Decorreram 70 anos desde o fim da II Guerra Mundial. Passaram 26 anos sobre a queda do Muro de Berlim e 24 anos desde o fim da URSS. Com a sua atitude de não comparecerem em Moscovo no dia 9 de Maio de 2015 nas cerimónias do Dia da Vitória o que querem apagar da História os poderes dominantes?

Querem apagar da História que a política da «solução final» não abrangeu apenas os judeus. Alargou-se aos ciganos e aos eslavos.Em apenas 3 anos (1941-43) 1/3 da população masculina da Bielo-Rússia foi aniquilada. Refira-se dois factos, entre inúmeros outros, nunca citados na historiografia dominante: noventa e nove por cento dos mais de mil campos de concentração nazis foram construídos a LESTE de Berlim! E aí morreram mais de 4 milhões de cidadãos soviéticos.

Querem apagar da História que foram os comunistas que tiveram o triste privilégio de inaugurar os campos de concentração hitlerianos e de neles serem literalmente quase exterminados. O PC Alemão em 1933 tinha centenas de milhares de membros. Em 1945 eram pouco mais de mil.

Querem apagar da História que nos países ocupados pela Alemanha e pelo Japão os comunistas desempenharam um papel essencial, muitas vezes decisivo, na condução da Resistência. De 1940 a 1944, setenta e cinco mil comunistas franceses morreram torturados, fuzilados ou em luta directa com o ocupante. A história repetiu-se em Itália, na Checoslováquia, na Polónia, na Albânia, na Jugoslávia (1 milhão de mortos), na Hungria, na Bulgária, nas Repúblicas Bálticas. Na China, no Vietname, nas Filipinas, etc., etc., etc.. No mínimo exige-se dos seus adversários que respeitem a sua memória.

Querem apagar da História o papel que cada Aliado desempenhou na II Guerra Mundial. A desproporção quer nos meios envolvidos, quer nos consequentes resultados, é evidente. Na URSS os hitlerianos destruíram 1.710 cidades, 70.000 aldeias, 32.000 empresas industriais, 100.000 empresas agrícolas. Desapareceram 65.000 km de vias-férreas, 16.000 automotoras, 428.000 vagons. As riquezas nacionais da URSS foram reduzidas em mais de 30%. No território dos EUA, excepção feita a Pearl Harbour, não caiu uma só bomba, não se disparou um único tiro.

Querem apagar da História que até começos de 1944 na frente sovietico-alemã operaram, em permanência, de 153 a 201 divisões nazis. Na frente ocidental, no mesmo período, de 2 a 21. Em 1945 a mesma proporção era de 313 para 118. De Junho a Agosto de 1944, ou seja, desde o início da Operação Overlord, as tropas fascistas perderam, entre mortos, feridos e desaparecidos, 917.000 na frente Leste e 294.000 na frente ocidental.

Querem apagar da História que a Alemanha perdeu na sua guerra contra a URSS o correspondente a 3/4 das suas baixas totais. Na frente soviética o exército japonês perdeu cerca de 677.000 homens (na sua maioria prisioneiros). Morreram, recorde-se, em todos os cenários da II Guerra, 250.000 norte americanos, 600.000 britânicos, mais de 25.000.000 de soviéticos (3 milhões dos quais membros do Partido Comunista).

Assistimos a um autêntico assassínio da verdade histórica. Querem apagar a natureza de classe das ditaduras nazi-fascistas, ignorar os seus crimes e a cumplicidade das grandes potências capitalistas. Querem silenciar e ocultar que essas mesmas potências fecharam os olhos às agressões à Etiópia, à Espanha republicana, à Áustria, à Checoslováquia. Querem esconder que a Segunda Guerra Mundial foi inseparável e consequência da crise do capitalismo e da ascensão do fascismo como resposta de classe a essa mesma crise. Querem apagar o papel da União Soviética e da resistência dos povos na derrota do nazifascismo.

Bem podem recorrer aos filmes de Hollywwod e às séries de Televisão. Ou, aos documentários (mais ou menos científicos) e às análises escritas e faladas. A realidade, essa «chata», não se deixa apagar.

É por isso que, como já foi dito, a defesa da verdade histórica é parte integrante das lutas que é hoje necessário travar.

 

Racismo à francesa (e não só...)

Racismo a la francesa, (Territorio Vergara)

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- A notícia boa é que acaba de ser feita uma condenação unânime por parte de todos os países europeus...

- E a má notícia?

- É que quem condenam é a comissária Reding!

- Ai!...

-

Para Ler:

«A luxemburguesa Viviane Reding foi obrigada a corrigir declarações em que evocava deportações da II Guerra Mundial»

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-
«Na concentração racista de 11 de Setembro em Nova Iorque discursou Geert Wilders, o chefe do terceiro maior partido na «tolerante» Holanda (15,4% dos votos em Junho passado). Também discursou o ex-embaixador dos EUA na ONU, e émulo do Dr. Estranhamor, John Bolton (BBC, 11.9.10). O (então) dirigente do Banco Central alemão e membro do SPD, Thilo Sarrazin, publicou há dias um livro a dar mais um passo na «legitimação» do racismo. No respeitável Der Spiegel (10.9.10) é possível ler colunistas a dar-lhe a mão. Na Europa, da Itália de Berlusconi à França de Sarkozy, da Holanda à Bélgica, da Alemanha ao Reino Unido, e no mediático Portugal do «arrastão», é cada vez mais frequente ouvir insinuar que a culpa de tudo é dos imigrantes, dos muçulmanos, ou dalgum outro bode expiatório. Há 80 anos, no auge da outra grande crise mundial do capitalismo, a conversa era igual, embora os alvos fossem os judeus e a «conspiração judaico-bolchevique». O racismo serviu de caldo de cultura para lançar a mais violenta e brutal resposta do capitalismo à sua crise – o nazi-fascismo e a guerra

Mais de 100 mil pessoas participaram, no sábado, 4, nas manifestações realizadas em123 cidades de França, contra a política de expulsão de ciganos do presidente Nicolas Sarkozy, convocadas pelas centrais sindicais, diversas associações e por todos os partidos da esquerda francesa. A maior acção decorreu em Paris, onde desfilaram cerca de 50 mil pessoas.

Lisboa e Porto, tal como outras cidades europeias, foram palco de manifestações de solidariedade com a população cigana e de protesto contra as medidas xenófobas do governo francês.

Estas iniciativas, que decorreram frente à embaixada de França em Lisboa e ao respectivo consulado no Porto, foram convocadas por um amplo conjunto de associações ciganas com o apoio da SOS Racismo.

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

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