Numa carta para o Quartel-General dos Aliados, Eisenhower escreveu: «A situação tensa podia ser sensivelmente aliviada se os russos iniciassem uma grande ofensiva…»[1]. Esta foi a situação que levou à troca de correspondência entre Churchill e Stáline já citada. A 14 de Janeiro, Eisenhower enviou ao chefe do Estado-Maior das Forças Armadas soviéticas um telegrama: «A notícia importante de que o esplêndido Exército Vermelho avançou num novo campo de batalha foi recebida com entusiasmo por todos os exércitos aliados. Permito-me saudá-lo e desejar-lhe os maiores êxitos a si e a todos os que dirigem e participam nesta esplêndida ofensiva.»[2]
Churchill anotou a 18 de Janeiro na Câmara dos Comuns: «O Marechal Stáline é muito pontual. Prefere adiantar-se do que atrasar-se na colaboração com os aliados.»[3]
A ofensiva soviética obrigou o Quartel-General da Wehrmacht a deslocar, entre 15 e 31 de Janeiro, oito divisões, entre as quais quatro divisões de blindados e uma divisão de infantaria motorizada com 800 blindados para a frente germano-soviética. A frente Oeste teve poucas substituições, em Janeiro 291 blindados, 1328 na frente germano-soviética.[4]
A ofensiva soviética tinha levado o Quartel-General da Wehrmacht a abdicar de novas acções ofensivas.
[1]The Papers of Dwight D. Eisenhower: The War Years, Tomo 4, Baltimore - Londres 1970, p. 2407. Citado de acordo com História da II Guerra Mundial em XII Volumes, 10/288.
[2]The Papers of Dwight D. Eisenhower: The War Years, Tomo 4, Baltimore - Londres 1970, p. 2407. Citado de acordo com História da II Guerra Mundial em XII Volumes, 10/289.
[3] Winston S. Churchill, Discursos 1945, Vitória Final, Charles Eade, Zurique, 1950, p. 47.
[4]História da II Guerra Mundial em XII Volumes, 10/290.
«De acordo com o INE, em Agosto de 2015 o desemprego em Portugal começou de novo a aumentar, tendo sido destruídos, nesse mês, 41.300 empregos.
Segundo dados do INE, que estão disponíveis no seu “site” (www.ine.pt), entre Julho e Agosto de 2015, o desemprego ajustado da sazonalidade aumentou de 606,6 mil para 623 mil (+16.400), e o emprego também ajustado da sazonalidade diminuiu de 4.524,1 mil para 4.482,8 mil (-41.300).
A diferença entre o aumento do desemprego oficial e a diminuição do emprego é explicada pela emigração e pela reforma de trabalhadores que não foram substituídos.
Tudo isto é o resultado da ilusória e anémica “recuperação da economia” de que tanto fala e se gaba a coligação PSD/CDS e seus defensores nos media para enganar os portugueses.»
«Passos Coelho e Portas têm diabolizado o consumo interno, ou seja, fundamentalmente o consumo das famílias, e defendido as exportações como a única solução para o país poder se desenvolver.
Construíram esta “teoria” das exportações como a solução para o país para justificar também os cortes brutais que a “troika” e o governo PSD/CDS fizeram nos rendimentos dos portugueses através do congelamento e cortes nos salários e nas pensões, e em outras prestações sociais, e por meio do enorme aumento de impostos, o que reduziu o consumo interno à custa do agravamento das condições de vida da maioria dos portugueses.
No entanto, a realidade desmente a “teoria” económica da coligação PSD/CDS como revelam os dados do INE do quadro 1 pois o reduzido crescimento económico tem sido conseguido fundamentalmente à custa do consumo interno e não das exportações.»
A CDU – Coligação Democrática Unitária – reafirmou hoje [24/08] aos três canais de televisão a sua posição relativa aos debates eleitorais e comunicou, em particular, a sua decisão quanto ao conjunto dos debates propostos – grande debate e os frente a frente – face às decisões tornadas públicas pela coligação PSD/CDS.
Passados sete anos sobre a aprovação do projecto de construção do Pavilhão Multiusos, este continua a não estar em condições de utilização, tais são as deficiências de construção e deterioração de várias zonas e materiais.
Não pode constituir justificativo para os sucessivos desastres, as características de um terreno, anteriormente dedicado ao cultivo e situado junto a uma ribeira. Impunha-se previamente, como em qualquer outra obra, um competente estudo das condições geológicas. Há muito que a construção de grandes edifícios sobre solos pantanosos deixou de constituir uma impossibilidade. Pelo menos desde 1893, com as soluções utilizadas em Chicago. Não podemos esquecer a Baixa Pombalina na cidade de Lisboa, e muito menos a sua estação de metropolitano dos Restauradores, que flutuam sobre um imenso lençol de água. Só uma terrível incúria ou uma grande incompetência podem ter motivado o “afundamento” das estruturas. A verdade é que este projecto devorador de verbas e comprometedor dos recursos camarários para longos anos, arrisca-se a ser velho quando tiver licença de utilização.
A Câmara de Penalva do Castelo suspendeu o abastecimento de água à população, a partir do rio Côja. Várias descargas ilegais contaminaram este afluente do rio Dão, o maior alimentador da barragem de Fagilde que abastece de água os concelhos de Viseu, Mangualde, Nelas e Penalva do Castelo.
Entre os poluidores está uma ETAR localizada no concelho de Sátão. Com efeito basta ir à Quinta das Lameiras para se verificar que o tratamento é insuficiente e as águas do esgoto correm pela barroca a céu aberto.
Há outros focos de poluição no rio Côja e há que localizá-los e identificá-los.
Como de costume a maioria do executivo camarário pouco ou nada fez. Onde anda e o que faz o vereador do Ambiente?
A CDU é a única força cujo reforço eleitoral e político pode pôr fim a este estado de coisas e abrir portas à construção de uma alternativa política em Penalva do Castelo.
Infelizmente a actuação da maioria PSD/CDS deste executivo já não surpreende.
Ele é os documentos requisitados por um vereador que só lhe são fornecidos evocando a Lei de Acesso aos Documentos Administrativos.
Ele é documentos que desaparecem do Arquivo da Câmara (???), mas que afinal parece que não desaparecem, mas que ainda ninguém viu.
Ele é a recusa – ilegal – em fazer constar nas actas das reuniões do executivo declarações de voto de vereadores.
Ele é a não resposta clara e transparente às questões levantadas em mais de 17 queixas apresentadas por um vereador.
Ele é o «despedimento em directo» numa rádio de Viseu de um vereador da maioria, sem prévio conhecimento do próprio (com amigos destes…).
Ele é o Presidente da Câmara que perante uma situação de mais de 3 meses de salários em atraso de cerca de duas dezenas de trabalhadoras têxteis lhes telefona (a que título?) para que continuem a trabalhar e não denunciem os contratos de trabalho. O que lhes tinha sido aconselhado pela própria Autoridade das Condições de Trabalho (antiga Inspecção geral do Trabalho) e que elas, muito bem, fizeram.
Ele é a qualidade da água da rede de abastecimento público que em 4 anos de mandato consegue a triste «proeza» de em TODAS as análises trimestrais apresentar sempre valores fora dos parâmetros.
Ele é a Associação dos Feirantes das Beiras que se queixa de «(…) a Câmara Municipal de Penalva do Castelo não exerce a sua principal função como entidade gestora que é de manter o boa organização e ordem na feira e como tal tudo continua no impasse.»
Mas a alternativa a este estado de coisas existe e é possível.
Em 11 de Outubro, com a CDU, os Penalvenses dar-lhe-ão a devida resposta!
Por outro lado, face à questão por mim colocada sobre as empresas interessadas em investir no concelho, fiquei a saber que o que AQUI e AQUI foi na altura dito afinal não era bem assim...
O vereador Luís Gonçalves, corroborado pelo Presidente da Câmara, informou que não tinham sido «centenas», mas apenas «dezenas» as cartas de empresas interessadas em fixar-se em Penalva do Castelo - prestação de serviços, sucateiros, transportes (queriam espaço para garagem de viaturas) e uma fábrica de transformação de plásticos. Todas tiveram parecer negativo da autarquia.
Na Assembleia Municipal de 19 de Dezembro referi na minha intervenção, a propósito do Orçamento, que do lado das receitas, não era crível que os terrenos da câmara fossem vendidos pelo valor apresentado: 4.367.700€. Pelo que o orçamento real não seria de 13.446.667 €, mas sim de 9.078.967€.
Do lado das despesas sublinhei que, números redondos, 2 milhões de euros para despesas com pessoal (não incluindo este número as despesas com a vereação!!!), 725 mil euros para subsídios diversos e 1,5 milhões de euros distribuídos por diferentes rúbricas de «vários» me pareciam manifestamente exagerados. Num orçamento real, repito, de 9 milhões de euros.
Saliente-se que apenas estas 3 rúbricas somam, números redondos, 4.225.000€, ou seja, quase 47% do total das despesas.
Quem nos explica: 725 mil euros de subsídios? 1,5 milhões de euros de «vários»? Não será abuso?
Adenda às 12h57m: Como diz o Pedro Pina Nóbrega, «surpresa das surpresas». AQUI estão o Orçamento e as GOP de 2008 no sítio da Internet da Câmara Municipal de Penalva do Castelo...