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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

«Que se sentem os fascistas no banco dos réus» 70 anos do julgamento de Álvaro Cunhal

Álvaro Cunhal Julgamento.jpg

Em Maio de 1950 “Álvaro Cunhal transformou o tribunal fascista numa tribuna para defesa da democracia, da paz e da independência nacional, e de denúncia da violência e da tortura, quer física quer intelectual, a que foi submetido pela PIDE e pelo regime prisional.

Ao assinalar os 70 anos do seu julgamento, que ocorreu no Tribunal Plenário fascista da Boa Hora, em Lisboa, o PCP reafirma a sua firme luta contra a ideologia fascista e as tentativas de branqueamento do fascismo, reafirmando que é defendendo os valores da Liberdade e da Democracia, da Justiça e Progresso social, da paz e da independência nacional que se constrói o futuro de Portugal.

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Vladimir Ilitch Oulianov (Lénine) 22 de Abril de 1870 / 21 de Janeiro de 1924

150 anos do nascimento de Lénine

Lénine 150 anos.jpg

«(...)

Nesta data em que passam 150 anos do nascimento de Lénine mais uma vez reafirmamos o compromisso do PCP com o projecto comunista.

Um projecto que o PCP tudo fará para continuar a honrar, cumprindo as suas responsabilidades nacionais e internacionais de grande força da liberdade, da democracia, do progresso social, do socialismo.

Sim, fomos, somos e seremos comunistas, seguindo na esteira de Lénine!»

 

Lenin last underground_1917

 

Dez anos sobre a falência do Lehman Brothers

magicmoney

No dia 15 de Setembro de 2018, assinalaram-se 10 anos sobre a falência do Lehman Brothers, que marcou o início da actual crise financeira.

 

Neste artigo sucinto iremos falar de quatro pontos considerados como fundamentais no rebentamento da crise de 2008, demonstrando que, passados 10 anos, o capitalismo caminha, inexoravelmente, para a próxima crise.

Alavancagem: todos apontam para a escassez dos capitais próprios dos bancos que ficaram insolventes com os primeiros prejuízos. É dito na generalidade da imprensa que os bancos melhoraram os seus rácios, mas isto não passa de uma falácia. O coelho que o capital financeiro sacou da cartola chama-se Basel III e permite, a partir da ponderação dos activos pelo risco, transformar um rácio de alavancagem de 3% num rácio de 7 ou 9%. Pura cosmética: olhando para os balanços, verificamos que os aumentos de capitais foram residuais e muito abaixo das perdas registadas durante a crise.

Produtos financeiros estruturados: os activos tóxicos foram determinantes na crise. Estes eram criados a partir de créditos duvidosos e vendidos no mercado sem qualquer regulamentação e em não raros casos com notação máxima das agências de rating. Passados dez anos o mercado global de derivados representa hoje sete vezes o PIB mundial, o que quer dizer que está totalmente desligado da economia real! Na União Europeia avança a todos o gás a titularização de créditos para limpar os balanços dos bancos e está na calha a criação de um fundo europeu de pensões destinado a ser o maior fundo de investimento do mundo e cuja gestão poderá ser entregue ao BlackRock.

Os bancos «to big to fail»: com a desregulamentação financeira das décadas de oitenta e noventa assistimos a uma vaga de fusões de instituições financeiras com a criação de entidades «demasiado grandes para falir». Esta situação gerou uma garantia pública implícita sobre eventuais perdas na medida em que se argumentou que a falência destas entidades poderia arrastar toda a economia. No início, registaram-se tentativas tímidas de atacar o problema procurando impor a separação entre bancos de retalho e de investimento, mas foi sol de pouca dura. Hoje, com a União Bancária a servir de catalisador, assistimos a uma nova vaga de fusões e aquisições, com o desaparecimento, desde o início da crise, de um terço dos bancos existentes.

Endividamento: todos falam do excesso do endividamento, público e privado como outro elemento nuclear para o rebentamento da crise. Importa dizer que este endividamento decorre de uma injusta distribuição da riqueza e do rendimento, empurrando muitas famílias para o crédito como recurso último para aquisição de bens essenciais. Passados dez anos, o endividamento público e privado é hoje superior aos níveis pré-crise, com taxas de crescimento duas vezes superior ao PIB.

As crises são parte integrante do sistema capitalista. Registar que, passados 10 anos sobre uma das maiores crises do sistema, tudo continua na mesma, reforçando-se a necessidade de superação do sistema capitalista com um modelo alternativo: o socialismo e o comunismo!

Sublinhados meus

 

Notas soltas sobre os comunistas e as redes sociais

bandeira_pcp oficial.jpg

  1. O Partido Comunista Português (PCP) é uma associação livre, de homens e mulheres livres, que lutam contra a exploração e a opressão capitalistas, pela democracia, pelo socialismo e o comunismo.
  2. No panorama partidário do nosso País, o PCP é o ÚNICO partido que se afirma como um partido de classe. O Partido Comunista Português é o partido da classe operária e de todos os trabalhadores.
  3. É o ÚNICO partido que defende a construção de uma nova sociedade. O PCP tem como objectivos supremos a construção em Portugal do socialismo e do comunismo que permitirão pôr fim à exploração do homem pelo homem.
  4. Para aderir basta apenas que aceite o Programa e os Estatutos, milite numa das suas organizações e o pague a sua quotização.
  5. A estrutura orgânica e o funcionamento do Partido assentam em princípios que visam assegurar simultaneamente, como características básicas, uma profunda democracia interna, uma ÚNICA orientação geral e uma ÚNICA direcção central.
  6. O comunista educado nos princípios democráticos é democrata sem esforço. É democrata porque não sabe pensar e proceder de outro modo. Porque não tem um desmedido orgulho e vaidade individual. Porque tem consciência das suas próprias limitações. Porque respeita, porque ouve, porque aprende, porque aceita que os outros podem ter razão.
  7. As REDES SOCIAIS são uma excelente ferramenta de partilha e divulgação das posições dos comunistas, bem como da sua discussão com pessoas com outro pensamento. NÃO SÃO UM ORGANISMO DO PARTIDO.
  8. As redes sociais são, porque tudo na natureza e na sociedade é dialéctico, uma extraordinária forma de os nossos adversários políticos e inimigos de classe conhecerem e influenciarem a nossa actividade.
  9. Nenhum comunista deve ter dúvidas que as centrais de comunicação e os serviços de informação monitorizam as nossas acções nas redes sociais. Para conhecimento e para acção.
  10. Cada “gosto”, cada opinião, cada desabafo, cada discussão fora dos locais próprios, são dados preciosos para conhecerem os nossos pontos fracos e fortes, para desenvolverem as acções de intriga e de desagregação.
  11. Não é por acaso que nos grupos e fóruns maioritariamente compostos por comunistas aparece sempre quem se faça passar por membro do PCP sem o ser, defendendo posições e orientações que não são as nossas.
  12. Esta é a minha opinião pessoal. É assim que eu penso e ajo. Agradeço que quem concordar partilhe e divulgue.

Fraternais saudações comunistas.

Saúde felicidades e bom trabalho.

facebook

 

Operação Vístula-Oder / Prússia Oriental-Curlândia-Cárpatos

Mapa Operação Vístula-Oder2.jpg

Mapa Operação Vístula-Oder1.jpg

 

Assim, escreveu Moskalenko:

«Nos anos da Grande Guerra Pátria, quando milhões de pessoas participavam nos combates com armamento e técnicas eficazes, o problema da concentração de forças tornou-se extraordinariamente difícil. Este princípio ganhou um novo conteúdo. O nosso alto comando aplicou-o frequentemente em operações na frente e conseguiu êxitos assinaláveis. Isto foi muito evidente na batalha de Stalingrado, onde o Exército Vermelho, com um número de forças equivalente, cercou os alemães e liquidou-os.

As nossas tropas praticaram, com êxito, a concentração de forças em quase todas as operações posteriores, sem que o alto comando fascista tenha uma única vez conseguido opor-se-lhe de uma maneira eficaz. Com o decorrer do tempo, o nosso alto comando, cada vez mais confiante, procurava enfraquecer algumas secções para concentrar tropas noutros pontos. Embora estivesse sempre presente o perigo de o adversário atacar em primeiro lugar na secção da frente enfraquecida, nunca foi capaz de o fazer, já que na maioria dos casos o nosso alto comando concentrou as tropas sabiamente, fazendo-o só no último momento, depois de ter enganado o adversário com manobras de diversão.

Os generais de Hitler, que sofreram derrota após derrota, não queriam admitir que os seus fracassos tinham origem na crescente arte do nosso comandante e na capacidade militar dos nossos soldados. Para se justificarem, os generais nazis referiam, entre outras razões, a superioridade de forças do Exército Vermelho, que na verdade tinha sido conseguida nas direcções principais através de uma sábia concentração de forças

 

Fidel Castro deixa legado de firmeza revolucionária

Fidel Castro_PCP

Revolução é sentido do momento histórico;

é mudar tudo o que deve ser mudado;

é igualdade e liberdade plenas;

é ser tratado e tratar os demais como seres humanos;

é emanciparmo-nos por nós próprios e com os nossos próprios esforços;

é desafiar poderosas forças dominantes dentro e fora do âmbito social e nacional;

é defender valores nos quais se acredita acima de qualquer sacrifício;

é modéstia, desinteresse, altruísmo, solidariedade e heroísmo;

é lutar com audácia, inteligência e realismo;

é não mentir jamais nem violar princípios éticos;

é convicção profunda de que não existe força no mundo capaz de soterrar a força da verdade e das ideias.

Revolução é unidade, é independência, é lutar pelos nossos sonhos de justiça para Cuba e para o mundo, que são a base do nosso patriotismo, do nosso socialismo e do nosso internacionalismo.

 

Venceremos!

 

Fidel Alejandro Castro Ruz (13 de agosto de 1926 / 25 de novembro de 2016)

Fidel Castro13

 

Perante o falecimento do camarada Fidel Castro, o Comité Central do Partido Comunista Português expressa os seus sentimentos de profundo pesar e transmite ao Comité Central do Partido Comunista de Cuba e por seu intermédio a todos os comunistas, ao povo de Cuba, ao camarada Raúl Castro e restante família de Fidel os sentidos pêsames e a solidariedade dos comunistas portugueses.

Neste momento de tristeza para os comunistas, revolucionários e progressistas de todo o mundo, o PCP presta homenagem à sua excepcional figura de patriota e de revolucionário comunista evocando o exemplo de uma vida inteiramente consagrada aos ideais da liberdade, da paz e do socialismo em que, com os seus companheiros de armas, numa epopeia que passou por Moncada e pela heróica guerrilha da Sierra Maestra, libertou Cuba de uma cruel ditadura e que, enfrentando a agressão e o bloqueio dos EUA, uniu e mobilizou a energia criadora dos trabalhadores e do povo na construção de uma nova sociedade liberta da exploração e da opressão imperialista, uma sociedade socialista, solidária com a luta libertadora de todos os povos do mundo. A luta, a acção e a palavra inspirada de Fidel animaram e continuarão a animar a luta das forças progressistas e revolucionárias de todos os continentes.

Fidel deixa-nos num momento em que, depois de importantes avanços de soberania e progresso social na América Latina e Caraíbas, inseparáveis do exemplo e da solidariedade internacionalista de Cuba, o imperialismo e a reacção passaram à contra-ofensiva, procurando a todo o custo reverter conquistas e recuperar posições perdidas. Mas é nossa profunda convicção de que, confiando no papel das massas populares e da sua luta organizada, e inspirados pelo exemplo de Fidel e da Revolução Cubana, os projectos imperialistas serão derrotados.

A melhor forma de honrar a memória do camarada Fidel Castro, é prosseguir a luta pelos ideais e o projecto a que se consagrou até ao fim da sua vida, é fortalecer a solidariedade com Cuba e a sua revolução socialista exigindo o incondicional respeito pela soberania da Ilha da Liberdade, o imediato fim do criminoso bloqueio norte-americano e a restituição ao povo cubano de Guantanamo.

Fidel Castro4

 

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Fidel Castro12

 

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Operação Vístula-Oder / Batalha das Ardenas (1945)

Mapa ofensiva Exérc_Verm 1-4-1945

No final de 1944, Berlim encontrava-se à mesma distância quer da frente soviética, quer da frente ocidental.

Como já foi referido no capítulo «O ano de 1943», Churchill queria sem falta chegar a Berlim «antes dos russos».

Era de grande importância política a conquista de Berlim. Não era, de forma nenhuma, só uma questão de prestígio.

(...)

Como já foi referido [Batalha das Ardenas: o papel do Exército Vermelho], tendo em atenção a situação difícil dos aliados ocidentais, a ofensiva foi antecipada cinco dias, sendo diferentes as datas das ofensivas das frentes.

A 1ª Frente Ucraniana iniciou a ofensiva a 12 de Janeiro, a 1ª e 2ª frentes Bielorrussas em 14 de Janeiro.

(...)

A ofensiva de Inverno do exército soviético, numa frente com 1200 quilómetros de comprimento entre o Mar Báltico e os Cárpatos, foi bem sucedida.

(...)

De acordo com os seus cálculos [de Ivan Stepanovitch Kóniev, marechal da União Soviética, comandante da 1ª Frente Ucraniana], durante os 23 dias de combate, a 1ª Frente Ucraniana derrotou 21 divisões de infantaria, cinco divisões de blindados, 27 brigadas autónomas de infantaria, nove brigadas de artilharia e brigadas lança-granadas, assim como inúmeras unidades especiais e batalhões autónomos. «Fizemos 43 mil prisioneiros, mais de 150 mil soldados e oficiais morreram. Nos despojos de guerra encontravam-se mais de cinco mil peças de artilharia e lança-granadas, 300 tanques, 200 aviões assim como uma grande quantidade de meios técnicos de combate e outro equipamento

 

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