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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O capital faz greve ao investimento!

saraiva-mexia-albuquerque

Sabe-se que os grandes empresários e capitalistas portugueses gostam muito de fazer «greve». «Greve» à legislação laboral, «greve» às obrigações fiscais (ver resultados conhecidos da Operação Furacão). E, neste tempo de Governo PS, viabilizado na Assembleia da República por partidos de esquerda, sucedem-se as ameaças e, de facto, a prática de «greve» ao investimento.

A única greve de que não gostam mesmo é de verdadeiras greves, da greve dos trabalhadores! Que as fazem sempre, segundo os mesmos, sem motivo, quando não por motivações político-partidárias, orquestrados por tenebrosas potências anti-iniciativa privada!

Sabe-se que essa mesma gente e os seus representantes institucionais – algumas confederações do grande patronato – não gostaram do desfecho das eleições de 4 de Outubro de 2016! E não o disfarçaram, em manifestações públicas junto de órgãos de soberania, de invectivas e chantagens sobre o apocalipse que aí vinha com um possível governo PS, viabilizado por PCP, BE e PEV… e onde se fazia já o pré-aviso da «greve» ao investimento!

São muitas as notícias. Poderíamos começar por dizer que com a bênção do PSD e CDS, para quem vale tudo, até tirar olhos. Passos Coelho não tem papas na língua nem pudor político em afirmar: «Mas quem é que põe dinheiro num país dirigido por comunistas e bloquistas? Quem é o investidor que acredita que o futuro estará seguro naqueles que têm sanha, que não gostam, pelo contrário, que atacam aquilo que eles designam o capital (…)?».

Ler texto integral

 

Florida

    A propósito deste Estado  aqui vão algumas notas que talvez considerem com interesse.

 

A IMPORTÂNCIA NOS ÚLTIMOS ACTOS ELEITORAIS
 
A Florida tem sido, em termos eleitorais, um dos pontos chave das últimas eleições presidenciais.
Em 2000, foi declarada a vitória de Al Gore (sobre Bush) e, pouco depois, a de Bush (sobre Al Gore). Depois de uma disputa que meteu recontagem de votos (nunca chegaram a ser recontados 1 milhão e meio de votos) e muita jogada suja por parte do governo de então, liderado pelo irmão de Bush, na altura Governador, Bush foi declarado vencedor com uma vantagem de cerca de 500 votos (o que lhe deu os 27 votos da Florida no Colégio Eleitoral). Esta vitória permitiu-lhe atingir a maioria no Colégio Eleitoral. Como sabem, a vitória num Estado permite que o candidato aí vencedor conte com todos os delegados desse Estado. Nesse ano, Al Gore, a nível nacional teve mais cerca de 500 mil votos populares do que Bush, mas não foi eleito porque, no Colégio Eleitoral teve 260 votos (contra 279 de Bush). Se tivesse ganho a Florida, Al Gore teria sido eleito com 287 (contra 252 de Bush).
Em 2004, Kerry perdeu as eleições na Florida. Uma vez mais, se as tivesse ganho, teria conseguido ser eleito Presidente.
    
ALGUNS DADOS
                          
O número de habitantes por km quadrado é, curiosamente, igual à de Portugal: 114.
A população é de cerca de 18 milhões de pessoas.
A taxa de crescimento populacional é a 5ª maior dos EUA. 
É o 4º maior Estado em número de habitantes, prevendo-se que, no final da corrente década, ultrapasse o Estado de New York e chegue a 3º (atrás da Califórnia e do Texas).
A principal actividade económica é o turismo (fundamentalmente interno), seguindo-se a agricultura (laranja, principalmente), o sector financeiro e a indústria aeroespacial.
A composição racial da população é a seguinte: 65% brancos; 17% hispânicos; 15% afro-americanos (eram 50% no tempo da escravatura); 2% asiáticos; menos de 0,5% americanos nativos (índios).
Os principais grupos étnicos são: alemães (12%), irlandeses (11%), ingleses (9%), americanos (8%) e italianos (6%).
Em matéria religiosa há 82% de cristãos (54% protestantes e 26% católicos), 4% de judeus, 1% de outras religiões e 13% não-religiosos.
              
UM CHEIRINHO DE HISTÓRIA
                     
O nome teve origem na chegada de Juan Ponce de Léon, em 2 de Abril de 1513, uns dias depois da chamada sexta-feira santa. Pascua Florida é o nome dado pelos espanhóis à celebração cristã do domingo de Ramos. Ponce de Léon chamou-lhe Florida e assim ficou.
Até 1819 foi colónia espanhola, altura em que foi comprada e anexada aos EUA.
Tornou-se o 27º Estado americano em 3 de Março de 1845.
Em 1861 separou-se dos EUA e juntou-se aos Estados Confederados da América (que defendiam a continuação da escravatura). A principal actividade económica de então era a produção de algodão, completamente dependente do trabalho escravo.
Após a derrota da Confederação na Guerra Civil, em 1865, a Florida foi readmitida nos EUA em 1868, não sem que antes (1866) fosse forçada a abolir oficialmente a escravatura.
Hoje os "novos escravos" são os imigrantes clandestinos que, fundamentalmente, trabalham na agricultura.

                              

Fernando

                      

POLÍTICA DE CLASSE?

    Ele há coisas que nos devem fazer pensar. Será propositado? Será coincidência?

 

Durante nove anos um Presidente da República, inequivocamente um democrata, visitou dezenas de países estrangeiros. Nunca nas suas delegações foi incluído um sindicalista. Nem um para amostra. Mais. Jorge Sampaio, porque é dele que falamos, agastou-se quando Carvalho da Silva chamou a atenção para o facto. Será que esta anormalidade já se tinha tornado tão “normal” que ninguém dava por ela?

 

O tratamento dado pela comunicação social portuguesa à maior manifestação dos trabalhadores portugueses nos últimos 20 anos é também revelador. Mas não só em Portugal. Uma acção que englobou mais de 200 mil trabalhadores foi pura e simplesmente apagada da comunicação social mundial. O silêncio é particularmente chocante se nos recordarmos que mais de 1 300 jornalistas de todo o mundo estavam a cobrir a Cimeira da União Europeia no Parque das Nações. Não duvidamos que muitos desses jornalistas terão transmitido a notícia para as suas redacções. Mas nesse dia 18 de Outubro de 2007, os chefes de redacção, directores e proprietários da comunicação social devem ter esgotado os seus stocks de lápis azuis. Porque terá sido?

 

Mas não se pense que o problema tem apenas a que ver com o que se passa em Portugal.

 

Quantos portugueses sabem que no passado dia 2 de Outubro, 100 mil dinamarqueses saíram à rua em Copenhaga, para se opor aos cortes nos programas sociais do Estado? E que esta é a terceira grande manifestação do último ano e meio nesse país, berço da flexigurança? Quantos saberão que dois dias depois da manifestação de Lisboa, centenas de milhar de italianos saíram à rua em Roma numa manifestação em que o mar de bandeiras vermelhas com foice e martelo não deixa margem para dúvidas sobre o sentir dos manifestantes? Quantos de nós sabemos que a Bulgária está a ser varrida por uma onda de greves, com destaque para a greve dos professores, que recebem reformas de apenas 60 euros por mês? Ou que a Suíça conheceu a maior manifestação sindical desde há várias décadas, quando 20 mil trabalhadores da construção civil se manifestaram pelos seus contratos nas ruas de Zurique em 22 de Setembro? Ou que os trabalhadores britânicos estão a protagonizar um ascenso de lutas que chegam a ser ilegais, organizadas clandestinamente e apanhando o governo de surpresa com uma adesão quase total, como foi o caso da recente greve dos guardas prisionais? Ou que algo de análogo se passa na Alemanha?

 

Noutro plano ficámos a saber que José Sócrates, mais alguns ministros e secretários de estado trocam confidências com Francisco Van Zeller. Não me consta que o façam com líderes sindicais.

 

Presidentes da República, 1º ministros e governos raramente falham na sua presença em conclaves das associações patronais. Sejam do comércio, da indústria ou da agricultura. Sejam de âmbito nacional ou regional. Já se a reunião é de trabalhadores do sector, salvo raras e honrosas excepções, nem vê-los. Porque será? Há cidadãos de primeira e cidadãos de segunda? Uma associação patronal é mais importante que uma associação sindical?

 

Também no uso das forças de segurança os nossos governantes têm dois pesos e duas medidas. Um balanço retirado da intervenção de Odete Santos na Conferência do PCP sobre Questões Económicas e Sociais realizada nos passados dias 24 e 25 de Novembro no Seixal fala por si.

 

Envia-se a PSP e a GNR para desmobilizar manifestações de Estudantes, como aconteceu em Vila Nova de Gaia e em Valongo. Envia-se a PSP à sede de um Sindicato para vigiar o protesto que se sabe poder eclodir contra a política do 1º Ministro. Envia-se a PSP para identificar pessoas que se encontram numa vigília de protesto perante a Assembleia da República. Envia-se a PSP para identificar pessoas, de preferência dirigentes sindicais, como aconteceu em Braga, que se juntaram para protestar contra as políticas anti-sociais. Envia-se a PSP ou a GNR, para a Valorsul, para interferir com o direito de greve. Envia-se a PSP ou a GNR para impedir a realização de plenários sindicais, ou a divulgação de documentos sindicais, sempre com a ameaça da tentativa de identificação dos famigerados e perigosos agitadores.

 

Recorre-se à PSP para impedir a pintura de murais. Apreendendo tintas, identificando jovens, impedindo a criatividade através de uma forma de arte utilizada mesmo por pintores célebres como Portinari.

 

Quer-se criar o convencimento (errado) de que uma manifestação tem de ser autorizada. Recorre-se mesmo aos Tribunais para, através do medo, fazer diminuir o volume dos protestos.

 

Mas não nos consta que semelhante tratamento seja dado aos protestos, que também os há, e às reivindicações, mais do que muitas, das associações de empresários. Porque será?

 
Como disse Odete Santos: «Com tanta desconfiança no Povo, apetece dizer com Bertolt Brecht: Não seria melhor para o Governo dissolver o Povo e eleger outro?»
 

Luta de classes? Política de classe? Nah, isso acabou com a queda do muro de Berlim…

 

Nota final: Depois de me terem cobrado o que deviam e não deviam as Finanças reconheceram em Abril de este ano, em carta enviada ao meu advogado, que se tinham cobrado duas vezes dos mesmos impostos. O que eu andava a dizer desde Agosto de 1999 (!!!), tendo enviado cópia dos respectivos recibos várias vezes em carta registada com aviso de recepção. Situação resolvida pensei eu. Puro engano. Nesta data, quase 8 meses depois, continuo a aguardar que me sejam devolvidos mais de 2 mil euros. Com os respectivos juros, espero…

 

    

 

Especialista em Sistemas de Comunicação e Informação

 

     

 

In jornal "Público" - Edição de 13 de Dezembro de 2007

 

     

Não à dupla tributação para a publicidade nas Estradas Nacionais

    «A Estradas de Portugal após aprovação pelo governo da lei que transforma a EP – Portugal, EPE, em sociedade anónima, passando a designar-se Estradas de Portugal, S A, desencadeou uma operação no sentido de rapidamente concretizar a cobrança de receitas de publicidade nas Estradas Nacionais.

Reclamações de muitos empresários que têm os seus estabelecimentos junto a Estradas Nacionais, dão-nos conta da sua justa indignação, de estarem a pagar dupla tributação (à Estradas de Portugal e às Câmaras Municipais) pela publicidade, um verdadeiro “esquema” de obtenção de dinheiro a quem tem estabelecimento aberto nas Estradas Nacionais!

Nos termos da Lei 97/88 compete às Câmaras Municipais, anualmente, licenciar a afixação ou inscrição de mensagens publicitárias de natureza comercial. Para isso têm de pedir pareceres às entidades competentes, nomeadamente à Estradas de Portugal.

A estradas de Portugal emite o parecer e cobra a 56,79 € o m2.

Como o licenciamento é anual e os pareceres obrigatórios as consequências são óbvias. Paga-se às Câmaras e paga-se à Estradas de Portugal.

A   CPPME – Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas, manifesta a sua indignação e reclama, a alteração desta situação absurda, junto de instancias competentes, estando já a apresentar a questão, entre outras, aos grupos parlamentares.

Se tivermos em conta o elevado número de Estradas Nacionais que atravessam  as localidades do país, conclui-se que dezenas de milhares de empresários são atingidos por esta situação.

A  CPPME chama à atenção das Organizações Associadas para a  importância de tomadas de posição contra a dupla tributação, penalizadora de todos os empresários com estabelecimentos nas Estradas Nacionais.»

   

Seixal, 10 de Dezembro de 2007

    

A CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DAS MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

  

In CIRCULAR Às Organizações Associadas e Associados Directos
    

Hoje, pelas 19h00m, realiza-se na Câmara Municipal de Penalva do Castelo uma reunião com todos os comerciantes e industriais com estabelecimento na EN-329 e abrangidos por esta situação.

     

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