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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

António Alves Redol (29 de Dezembro de 1911 / 29 de Novembro de 1969)

Um escritor comprometido com o povo e a sua cultura

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(...)

Como escritor, Alves Redol ficará na história, em primeiro lugar, como o autor do primeiro romance do neo-realismo português – Gaibéus – e, depois, por uma vasta e diversificada obra literária: romances, contos, teatro, histórias infantis, ensaios, que marcaram impressivamente a nossa literatura e fazem dele um nome maior da história da cultura portuguesa.

Com Gaibéus, Fanga, Avieiros, Vindimas de Sangue, Uma Fenda na Muralha, A Barca dos Sete Lemes, Barranco de Cegos, entre outras obras, Redol trouxe para a literatura os problemas dos trabalhadores, os seus anseios, as suas aspirações, as suas lutas. Nos seus romances, nos seus contos, nas suas peças de teatro, ele toma partido: com o seu talento, com a sua inteligência, com a sua sensibilidade, toma inequivocamente o partido dos explorados, dos oprimidos, dos humilhados e ofendidos, contra os exploradores e os opressores. E sabemos as implicações decorrentes de tal opção naquele tempo de ausência total de liberdade.

Não foi por acaso que Alves Redol conheceu por duas vezes a brutalidade da PIDE – como não foi obra do acaso o facto de ele ter sido o único escritor português obrigado a submeter os seus romances à censura prévia dos esbirros fascistas.

(...)

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Para Ouvir e Ver:

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Leitura Obrigatória (LXV)

    Poemas do «Avante!» (Mário Castrim)

O Mário não sabe nunca onde param os seus textos, sejam eles crónicas ou poemas, contos ou escritos de qualquer outra espécie. Sei de cor versos seus que, quando os cito e lhe pergunto quem os escreveu, responde candidamente que não faz ideia. Em tempos, os meus filhos decoraram-lhe versos de que não se lembrava de ter sido o autor.

Por aqui se entederá, espero, o bom fundamento das razões por que tanto me apliquei nesta recolha apressada, cheia de carências e defeitos. A questão é que eu não queria ser espectador passivo desta autodissolução que me incomoda por injusta e que, se inteiramente conseguida, mutilaria o quadro da poesia portuguesa deste século, designadamente quanto à poesia onde é audível o latejar de um coração revolucionário. Bem sei que que são poucos os poemas aqui reunidos: são os que, de momento, foi possível salvar de uma voluntária dispersão. Mas talvez funcionem como um alerta.

           

Correia da Fonseca

            

In Edições «Avante!»

              

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