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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Guterres

António Guterres_onu

 

Face à decisão do Conselho de Segurança das Nações Unidas de recomendar à sua Assembleia Geral a nomeação de António Guterres como Secretário-geral das Nações Unidas, importante cargo da diplomacia internacional, o PCP salienta os enormes desafios que estão colocados a António Guterres, desde logo o da defesa e respeito do direito internacional como consagrado nos princípios e valores da Carta das Nações Unidas e a defesa da missão e papel da ONU, contrariando a perversão e instrumentalização de que têm vindo a ser alvo.

A assunção desta elevada responsabilidade por António Guterres ocorre numa situação internacional que exige das Nações Unidas uma acção determinada a favor da promoção e defesa da paz, da cooperação, do desenvolvimento económico e social, no respeito pelos direitos dos povos, incluindo à auto-determinação, e da soberania e independência dos Estados.

 

António Guterres_caricatura

Desenho de Fernando Campos (o sítio dos desenhos)

 

«O que é interessante observar é o discurso jornalístico sobre o processo, mas sobretudo sobre o candidato, e depois sobre o eleito, quase glorificado como personagem imaculada, numa narrativa frequentemente de aplauso acrítico e assumindo a nomeação para o cargo como causa nacional da qual os Media se tornaram porta-estandartes.»

 

«Sabemos que o antigo primeiro-ministro se demitiu para não entrar no pântano. Mas é preciso que não perca a noção de que é no pântano que vai cair. Daí que seja tarefa urgente tirar a ONU do pântano!»

 

«Restaurar a dignidade, a neutralidade e o balanço democrático possível na ONU;

activar e tornar eficaz o papel da ONU em todos os processos de paz justa e duradoura dos quais tem estado ausente ou onde é inoperante, como os da Palestina, do Sahara Ocidental, da reunificação de Chipre, da Síria;

envolver positivamente a ONU na neutralização dos efeitos nefastos da ressurreição do nazismo incentivada no Leste da Europa pelo fatídico golpe na Ucrânia, integrado numa corrida armamentista e de cerco realizada pela União Europeia e a NATO;

estes são apenas alguns passos do exigente programa que o novo secretário-geral tem pela frente.»

 

reuniao_votacao_conselho_seguranca_onu

 

Portugueses nos Bilderberger

Sede BfV

Diz a lenda oficial (este tipo de estruturas nunca têm história…) que o Grupo Bilderberger foi criado pelo príncipe Bernardo da Holanda, por sugestão de um polaco, Józef Retinger, fugido do seu país após a II Guerra Mundial. O nome do grupo vem do Hotel Bilderberger, onde reuniu pela primeira vez de 29 a 31 de maio de 1954, com cinquenta participantes de 11 países da Europa Ocidental e 11 norte-americanos.

Os princípios justificadores da criação do grupo correspondiam plenamente aos fins da NATO, criada pouco antes por Tratado de 4 de Abril de 1949: defender o atlantismo, pelo que se propunha implementar «…a cooperação entre as culturas norte-americana e europeia em matéria de política, economia e questões de defesa».

O príncipe Bernardo, alemão nascido em Jena em 29 de Junho de 1911, ingressou no Partido Nazi em 1 de maio de 1933, tendo-lhe sido atribuído o número 2583009, só tendo abandonado aquele partido para se casar com a rainha Juliana da Holanda, o que parece ter desagradado à família real e desagradou ao povo holandês. O diário holandês Die Volk, então, escreveu mesmo em editorial: «Teria sido melhor que a futura Rainha tivesse encontrado um consorte num qualquer país democrático em vez de o ir buscar ao Terceiro Reich». Mal sabia então o Die Volk que a carta em que Bernardo se demitiu do Partido Nazi termina com um certamente vibrante, Heil Hitler! (ver 21st Century Science & Technology, edición Verano 2001, Vol. 14, No. 2, pág.. 6 e http://www.mitosyfraudes.org/articulos/Bernardo.html)

Não foi no entanto por ser nazi que Bernardo da Holanda foi obrigado a demitir-se dos Bilderberger, mas tão só por se ter envolvido num escândalo de corrupção: recebeu 1,1 milhões de dólares da Lockheed Corporation pelo seu papel na compra de aviões caça daquela empresa pela Força Aérea Holandesa.

***

Grupos como os Bilderberger são hoje uma necessidade imperialista para aumentar a aceitação e o domínio do capital imperialista norte-americano sobre a totalidade do capital imperialista que se acoberta à sua sombra.

É através de estruturas como os Bilderberger que os senhores do mundo transmitem as suas decisões, a políticos e fazedores de opinião, que assim aceitam mais facilmente as decisões alheias como se fossem conclusões do travestido debate em que, inchados de orgulho, participaram.

Com presidentes de vários países da Europa e também dos Estados Unidos (Ford, Carter, Clinton…), além de primeiros-ministros entre os seus membros, os Bilderberger são dirigidos por um quadrunvirato, onde participou, enquanto pôde, David Rockfeller (1915- ).

 

Quem é David Rockfeller?

David Rockfeller «controlava o comité de doações da Chase Manhattan Bank Foundation (…), era membro do Conselho de Relações Exteriores dos EUA (…) e amigo pessoal de Allen Dulles», o primeiro civil a dirigir a CIA e o diretor que mais tempo esteve no cargo; titular de uma tenebrosa folha corrida, David queria ele próprio, ver como andavam as coisas.

Reunia com agentes no terreno e particularmente com Tom Braden: «Pensava tal como nós, e apoiava com força tudo o que fazíamos. Era da mesma opinião que eu de que a única maneira de ganhar a guerra-fria era a nossa. Por vezes dava-me dinheiro para coisas que não figuravam no nosso orçamento. Entregou-me muitíssimo dinheiro para coisas em França.»

David Rockfeller, se não o primeiro foi seguramente um dos pioneiros da privatização (mesmo que só parcialmente) da política externa dos Estados Unidos.

 

Portugueses nos Bilderberger

Não se pode falar dos portugueses nos Bilderberger sem referir o nome de Francisco Pinto Balsemão. Nos Bilderberger de 1983 a 2015, terá faltado a uma única reunião. Com 77 anos, 32 reuniões depois de ter iniciado funções Francisco Balsemão abandona o lugar de membro do «Comité Diretor» do grupo Bilderberg, e escolheu Durão Barroso, de 59 anos, para seu sucessor.

Francisco Pinto Balsemão foi membro do «Comité Diretor» desde 1983 a 2015 (neste entremês terá faltado a uma reunião); José Manuel Durão Barroso foi escolhido na reunião de 2015 como membro permanente do grupo.

Apesar da sua história negra, ou talvez por isso mesmo, as reuniões dos Bilderberger são rodeadas de grande secretismo, podendo os participantes referir o que lá se passou (não o fazem), mas estão impedidos de divulgar quem o disse.

Seja ainda dito que a razão de em 1999 haver 9 portugueses a participar (a norma é dois ou três convidados), entre eles o então Presidente da República, Jorge Sampaio, deve-se à circunstância de a reunião ser ter realizado no luxuoso Hotel Penha Longa, na Serra Sintra. O presidente não teve que se deslocar ao estrangeiro para participar na reunião do grupo, o que obrigava a pedir autorização à Assembleia da República, com indicação do motivo da deslocação…

Divulgamos agora, para que conste e fique registado, a lista completa dos participantes portugueses, por anos.

(sublinhados meus)


BILDERBERGER:

RELAÇÃO, POR ANOS, DOS PORTUGUESES QUE PARTICIPARAM

 

1983:
Bernardino Gomes
Rogério Martins
José Luiz Gomes
 
1984:
André Gonçalves Pereira
Rui Vilar
 
1985:
Torres Couto
Ernâni Lopes

1986:
Leonardo Mathias
Artur S. Silva

1987:
José Eduardo Moniz
Faria de Oliveira

1988:
Vítor Constâncio
Lucas Pires

1989:
Rui Machete
Jorge Sampaio

1990:
João de Deus Pinheiro
António Guterres

1991:
Carlos Monjardino
Carlos Pimenta

1992:
António Barreto
Roberto Carneiro

1993:
Nuno Brederode Santos
Faria de Oliveira

1994:
Durão Barroso
Miguel Veiga

1995:
Mira Amaral
Maria Carrilho

1996:
Margarida Marante
António Vitorino

1997:
António Borges
José Galvão Teles

1998:
Vasco Pereira Coutinho
Marcelo Rebelo de Sousa
Miguel Horta e Costa

1999:
Ferreira do Amaral
João Cravinho
Marçal Grilo
Vasco de Mello
Murteira Nabo
Ricardo Salgado
Jorge Sampaio
Artur Santos Silva
Nicolau Santos

2000:
Teresa Patrício Gouveia

2001:
Guilherme d’Oliveira Martins
Vasco Graça Moura

2002:
António Borges
Elisa Ferreira

2003:
Durão Barroso
Ferro Rodrigues

2004:
Pedro Santana Lopes
José Sócrates

2005:
Nuno Morais Sarmento
António Guterres
Durão Barroso

2006:
Aguiar Branco
Augusto Santos Silva

2007:
Leonor Beleza
Durão Barroso (não confirmado)

2008:
Rui Rio
António Costa

2009:
Manuela Ferreira Leite
Manuel Pinho

2010:
Paulo Rangel
Teixeira dos Santos

2011:
António Nogueira Leite
Clara Ferreira Alves

2012:
Luís Amado
Jorge Moreira da Silva

2013:
Paulo Portas
António José Seguro

2014:
Paulo Macedo
Inês de Medeiros

2015:
António Vitorino
Durão Barroso

2016:
Maria Luís Albuquerque
Carlos Gomes da Silva (GALP)
 

A Crise do Sistema Capitalista: EUA, Rússia, Síria, ataques em Paris...

GEAB_99_1

Clicar nas imagens para visualizar a ligação

 

É necessário e urgente uma alternativa à União Europeia

   É cada vez mais evidente a necessidade e a urgência de uma alternativa à União Europeia: Uma Europa de cooperação, paz e solidariedade entre estados soberanos iguais em direitos, uma Europa dos trabalhadores e dos povos.

Ler AQUI.

-

China: monopólios, investimento em África e rendimentos da população

  • A China é o segundo país do mundo, logo a seguir aos EUA, com mais empresas na classificação das 500 maiores, da revista norte-americana Fortune. A lista, divulgada, terça-feira, 10 de Julho, mostra que a Sinopec e a State Grid, parceiras das portuguesas Galp e REN, ocupam o 5.º e o 7.º lugar, pertencendo o 6.º lugar ao gigante petrolífero China National Petrolium.

  • A classificação, elaborada em função das receitas de 2011, inclui 73 empresas chinesas, mais 12 do que em 2010, e mais cinco que o Japão, país que passou para a terceira posição. Há uma década, havia apenas 11 empresas chinesas na «Fortune 500».

  • A anglo-holandesa Royal Dutch Shell lidera o ranking com receitas de 484,5 mil milhões de dólares (394,5 mil milhões de euros), seguida pelas norte-americanas Exxon Mobil e Wal-Mart, tendo esta última descido para o terceiro lugar, perdendo a posição cimeira que deteve nos dois anos anteriores.

  • O investimento directo em África cresceu 60 por cento nos últimos dois anos, revelam dados oficiais. De acordo com informações divulgadas pelo Ministério do Comércio chinês na véspera do início do Fórum para a Cooperação entre China e África, em 2011 aquele montante ascendeu a 14,7 mil milhões de dólares.

  • A China é hoje o principal parceiro comercial do continente africano e o maior investidor nos seus territórios com forte expressão na criação e requalificação de infra-estruturas.

  • Os rendimentos dos habitantes das zonas urbanas crescem a um ritmo mais rápido que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), indicam estatísticas oficiais relativas ao primeiro semestre deste ano. De acordo com os mesmos dados, na maioria das regiões consideradas, o aumento do rendimento disponível da população chinesa ronda os 10 por cento, em média, contra uma subida de cinco por cento no IPC, o que se traduz num reforço do poder de compra.

-

Quem disse: «Portugal quer afirmar que não vê no Pacto do Atlântico Norte mais que um instrumento de defesa e de cooperação internacionais»?

A designação «Pacto do Atlântico Norte» (=NATO) e as palavras «defesa», «cooperação» e «internacionais», foram misturadas para compor a linda e simpática frase do título sobre a sinistra organização. Quem o teria feito?

Podia ser Fernanda Câncio? Podia, claro que podia! Entre uma twittada na ModaLisboa e uma ida ao CCB, bem podia Fernanda Câncio ter escrevinhado qualquer coisa parecida com a frase do título. Pois se foi ela que, no dia 13 de Agosto, nos confidenciou que apoiou a invasão do Iraqueapoiei a invasão americana») e, mais recentemente, murmurou a estranha confissão:  «... estou ainda para ver o resultado das invasões que apoiei (afeganistão e iraque)...»!

Todavia, a frase do título parece ter sido dita ou escrita por alguém que ocupava um alto cargo, assim género o Eng. Sócrates, numa ida ao CCB, por exemplo. Mas, embora a frase lhe assente perfeitamente como um fatinho feito por medida, na realidade, não é ele o autor. E podia ter sido ele, já que afirmou, em 2 de Abril de 2008, que «O que nós vamos fazer é empenharmo-nos mais no Afeganistão nas áreas que são críticas para o sucesso da missão (...) Estamos muito empenhados no sucesso da operação da NATO no Afeganistão porque isso é fundamental para a credibilidade da Aliança».

Também não foi Ana Gomes, que não gosta dos voos da CIA mas gosta da intervenção no Afeganistão, que é como pedir à Natureza que nos forneça a fruta já sem casca ou que o escorpião não ataque quem o transporta. E podia ter sido ela, porque ela propõe «a força militar» como um dos «instrumentos de acção externa» da União Europeia e diz que «a construção de uma Europa da Defesa forte só poderá contribuir para um pilar europeu da NATO forte». É ela ainda a autora de frases como «Sem a intervenção militar de 2001 e a NATO [no Afeganistão] não haveria hoje espaço humanitário para as ONG, por exemplo, poderem fazer o seu trabalho» e «A Europa não pode abandonar os afegãos e não está lá porque os americanos querem. A presença internacional militar e civil continuará a ser necessária ali, por muito mais anos.»

Também alguém do Ministério da Defesa, a começar por Augusto Santos Silva, podia ter dito uma frase igual ou semelhante à do título, como se pode ver aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

Em Nascidos para matar podem ver uma lista de citações, de portugueses «ilustres», equiparáveis à do título.

Mas, dirão os leitores atentos deste blogue, nessa lista não está Salazar que disse que os EUA promovem a NATO «por compreensível sentimento de solidariedade humana»! E quem apostou em Salazar, está lá perto, mas não acertou!

Quem disse a frase do título não foi o fascista António Salazar, mas outro fascista, José Caeiro da Mata (1), o Ministro dos Negócios Estrangeiros que, no dia 4 de Abril de 1949, assinou o Pacto do Atlântico. E disse-a exactamente por essa ocasião como se pode ler aqui:

Assim todos os supracitados, ainda vivos, não repetem mais do que - não uma cassette - mas um velho disco riscado do 78 rotações com mais de 60 anos!

(1) Ler Quem disse que o PCP «tem dois jornais (...) de propaganda, intitulados Avante e Militante», «onde destila subtilmente a peçonha das suas doutrinas»?

-
adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

_

Festa do «Avante!» 2008 - Espaço Internacional

                                                         

    A solidariedade, a cooperação e a luta dos povos de todo o mundo contra o capitalismo, a exploração, a opressão e a guerra são o fio condutor do Espaço Internacional da Festa do “Avante!”.

O Espaço Internacional é, além de um amplo espaço de convívio e de solidariedade internacionalista, uma importante mostra de como, um pouco por todo o mundo, os trabalhadores e os povos, com os partidos comunistas e progressistas, dão resposta à ofensiva do imperialismo e desbravam os caminhos da alternativa socialista. São várias dezenas as delegações estrangeiras que todos os anos se associam à Festa do “Avante!” e que a transformam assim num já tradicional ponto de encontro de encontro do movimento comunista e revolucionário internacional.

    Sendo o local por excelência onde o internacionalismo tem encontro marcado e onde a amizade extravasa fronteiras, o Espaço Internacional é uma Babel de sons, cores, imagens, odores e sabores que impressiona e marca a memória dos que o visitam pela sua multiculturalidade, fraternidade e alegria. Restaurantes; bares; venda de artesanato; músicas tradicionais, danças típicas de vários países e muitos outros atractivos permitem aos visitantes da Festa dar “a volta ao mundo” em três dias apenas e levar consigo recordações dessa “viagem”.

Mas o espaço internacional, a “cidade mundo” da Festa é também um espaço de informação e reflexão política. O Espaço onde os grandes temas da actualidade internacional são tratados num ambiente descontraído mas não poucas vezes com profundidade. Exposições políticas; debates sobre a situação internacional ou de solidariedade com povos em luta; projecção de documentários; os documentos facultados pelas dezenas de Partidos presentes no Espaço Internacional; as conversas casuais e informais com dirigentes dos vários Partidos representados, revelam testemunhos de algumas das mais importantes lutas que se travam Mundo fora e da actividade dos Partidos Comunistas e progressistas dos quatro cantos do Mundo.

    Situado tradicionalmente na praça central do Espaço Internacional o Palco da Solidariedade assume-se em cada ano como o palco onde artistas com os mais diversos percursos, estilos e nacionalidades se unem num programa em que a diversidade cultural e a solidariedade internacionalista são o fio condutor. Durante três dias, passarão por aquele palco os mais diversos estilos musicais, a danças típicas, a declamação da poesia solidária e os importantes e muito participados debates políticos.

Não sabes falar línguas? Não te preocupes, no Espaço Internacional a língua oficial é a solidariedade, a amizade e o convívio! Não tens passaporte? Não há problema, o único documento exigido para esta viagem ao Mundo do progresso social e da solidariedade internacionalista é a EP. Compra já!

                                         

                                        

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