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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

10 de Novembro de 2001 - «Dia Mundial da Ciência para a Paz e o Desenvolvimento»

Ciencia Avt

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) instituiu o dia 10 de Novembro como «Dia Mundial da Ciência para a Paz e o Desenvolvimento». Foi há 15 anos, em 2001, que a decisão foi tomada.

Na nossa casa comum – o planeta Terra – vive-se dias difíceis.

O bem supremo que é a Paz está hoje particularmente ameaçado.

O desenvolvimento económico e cultural indispensável à criação de condições de vida digna dos povos do Mundo não progride ao ritmo necessário, encontra-se estagnado ou mesmo regride em vastas regiões do globo.

No entanto, a Ciência, o conhecimento científico, avançam mais rapidamente do que nunca com crescente impacte no nosso dia-a-dia. Nem sempre, mas muitas vezes esse impacto é mais negativo do que positivo, com consequências nefastas sobre as condições de vida das pessoas e sobre a sustentabilidade a médio e longo prazo de um desenvolvimento que prossiga nos moldes actuais.

A Ciência e as suas aplicações práticas são um instrumento extremamente poderoso de transformação da natureza e da sociedade.

São todavia uma arma de dois gumes. anto permitem melhorar a esperança de vida como a probabilidade e a realidade de uma morte violenta.

É aqui que importa distinguir a Ciência factor de Paz e de desenvolvimento, criação de riqueza e bem-estar, da Ciência factor de guerra e destruição, material e moral, das realizações humanas, do próprio Homem e da Natureza que o sustenta.

Não é possível nem desejável impedir a procura de conhecimento novo – a investigação científica que faz avançar a Ciência –, seja sobre o mundo natural seja sobre os fenómenos sociais e a evolução das sociedades humanas.

Importa todavia ter em atenção de que forma esse conhecimento novo é aplicado distinguindo entre Ciência e as suas aplicações tecnológicas.

Ler texto integral

 

Cultura e ovos de ouro

Mosteiro de Alcobaça Fachada principal

Entre a cultura e turismo há uma imbrincada rede de interesses. Património edificado, museus, eventos culturais são os motores do turismo cultural. O contributo da cultura para o crescimento desse mercado é central, mas não tem o devido retorno por parte do turismo. Quem demanda Lisboa, tem nos seus monumentos a motivação. O que seria Lisboa para os turistas se não existissem os Jerónimos, a Torre de Belém, o Museu dos Coches, o Castelo de São Jorge?

 

O que recebem os museus e monumentos por serem a âncora desse turismo com grande peso na economia do País? Rigorosamente nada! Uma situação que a Cultura tão maltratada do ponto vista orçamental deveria rever. São múltiplas as relações entre o património e a indústria turística, nomeadamente as imobiliárias a ela associadas.

(…)

Trocando por miúdos, nos centros decisores do capitalismo internacional, FMI, Banco Mundial, BCE etc., está a levedar uma nova onda de privatizações de tipo novo e radical: vender bens imobiliários estatais, incluindo patrimónios histórico-culturais, o que já está acontecer na Grécia, onde a dificuldade será avaliar o Partenon.

Enquanto esperam a chegada dos novos tempos, os empreendedores instalam-se no património edificado, impondo condições pouco lineares. Exemplo recente é a instalação de um hotel de cinco estrelas no Claustro do Rachadouro, no Mosteiro de Alcobaça.

 

Mosteiro da Batalha

(…)

Na capoeira outra galinha já está a chocar outro ovo de ouro no Mosteiro da Batalha.

A questão que se coloca é o dono das galinhas, o Estado, estar disponível para entregar os ovos de ouro... e a preços de saldo. Se nalguns casos, cuidadosamente analisados, as parcerias entre os Poder Central e Local e os privados são aceitáveis na base de protocolos que não sejam lesivos para o Estado e para o Património Cultural, como frequente e escandalosamente acontece, vejam-se as famigeradas PPP, há tudo a opor a concessões com este teor. Quem vai continuar a manter o Mosteiro de Alcobaça é o Estado. O concessionário que beneficia do valor patrimonial do todo e só participa na reabilitação de uma parte deve ser chamado a contribuir para esse todo. O mínimo exigível seria que uma percentagem dos resultados operacionais da exploração do hotel fossem adstritos à manutenção do Mosteiro.

(sublinhados meus)

AQUI

 

Assim vai a economia da cultura e as suas galinhas dos ovos de ouro...

 

Comício da Festa do «Avante!» 2016

Comicio_festa_avante_2016-09-04

«Aqui estamos, comunistas, portugueses, nessa luta, todos os dias, batalhando lado a lado com os trabalhadores e o povo pelos seus direitos, rendimentos e dignidade, e em defesa dos interesses do nosso País. Uma luta que se desenvolve e faz frente às campanhas ideológicas dos que, para manter o seu domínio explorador, tentam semear a descrença na luta organizada e difundir a ideia de que não há alternativa ao sistema capitalista.

Mas enganam-se!

A luta é cada vez mais actual pelo grande objectivo dos comunistas – o Socialismo - esse empreendimento histórico inaugurado pela primeira vez na História da Humanidade com a Revolução de Outubro cujo centenário comemoraremos no próximo ano!

Em Portugal, vivemos uma situação política bem diferente daquela que existia há um ano no momento em que aqui realizávamos a nossa Festa do «Avante!».»

 

Manuel_rodrigues_comicio_festa_avante_2016-09-04

«Quarenta anos depois da primeira realização da maior iniciativa político-cultural do nosso País, aqui estamos na quadragésima edição da Festa do «Avante!» que, pelas mãos militantes e amigas do PCP, da JCP e da Festa, continua a ser «a maior, a mais extraordinária, a mais fraterna e humana jamais realizada no nosso País», como a caracterizou Álvaro Cunhal.

Sem este trabalho militante esta Festa não seria o que é. E, é também por isso, (e, em particular, por isso) que justamente se diz: «não há festa como esta!»

E é também por isso que esta Festa sempre incomodou a reacção, a direita, o grande capital.»

 

«Nada nos será oferecido e também não abdicaremos daquilo a que temos direito.

É com a luta que lá vamos. Cabe à JCP o papel na discussão e preparação da luta organizada, pelos direitos e aspirações da juventude portuguesa. Estamos empenhados e quanto mais fortes formos mais luta se desenvolverá.

(...)

Com os olhos no futuro, lutamos no presente. Somos a organização revolucionária da juventude portuguesa! Ao momento que atravessamos, respondamos com mais jovens organizados e conscientes de que a única alternativa é aquela que propomos e construímos diariamente nas escolas, nas empresas e na rua. Com o peito a transbordar de alegria e de força, saímos da Festa reforçados para intervir e transformar!»

 

Festa do «Avante!» 2016: Revolução, Constituição, Ciência para todos!

Espaco_ciencia_2016-08

Espaço Ciência

 

É nesta nova localização e num espaço remodelado e ampliado que a Festa do «Avante!» pretende, com a habitual e valiosa colaboração de várias instituições científicas, levar até aos visitantes uma experiência única onde a ciência está ao alcance de todos.

Na exposição parte-se dos 40 anos da Constituição da República Portuguesa, e do que ela consagra de democratização do ensino e da cultura e de estímulo à investigação científica, para se abordar os acontecimentos e descobertas protagonizados por cientistas portugueses ao longo destas quatro décadas, só possíveis graças à conquista da liberdade e da democracia.

Ao longo da exposição, de forma cronológica, serão apresentados os principais avanços e descobertas científicas que contribuíram de forma decisiva para a sociedade portuguesa e para o reconhecimento de cientistas portugueses tanto no País como no estrangeiro. Dissecadas serão, também, as políticas públicas relativas à ciência, relativamente ao investimento e financiamento, aos recursos humanos, à difusão da cultura científica. Nesta última questão assumem particular importância os Centros de Ciência Viva (cujos resultados de 20 anos de existência serão analisados na mostra), enquanto que as restantes matérias serão alvo de avaliações qualitativas e quantitativas.

Os anos europeus ou internacionais dedicados às várias áreas da ciência, as políticas públicas para a ciência e o contributo da Festa do Avante! para a divulgação da ciência serão alguns dos temas tratados na exposição, que também sublinhará as posições e propostas do PCP relativamente a todas e estas questões.

A ciência nas artes e letras e o habitual e muito procurado módulo de «Curiosidades» voltarão a estar presentes no espaço.

Para além da exposição, o Espaço Ciência possibilita aos visitantes de todas as idades realizar experiências e observar demonstrações sobre várias disciplinas da Ciência e suas implicações no dia-a-dia. As crianças têm um local próprio, onde podem aprender, pintar e brincar. O Centro de Ciência Viva de Constância e o Núcleo de Física do Instituto Superior Técnico são parceiros nesta edição.

 

Programa

 

Espaco_ciencia_2016

 

Festa do «Avante!» 2016: Olimpíadas da camaradagem

2016_desporto1

Desporto

 

Nos 40 anos da Festa do «Avante!» e com a aquisição da Quinta do Cabo, também o Desporto ganha mais espaço, com uma programação especial e diversificada, como já nos habituaram, que vai proporcionar momentos de grande emoção, mas também de convívio e amizade.

Aqui não existem segredos, mas sim uma parceria que, de ano para ano, cresce e se fortalece mais e mais, tornando-se inquebrável e um exemplo do que de melhor e mais bonito se faz no País e no mundo. Nela estão envolvidas mais de 300 colectividades e associações desportivas que trabalham, lado a lado, com a Comissão Nacional de Desporto da Festa.

Este ano são esperados mais de 15 mil atletas, que vão participar em 32 provas desportivas e exibições. Ao mesmo tempo, são cada vez mais os visitantes que não se limitam apenas a assistir, aceitando o convite que lhes é dirigido para participar nas várias modalidades presentes, como acontece nos desportos radicais, com o slide e a parede de escalar, mas também, entre muitas outras, no boxe, nos matraquilhos, nos saraus de ginástica e de artes marciais, nos jogos tradicionais, nas danças de salão.

No domingo, têm lugar a Corrida e a Caminhada da Festa, provas que tem registado, todos os anos, milhares de inscrições, ultrapassando todas as expectativas. Este é, portanto, mais um «palco» do «Avante!», que acolherá grandes espectáculos, para todos os gostos, onde a competição não tem lugar, antes a alegria e a camaradagem.

 

Programa

 

2016_desporto

 

Espaço Internacional ganha terreno na Festa do «Avante!» 2016

2016_Espaco_internacional

Solidariedade reforçada

 

O tema da edição deste ano do Espaço Internacional é «Festa do Avante! – 40 anos de solidariedade internacionalista».

À semelhança de anos anteriores, o Espaço Internacional terá uma exposição política cujo tema será a «Festa do Avante! – Festa da Solidariedade na luta por um mundo melhor, pela democracia e o socialismo!». Nela evocaremos a solidariedade das 40 edições da Festa, focando-nos em desenvolvimentos de grande simbolismo histórico-político e simultaneamente em lutas que continuam a marcar os nossos dias, nos sucessos da solidariedade e nos que, não tendo tido ainda o desfecho pelo qual lutamos, continuam a merecer o nosso abnegado empenho solidário.

Este ano, vamos ter mais espaço para mais solidariedade. O Espaço Internacional conta com uma área aumentada para o convívio e o conhecimento mútuo entre visitantes e os partidos que nos visitam e participam na festa. O Palco Solidariedade ocupará o espaço onde antes se localizava o Avanteatro e no lugar tradicionalmente ocupado pelo palco os visitantes encontrarão o Espaço de Debates, uma das maiores novidades do Espaço Internacional deste ano, no qual serão debatidas questões internacionais que marcam a actualidade. Serão ainda realizadas iniciativas político-culturais de solidariedade com vários povos em luta, que marcarão não apenas o este espaço mas também o programa de várias organizações regionais.

O Espaço Internacional continuará a ter no Palco Solidariedade um espaço onde a música e a cultura de vários povos terá o seu devido destaque. O colorido da diversidade de organizações revolucionárias e progressistas de todo o mundo que participam na nossa Festa com o seu stand será este ano reforçado, valorizando ainda mais a sua dimensão internacionalista.

O Mundo na Festa

No Espaço Internacional da Festa do «Avante!» convivem partidos e organizações que, com as suas especificidades e objectivos, lutam pela paz, a soberania, a democracia e o socialismo. Nos vários pavilhões, bares e restaurantes, será possível uma vez mais saber por que lutam, o que defendem e que problemas se batem por superar os partidos comunistas e operários e organizações progressistas presentes e, ao mesmo tempo, provar os sabores típicos e adquirir artesanato dos seus países.

Serão estes os partidos e organizações representados no Espaço Internacional da Festa do «Avante!»: Partido Comunista Alemão; A Esquerda (Alemanha); MPLA (Angola); Partido do Trabalho da Bélgica; Partido Comunista do Brasil; Partido dos Trabalhadores (Brasil); PAICV (Cabo Verde); Partido Comunista da China; Partido Progressista dos Trabalhadores/AKEL (Chipre); Partido Comunista do ChilePartido Comunista Colombiano; Marcha Patriótica (Colômbia); Partido Comunista de Cuba; Partido Comunista de Espanha; Comunistas da Catalunha; Bloco Nacionalista Galego; Partido Comunista Francês; Partido Comunista Britânico; Partido Comunista da Grécia; Convergência (Guatemala); PAIGC (Guiné-Bissau); Partido do Povo do Irão; Partido da Refundação Comunista (Itália); Partido Comunista Italiano; Frelimo (Moçambique); Organização de Libertação da Palestina; Frente Popular para a Libertação da Palestina; Partido Comunista Peruano; Frente Polisário (Saara Ocidental); Partido Comunista, Turquia.

 

Programa

 

 

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