A luta do povo timorense pela independência ficou marcada pelo massacre do Cemitério de Santa Cruz, a 12 de Novembro de 1991.
As imagens da chacina, recolhidas pelo repórter inglês Max Stahl, acordaram o mundo para a realidade que se vivia em Timor-Leste desde a invasão do território pela Indonésia, ocorrida com a cumplicidade dos EUA em Dezembro de 1975.
Nesse dia, mais de duas mil pessoas marcharam desde a igreja onde se celebrou uma missa em memória do jovem Sebastião Gomes, assassinado pelas forças indonésias, até ao cemitério, para lhe prestar homenagem.
O exército abriu fogo sobre a população, matando 271 pessoas no local e ferindo outras 127, que morreram nos dias seguintes.
Depois do massacre, a causa timorense ganhou força, com inúmeros países a reconhecer o seu direito à independência, o que se veio a concretizar em 30 de Agosto de 1999.
O parlamento sul-africano aprova, por 237 contra 45 votos, uma Constituição provisória que consagra um estado de direito não racial no país, reconhecendo os mesmos direitos a negros e brancos após 341 anos de domínio minoritário branco.
Colonizada por holandeses e ingleses desde o século XVII, a África do Sul instituiu em 1948, sob a liderança do Partido Nacional, o regime de apartheid (segregação racial) como política de Estado.
Era a «legalização» da política seguida desde sempre pelos colonizadores.
A luta contra o apartheid, conduzida pelo Partido Comunista Sul-Africano e pelo Congresso Nacional Africano, prossegue sem tréguas mesmo após a prisão, no início dos anos 60, de vários dirigentes, incluindo Nelson Mandela, que se torna um símbolo da resistência.
Três décadas depois, sob a presidência de Frederik De Klerk, Nelson Mandela é libertado e o apartheid derrotado.
A 15 de Outubro de 1993, Mandela e De Klerk recebem em conjunto o Nobel da Paz.
«O Comité Central do PCP, reunido a 4 e 5 de Março, definiu como local para a realização do XX Congresso, que decorrerá nos dias 2, 3 e 4 de Dezembro de 2016, o Complexo Municipal dos Desportos – Cidade de Almada.
O Comité Central do PCP tomou decisões quanto ao andamento da preparação e realização do Congresso, designadamente quanto à metodologia, ao faseamento e aos objectivos, visando uma ampla participação do colectivo partidário.
O Comité Central do PCP apontou um conjunto de matérias centrais para o debate inicial relativo ao conteúdo das Teses – Projecto de Resolução Política, que constituem base para a reflexão e discussão das organizações e militantes, e elementos indicativos para o início da elaboração do documento a apresentar.»
E, como na véspera das duas guerras mundiais, uma crise financeira maior, estrutural, o aumento dos nacionalismos, o desejo daí avançar, a ausência de uma resistência coerente e organizada, e centenas de outros sintomas análogos: as eleições regionais francesas, de 6 a 13 de Dezembro passado, consagraram a vitória ideológica, «moral» e organizacional da Frente Nacional, o partido da extrema-direita francês.
Esse partido, que foi fundado em 1972 por um pequeno grupo de neofascistas e de nostálgicos do regime de Vichy (um certo Leon Gaultier, ex-subtenente das Waffen-SS), reagrupados em volta de um velho torcionário da guerra da Argélia, reuniu mais de 6,8 milhões de sufrágios na noite de uma segunda volta que mesmo assim, não lhe assegurou a vitória de uma única presidência de região [Sete regiões da direita dita «clássica» e cinco à «esquerda», que se quer assim chamar, — uma decima terceira região (a Córsega) que ficou nos autonomistas locais].
Uma aliança bizarra da direita dita «clássica» mas não menos virulenta, e de um melting pot em que o Partido Socialista tem o papel forte pouco interessante; restos de listas de «esquerda» em benefício das actuais, sob pretexto de erguer uma «frente republicana»; e «fusões técnicas», aliás muito espantosas, operadas aqui e ali entre as listas que dizem representar a «esquerda da esquerda», (comunistas, ecologistas, vários) com as listas do Partido Socialista; tais foram os vários processos que, sem o menor debate de ideias, permitiram chegar aqui.
Assim, na noite da segunda volta de toda esta eleição, a 13 de Dezembro, não levando em conta quase 19 milhões de abstenções e 5,7 milhões de não inscritos, são duas «forças» que reuniram uma (os Republicanos e seus aliados) cerca de 10 milhões de sufrágios, e o outra (o PS e seus satélites) apenas 7,3 milhões, que tiraram a parte de leão dos lugares de concelheiros regionais (1.259 dos 1.758 que estavam em disputa, ou seja cerca de 72% dos lugares) ainda que essas duas forças não tivessem sido escolhidas por mais de 34% dos 54 milhões de pessoas em idade de votar…
Resta um «derrotado» perante o qual tudo deveria ajustar-se: a Frente nacional de Marine Le Pen. Pois este escrutínio tem toda a aparência de um simples adiamento. Devemos pensar, que num país em que dois milhões de jovens na idade de votar com pelo menos 25 anos estão no desemprego e sem formação, 76% dos eleitores entre 18 e 24 anos (contra 49,4% de abstenções no conjunto dos inscritos) não foram às urnas, a 6 de Dezembro último, dia da primeira volta destas eleições regionais. E, entre aqueles (bem raros) que nesse dia se votaram, 34% dos entre 18-30 anos deram o seu sufrágio à Frente nacional.
Inserida no quadro de dinamização da pré-campanha de Edgar Silva a Presidente da República, o candidato vai estar na próxima Quinta-feira, 17 de Dezembro, no Distrito de Viseu, para cumprir um diversificado programa.
À cidade de Lamego chegará cerca das 12 horas, para realizar uma Acção de Contacto com a população, a partir da Av. Alfredo de Sousa, fazendo-se acompanhar do Mandatário Distrital, José Pessoa, figura destacada de dinamizador e protagonista cultural, com actividade predominante no Museu de Lamego.
Edgar Silva escolheu o Distrito de Viseu para abordar os problemas da interioridade e apresentar sobre eles a visão da sua candidatura.