O Secretariado da DORViseu do PCP informa que faleceu hoje, 3 de Fevereiro, após ter sido acometido por doença súbita, Armando Monteiro Nogueira, responsável da Comissão Concelhia de Cinfães do PCP e membro da Direcção Regional.
Armando Nogueira nasceu em S. Cristóvão de Nogueira, Concelho de Cinfães, em 13 de Agosto de 1946, de onde saiu muito novo para a cidade do Porto, onde trabalhou em várias empresas metalúrgicas.
Ligado ao Partido desde 1972, ajudou a fundar e foi dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos do Norte, ainda na clandestinidade.
Depois do 25 de Abril integrou os quadros de funcionários do PCP, tendo exercido a sua actividade nos distritos do Porto e de Braga, período em que foi eleito para o Comité Central.
Regressado à sua terra natal, continuou a sua actividade militante e revolucionária. Por diversas vezes foi candidato e encabeçou as listas da CDU à Câmara e Assembleia Municipal de Cinfães.
A DORV-Direcção da Organização Regional de Viseu do PCP assinala, de 7 a 30 de Abril, com uma Exposição e uma Sessão Evocativa, o centenário do nascimento de Sérgio Vilarigues, destacado dirigente do Partido Comunista Português e resistente anti-fascista.
Estas iniciativas integram as Comemorações do 41º Aniversário do 25 de Abril em Viseu e vão decorrer nas instalações do IPDJ (ao Fontelo). Além da Exposição sobre a vida do dirigente do PCP, no dia 17 de Abril, Sexta-feira, pelas 21 horas, terá lugar no mesmo espaço, uma Sessão Evocativa, da qual constarão a projecção de um Filme com depoimentos de Sérgio Vilarigues e uma intervenção de Manuela Bernardino, do Secretariado do Comité Central do PCP.
«Nascido a 25 de Março de 1915, em Vila Franca de Xira, António Dias Lourenço foi um destacado militante e dirigente comunista durante quase 80 anos, nos quais deu provas de uma inquebrantável dedicação aos trabalhadores, ao povo e à luta do seu Partido. A opção, que ainda jovem tomou, de se tornar funcionário do Partido Comunista Português pagou-a com brutais torturas e 17 longos anos de prisão. Tal não o impediu, na última entrevista concedida ao Avante!, de se confessar um homem feliz, sobretudo por ver tanta gente nova a prosseguir o combate a que dedicou a sua vida.»
Maria Alda Nogueira nasceu a 19 de Março, faz agora 92 anos. Lembremos resumidamente o percurso desta destacada militante comunista empenhada na luta pela democracia e emancipação do povo português. Luta que atravessou o fascismo, a Revolução de Abril, o processo revolucionário que se seguiu, e o processo de recuperação capitalista iniciado a partir de 1976, e em que Maria Alda sempre interveio integrando a defesa dos direitos das mulheres e a sua aspiração de emancipação social.
Alda Nogueira deixou-nos a 5 de Março de 1998, mas o seu exemplo perdura vivo e afirma a actualidade da luta no presente em prol das gerações futuras.
O PCP evoca, hoje, o centenário do nascimento de Pedro Soares, destacado militante comunista e resistente antifascista, nascido a 13 de Janeiro de 1915. A sessão evocativa realiza-se na Casa do Alentejo, em Lisboa, pelas 18 horas, e conta com a presença de Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do Partido, que fará a intervenção de encerramento.
A inauguração de uma exposição evocativa da vida e da luta de Pedro Soares (que ficará patente no local até ao dia 22), a apresentação do livro «Escritos Políticos», da sua autoria, a leitura de uma carta que enviou ao Partido aquando da sua segunda deportação para o Tarrafal e um momento musical com um grupo coral alentejano, Luísa Basto e João Fernando compõem a programação da sessão com a qual se homenageia um destacado militante e dirigente comunista, que passou 12 anos nas prisões do fascismo.
Assim imortalizou em versos o poeta comunista José Carlos Ary dos Santos a morte trágica de Pedro Soares juntamente com a sua companheira de vida e de luta, Maria Luísa da Costa Dias, num brutal acidente em 10 de Maio de 1975, e que a cantora, também ela comunista, Luísa Basto, levaria na sua voz a todo o país.
Camaradas, amigos, familiares de Sérgio Vilarigues – filho e netas.
Evocamos hoje o centenário do nascimento de Sérgio Vilarigues, destacado dirigente do Partido Comunista Português, revolucionário de corpo inteiro, abnegado, corajoso e firme lutador contra a ditadura fascista, pela construção de um Portugal democrático e soberano, pelo socialismo e pelo comunismo.
Sérgio Vilarigues, durante mais de 30 anos foi para a organização partidária tão só o camarada «Amílcar», pseudónimo usado para cobrir a sua actividade clandestina. Essa actividade que tecia a rede que unia os combatentes dispostos a trocar a sua própria liberdade pela libertação dos trabalhadores e do seu povo. Essa rede por onde corriam a energia e a coragem que alimentavam a luta, cuja construção exigia homens e mulheres dispostos a correr todos os riscos, incluindo o da perda da própria vida.
Pelo seu percurso de vida como revolucionário comunista, pela variada e natureza complexa das tarefas sem conta que realizou, pelas elevadas responsabilidades que assumiu na Direcção do PCP, em circunstâncias muitas vezes dramáticas, Sérgio Vilarigues ocupa um lugar particular na história do PCP, Partido ao qual pertenceu convicta e coerentemente durante mais de 70 anos e ao qual deu generosamente o melhor da sua vida. Uma vida que se confunde com própria história do Partido durante esse período.