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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

No 50.º aniversário do 24 de Março

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Este artigo não pretende ser mais do que um registo valorativo das grandes lutas estudantis de 1962, lutas que a data de 24 de Março, comemorada em Portugal como o «Dia do Estudante», simboliza.

Um registo oportuno porque passam este ano 50 anos sobre esse acontecimento histórico. Mas sobretudo um registo necessário para lembrar que o movimento estudantil, e em particular a sua expressão legal e semi-legal que foi o movimento associativo, tendo como base as Associações e Pró-Associações de Estudantes, constituiu uma componente muito activa e importante do movimento popular e antifascista.

Muito foi já escrito nas páginas de «O Militante» sobre o tema, antes e depois do 25 de Abril (1). Mas é sempre instrutivo evocar o poderoso movimento de massas que, despoletado em 1961, na Universidade de Coimbra, em torno das comemorações da Tomada da Bastilha e da luta pela reabertura da Associação Académica de Coimbra, se desenvolveu em protesto contra a proibição em Lisboa das comemorações do Dia do Estudante e a carga policial contra os estudantes, que, partindo da Cidade Universitária, desfilavam em direcção ao Campo Grande, onde, numa manobra para desmobilizar o protesto estudantil, o Reitor Marcelo Caetano, prometera um jantar.

Ler Texto Integral

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Dia do Estudante - 50 anos depois

Assinalando o 50º aniversário do 24 de Março de 1962 o PCP coloca na sua página na Internet, entre outros documentos, materiais que rompendo a cortina da censura informaram e analisaram aquele importante acontecimento.

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Wikileaks: o óbvio

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1. Como escreveu Carlos Gonçalves, «O que se pode dizer da Wikileaks é que nasceu próxima de círculos do imperialismo, como a Freedom House, que M. Chossudovsky define como uma «organização cão de guarda» baseada em Washington, que se diz de «apoio à expansão da liberdade no mundo», que define como «alvos prioritários os regimes muito opressivos na China, Rússia e Ásia central», e visa ainda apoiar «os que no ocidente queiram revelar comportamentos ilegais ou imorais dos seus governos e corporações».

2. Os factos revelados pela Wikileaks não são propriamente os mais actuais e sensíveis sobre a actividade criminosa do imperialismo. Nesse aspecto, embora com anos de  atraso,  é muito mais esclarecedor o National Security Archive (AQUI e AQUI), criado no âmbito do Freedom of Information Act (FOIA).

3. Aliás não é por acaso que o nosso velho conhecido Henry Kissinger se refere ao FOIA neste telegrama. O mesmo Henry Kissinger que há uns anos em entrevista ao seu amigo Mário Soares negou, com o maior dos desplantes, que os EUA tivessem dado luz verde em 1975 à invasão de Timor-Leste pela Indonésia (AQUI e AQUI).

4. O ministro australiano dos Negócios Estrangeiros, Kevin Rudd, já disse o óbvio: «A responsabilidade central e, assim, também a imputabilidade legal fica com aqueles que são responsáveis pela fuga inicial não autorizada.».

5. E acrescentou algo igualmente óbvio: «E acho que há várias questões que se colocam sobre a eficiência dos sistemas de segurança [dos Estados Unidos] e sobre os níveis de acesso que as pessoas têm àquele tipo de material confidencial.».

6. Quem quer ter segredos deve saber como guardá-los. O que, como é óbvio, é incompatível com o facto de 2,5 milhões (!!!) de funcionários norte-americanos terem acesso a documentos classificados como «secret». E que, como é óbvio, é igualmente incompatível com o facto de, por sua vez, os documentos «top secret» estarem acessíveis para 850.000 norte-americanos (!!!).

7. E quem foi o «especialista» que decidiu juntar numa ÚNICA (!!!) lista as «infra-estruturas vitais» localizadas em vários países que os Estados Unidos  da América querem proteger. Ninguém lhe(s) ensinou que isso NUNCA se faz? E, muito mais importante, a que título a Administração dos EUA elabora uma lista dessas (ainda se fosse de instalações em território dos EUA...)? Actuação imperialista no seu melhor!

8. Confesso que, por tudo isto e muito mais, ando divertidissimo a ler e a ouvir os «especialistas» de ocasião, bem como alguns jornalistas. E ando fascinado em particular com a veia censória e securitária de alguns (ex) radicalistas pequeno-burgueses de fachada socialista que ainda «ontem» defendiam o oposto. É a vida!...

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WikiLeaks e Portugal

(...)
2. Embora considerado um pais amigo, Portugal não deixa de ser apreciado pelos EUA, através dos relatórios da embaixada da Av. das Forças Armadas em Lisboa. De acordo com o jornal «El País», daqui foram enviados para Washington 722 dos mais de 250 mil documentos disponibilizados pelo WikiLeaks.
Eis, em resumo, alguns dos documentos enviados a partir da Embaixada de Lisboa e publicados pelo jornal espanhol «El País» e respectivos links
:
(...)

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O barulho incomodativo de WikiLeaks

Wikileaks' annoying noise, Desenho de Carlos Latuff

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Para Ler:


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Publicado neste blog:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

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O efeito WikiLeaks...

The Wikileaks Effect, Desenho de Carlos Latuff

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Para Ler:


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Publicado neste blog:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

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Julian Assange, na prisão, lendo as notícias sobre Liu Xiaobo

Liu Xiaobo, Desenho de Manel Fontdevila

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As notícias, que Assange lê, dizem: "A China não permite que o Prémio Nobel da Paz seja recebido", "Liu Xiaobo continua no cárcere", "A sua luta pela democracia", "Lutador vítima da justiça", "Escândalo. A comunidade internacional envergonhada", "Liberdade de expressão!"

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