«Prostituição. Opção ou exploração?» foi o tema do debate promovido pela Comissão Concelhia de Faro do PCP, no passado dia 10. Participaram Inês Fontinha, que durante 40 anos presidiu à Associação O Ninho, e Fernanda Mateus, da Comissão Política do Comité Central do Partido. Tendo como ponto de partida as falsas dicotomias que têm sido veiculadas, entre a suposta existência de uma prostituição forçada associada ao tráfico de mulheres e crianças e uma prostituição por opção «livre» e «voluntária», o debate centrou-se na crítica a estas teses, que visam a legalização da prostituição – ou seja, a legitimação de um negócio sórdido que vive da brutal exploração do corpo e da dignidade das mulheres e a transformação do proxeneta em empresário.
Estas concepções foram denunciadas pelas oradoras, que lembraram que a prostituição em Portugal está a aumentar na medida exacta em que cresce a espiral de empobrecimento e se aprofunda a pobreza e as desigualdades. Inês Fontinha lembrou que no contacto que manteve com mais de oito mil mulheres prostituídas não conheceu nenhuma que o tenha feito por opção. Fernanda Mateus lembrou as propostas do PCP sobre os problemas e direitos das mulheres.
O patrão da Jerónimo Martins ameaçou, dia 25, transferir a sede do grupo para Genebra, Suíça, alegando dificuldades com a banca e com a actual política fiscal.
Em declarações num conferência em Coimbra, Alexandre Soares dos Santos considerou que «os empresários devem exigir que o Estado devolva aquilo que cobra», dando como certa a mudança da sede dentro de um ou dois anos.
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Estamos esclarecidos sobre o patriotismo deste empresário «modelo»...
- ... e como este ano me portei muuuuito bem, e soube aproveitar muuuuuito bem a crise, peço para mim: UM AEOROPORTO, UMA TELEVISÂO PÚBLICA, UM SERVIÇO DE CORREIOS,...
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Nota: vestido de rei está José Blanco López (Pepe Blanco) (Desde el 6 de julio de 2008 es el vicesecretario general del Partido Socialista Obrero Español (PSOE) y desde el 17 de abril de 2009 ministro de Fomento)
- Convém recordar que, apesar de tudo, estamos na Europa... Isto não é uma República das Bananas, nem um país do Terceiro Mundo que se possa explorar por meia dúzia de tostões!
- Tome o meu cartão. Quando já o for, chame-me! De acordo?
Num dos países economicamente mais deprimidos da Europa, a acumulação de riqueza pessoal continua a aumentar de ano para ano. Este tipo de prosperidade avança a tal ritmo que a revista Capital, que chamou a si a tarefa de listar as 300 maiores fortunas do país, apenas incluiu patrimónios superiores a 12 milhões de dólares, contra os 10 milhões que bastavam em 2006 para figurar no clube dos mais afortunados. No seu conjunto, estes 300 indivíduos detêm 33 mil milhões de dólares, ou seja, 27% do Produto Interno Bruto do país. Entre eles, 121 milionários que residem em Bucarest, centro político e económico da Roménia, concentram um total de 23 mil milhões de dólares. À cabeça da lista destaca-se o magnata Dinu Patriciu, com actividades ligadas à exploração de petróleo, cuja fortuna é calculada em 3300 milhões de dólares. Recentemente, Patriciu vendeu parte da companhia petrolífera Rompetrol6 ao grupo Kazmunaigaz, do Kazaquistão, por um valor de 2700 milhões de euros.
Entre 2000 e 2006, os lucros das empresas e os rendimentos do capital na Alemanha registaram um aumento médio de 42%. Ao mesmo tempo, de acordo com um relatório do Ministério do Trabalho germânico, os salários apenas evoluíram 4,5%, ou seja, nem sequer acompanharam o ritmo da inflação. No passado, dia 28 de Novembro, o poderoso construtor automóvel Porsche anunciou que as remunerações dos administradores do grupo aumentaram para mais do dobro em consequência dos resultados recorde da marca obtidos neste ano. Assim, osseis membros do concelho de administração vão embolsar 112,7 milhões de euros, contra «apenas» 45,2 milhões de euros que receberam em 2006. O aprofundamento das desigualdades na sociedade alemã tem sido tão gritante nos últimos anos que o próprio presidente do país, Hörst Köhler, cristão-democrata e antigo director do Fundo Monetário Internacional, viu-se obrigado a vir a público, quinta-feira, 29, para apelar ao bom-senso dos empresários e ao seu sentido de responsabilidade. Numa entrevista ao diário Handelsblatt, Köhler manifestou-se preocupado com a «crispação entre as empresas e a sociedade» e alertou os altos dirigentes que «devem compreender que a sua atitude tem consequências sobre a coesão social». Neste sentido, o chefe de Estado exortou os conselhos de vigilância e os accionistas a se assegurarem de que «os gestores não percam o sentido de comedimento nas suas pretensões salariais». Isto porque, segundo previne Köhler, há no seio da sociedade «um sentimento compreensível de que algo não está bem quando o rendimento de uns aumenta fortemente, enquanto o dos outros estagna».
Refira-se ainda que a Alemanha não dispõe de um salário mínimo nacional, sendo as tabelas salariais fixadas por negociação em cada sector.
O presidente do Núcleo de Desenvolvimento Empresarial do Interior e Beiras promoveu um encontro para novas oportunidades de negócios entre empresários da região e a Rússia.
Empresários do Núcleo de Desenvolvimento Empresarial do Interior e Beiras (NDEIB) reuniram, em Penalva do Castelo, com o conselheiro económico da Embaixada da Rússia em Portugal. O encontro foi promovido por Fernando Tavares Pereira, presidente do NDEIB, e permitiu o estreitamento de laços entre Igor Anatoljhvitch e os empresários da região, com vista a futuros negócios. A iniciativa decorreu na Quinta do Serrado, propriedade de Tavares Pereira, que também juntou alguns dos seus colaboradores do grupo que administra. Para o empresário, que tem promovido outros encontros com representantes de embaixadas em Portugal, “é fundamental para um maior desenvolvimento dos nossos negócios as empresas expandirem-se para novos mercados”. No seu entender “esta é também uma forma para darmos um pontapé na crise”. A modernização das empresas “tem que ser feita a longo prazo, para dez ou quinze anos, e não apenas a curto prazo”. O conselheiro económico russo começou por dizer que os empresários portugueses “têm que ser mais agressivos” e investiram no país. Lembrou que existe ainda um défice muito grande nas trocas comerciais dos dois países, com os russos a levarem uma grande vantagem. Recordando os tempos passados de Portugal, apelou para que também, hoje em dia, os portugueses “abram novos horizontes” e apostem em investimentos no estrangeiro. Por seu lado, o presidente da câmara de Tábua que também participou no encontro, frisou que é necessário “estabelecer caminhos para o futuro e o mercado russo pode bem ser um desses caminhos para os empresários desta região”. Ivo Portela congratulou-se com a iniciativa de Tavares Pereira, considerando que este tem feito muito “pela união entre os empresários”. Também o ex-eurodeputado do PS, António Campos, presente na iniciativa, enalteceu o trabalho que o presidente do NDEIB tem desenvolvido. “É um empresário que quer sempre resolver os assuntos, o que é muito bom, visto que a vida moderna não se compadece com lamúrias”, referiu. Sobre as possíveis relações dos empresários com o mercado russo, Campos, afirmou ser imprescindível “mudarem de mentalidades e ter uma cabeça aberta para vencer no mundo”.