UPP: Recomeço dos ensaios do coral
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Devido ao feriado de 26 de Maio o inicio do curso foi adiado uma semana.
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«A arte é um ato mental cuja realização física pode ser confiada a variados suportes.
Como interpretar esse ato ou entendimento artístico?
Com que suporte/instrumento?
O propósito desta formação é procurar breves respostas as estas questões.
O ensaio livre de desenho/pintura pretende dar corpo ao ato mental, valendo-se das ferramentas inerentes a estas técnicas.
Cor, linha, mancha, textura e luz...
Vamo-nos familiarizar com artistas que deixaram um legado ou marcas nesta área, tentar interpretar a sua obra e que ela seja a ponte e o mote de trabalho desta formação.»
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No passado sábado, dia 6 de Dezembro, a Direcção da Organização Regional de Lisboa do PCP realizou no auditório da Biblioteca Nacional uma homenagem a Urbano Tavares Rodrigues. No dia em que completaria 91 anos de idade, familiares, escritores e sobretudo muitos camaradas e amigos ouviram durante cerca de quatro horas testemunhos sobre a obra do escritor, sobre a sua forma de estar na vida, sobre a sua luta em defesa da liberdade, sobre a sua militância no PCP.
Intelectual, autor de uma vasta obra literária que abarcou todos os domínios da escrita – romance, novela, conto, teatro, poesia, crónica, ensaio, jornalismo e viagens –, Urbano Tavares Rodrigues é uma das referências mais intensas da literatura portuguesa dos séculos XX e XXI e deixa-nos um legado inestimável para futuras gerações de escritores. Urbano Tavares Rodrigues possuía um conjunto de qualidades humanas que raramente observamos concentradas numa mesma pessoa, cujos valores sempre nortearam a sua vida – a liberdade, a justiça social, a paz, a solidariedade, a fraternidade –, qualidades que estiveram sempre presentes na sua obra e na sua intervenção social e política, que fizeram dele um resistente e um combatente pela liberdade e por uma sociedade mais justa.
Membro do PCP desde muito cedo, desde logo desenvolveu uma intensa actividade política que se prolongou ao longo de toda a sua vida. Apesar de preso três vezes pela PIDE, impedido de leccionar na Faculdade de Letras de Lisboa e noutros estabelecimentos de ensino e de ter sido o escritor português com mais livros apreendidos pela PIDE, Urbano Tavares Rodrigues – como escreveu José Casanova no Avante! do dia 13 de Agosto de 2013 – «nem perseguições, nem ameaças, nem prisões, nem torturas, o fizeram abrandar, sequer, a sua prática de resistência».
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O Secretariado do Comité Central do Partido Comunista Português manifesta o seu profundo pesar pelo falecimento de Urbano Tavares Rodrigues, intelectual comunista destacado e figura cimeira da cultura portuguesa.
Autor de uma vasta obra literária, abarcando todos os domínios da escrita – romance, novela, conto, teatro, poesia, crónica, ensaio, jornalismo, viagens – e na qual estão presentes os valores humanos que nortearam toda a sua vida – a liberdade, a justiça social, a paz, a solidariedade, a fraternidade – Urbano Tavares Rodrigues fica na história da Literatura portuguesa como um dos seus mais relevantes expoentes.
Urbano Tavares Rodrigues desenvolveu uma igualmente intensa actividade política, iniciada muito cedo e muito cedo com ligação ao PCP, e que se prolongou ao longo de toda a sua vida.
Em 1949 participou na campanha eleitoral do General Norton de Matos, após o que foi para França onde foi leitor de Português em Montpellier e na Sorbonne, em Paris.
Em 1955 regressa a Portugal e entra na Faculdade de Letras de Lisboa, como assistente, vindo a ser afastado pouco depois, por motivos políticos. Durante alguns anos é impedido de ensinar, mesmo fora da Universidade.
Em Dezembro de 1962, participa em Cuba, num encontro de escritores solidários com a revolução cubana.
Em 1963, enquanto membro das Juntas de Acção Patriótica, preside à delegação portuguesa presente no congresso em defesa da liberdade da cultura, realizado pela Comunidade Europeia de Escritores, em Florença.
Ainda nesse ano de 1963, é preso, acusado de pertencer ao Partido Comunista Português e às Juntas de Acção Patriótica. Trata-se da primeira das três prisões que virá a sofrer, em todas elas submetido às brutais torturas da PIDE.
Em 1966, participa num congresso organizado pela Comunidade Europeia de Escritores, no decorrer do qual denunciou a extinção da Sociedade Portuguesa de Escritores e a situação de Luandino Vieira, preso no Tarrafal.
Durante a década de sessenta, Urbano participou activamente em acções do Conselho Mundial da Paz e do Conselho Português para a Paz e a Cooperação – então ainda semi-clandestino em Portugal.
Em 1971 participou na importante Conferência de Bruxelas, preparatória da Conferência de Helsínquia sobre a Paz e o Desarmamento.
Activista destacado do Movimento da Oposição Democrática, Urbano participou em várias campanhas «eleitorais» e foi membro da Comissão Nacional do III Congresso da Oposição Democrática, em 1973.
Após o 25 de Abril, teve uma intervenção activa no processo revolucionário e na luta em defesa das conquistas da Revolução. Integrou o Sector Intelectual da Organização Regional de Lisboa do PCP e foi candidato a deputado pelo círculo da emigração.
O PCP presta homenagem a Urbano Tavares Rodrigues e endereça à sua família e amigos o seu sentido pesar, manifestando-lhes fraternal solidariedade.
O Secretariado do Comité Central informa que o corpo de Urbano Tavares Rodrigues se encontra em câmara ardente, a partir das 19h00 de hoje, na Sociedade Portuguesa de Autores (Av. Duque de Loulé nº 31, em Lisboa), estando o seu funeral previsto para o Cemitério do Alto de S. João para o fim da tarde de amanhã (sábado, dia 10).
(sublinhados meus)
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Quem vai à Festa acaba quase sempre por regressar a casa com sacos cheios de compras. E o caso não é para menos já que dificilmente se resiste às inúmeras propostas, oportunidades e pechinchas que surgem numa visita despreocupada aos diferentes pavilhões.
É um «risco» que se corre voluntariamente e que aumenta quando nos aproximamos do espaço do livro e do disco. Entramos ligeiros, mas mal saímos o desejo é de encontrar a bagageira mais próxima para depositarmos as novas, e pesadas, aquisições. Mas como resistir?...
Do romance, ensaio, ficção científica, policial, ciência e tecnologia, música, desporto, literatura infanto-juvenil... tudo isto está na grande Feira do Livro da Festa, que propõe ainda uma secção especial para os mais novos com jogos e brinquedos.
A quantidade da oferta é sempre sedutora, assegurada pela presença de um elevado número das mais prestigiadas editoras nacionais. Depois os preços são surpreendentes, com os descontos a variar entre os 20 e os 40 por cento. Mas há ainda a feira de saldos com livros.
«Em dezenas de países, jornais, televisões e rádios dedicaram atenção especial à morte de Volodia Teitelboim, tal como revistas web na Internet. Tinha 91 anos o grande chileno desaparecido, mas durante quase toda a sua larga existência foi ignorado pelos média que saúdam agora nele um gigante da literatura contemporânea. As homenagens chegaram atrasadas.
No seu próprio país Volodia foi, até final da ditadura, quase ignorado como escritor pela grande imprensa. Tinha mais de 80 anos quando lhe atribuíram o Prémio Nacional de Literatura. O motivo do silêncio da burguesia sobre a sua obra é conhecido: o autor de Hijo del Salitre dizia haver tido ao longo da vida dois amores pouco compatíveis: uma mulher legítima, a Política, e uma amante, a Literatura. Nunca rompeu com a segunda não obstante ter sido secretário-geral e, depois, presidente do Partido Comunista do Chile. Uma estranha bigamia, quase sem precedentes na História.»
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