A cimeira que a NATO realiza em Varsóvia nos próximos dias representa, pelos seus objectivos, mais um ousado e perigoso passo no sentido da intensificação da sua acção agressiva e, nomeadamente, já forte pressão militar sobre a Federação Russa.
Em Portugal, como noutros países, ecoará uma vez mais a exigência e a urgência de dissolução deste bloco político-militar agressivo.
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O aperto do cerco à Rússia, sendo porventura um dos principais objectivos da cimeira de amanhã e depois, não é o único. O próprio secretário-geral da NATO, na já referida entrevista a um órgão de comunicação social polaco, referiu-se ainda ao alargamento da presença e acção da NATO no Médio Oriente e Norte de África, ao aumento dos gastos militares dos países membros europeus para dois por cento do PIB e ao reforço da cooperação entre a NATO e a UE como outros pontos constantes da agenda da reunião de Varsóvia. Todos eles desenvolvem decisões assumidas em cimeiras anteriores
No âmbito desta campanha, foi publicado um folheto em que as organizações promotoras denunciam o pendor agressivo da NATO e apresentam as suas propostas para pôr termo às ameaças à paz que ela constitui, que pode ler aqui.
De igual modo foi criado um Jornal em que pode ler aqui os seguintes artigos: “Não aos objectivos belicistas da Cimeira de Varsóvia”, “Não às armas nucleares: desarmamento!”, “Tentáculos da destruição”, “Cimeira de Varsóvia: ameaça aberta à segurança e à paz”, “Escudo anti-míssil: grave ameaça à paz”, “Os povos querem a paz”, “Milhões para a guerra” e “Dissolução dos blocos político-militares: princípio constitucional”.
«No quadro da estratégia da NATO tendo como foco principal a Rússia, decorrem desde o dia 6 de Junho os maiores exercícios da Aliança Atlântica após a chamada «guerra fria». Pela primeira vez desde o início da invasão da URSS pelas tropas nazis, a 22 de Junho de 1941, tanques de guerra germânicos atravessam a Polónia em direcção a Leste.
As manobras realizadas com o sugestivo nome de Anaconda, mobilizam 31 mil militares e milhares de veículos de 24 países. Os EUA contribuem com 14 mil soldados, a Polónia com 12 mil e a Grã-Bretanha com 800, sendo os que mais empenham as respectivas forças armadas nestes «jogos de guerra».
Paralelamente, no Báltico, continua a registar-se intensa actividade por parte de aviões de espionagem norte-americanos. Domingo, 5, justamente um dia antes do início do simulacro da NATO na Polónia, uma aeronave militar dos EUA foi detectada na fronteira do enclave russo de Kaliningrado. Tratou-se da 16.ª operação semelhante nas últimas semanas.»
O custo da mão-de-obra caiu 8,8 por cento, em Portugal, no último trimestre de 2014, face ao mesmo período do ano anterior.
Segundo dados do Eurostat divulgados dia 19, trata-se da maior queda do custo do trabalho entre os estados-membros da União Europeia (UE).
O gabinete oficial de estatísticas europeias revela que, entre Outubro e Dezembro de 2014, o preço por hora da mão-de-obra cresceu 1,1 por cento na zona euro e 1,4 por cento no conjunto dos 28 países da UE.
Em Portugal, depois de o custo horário da mão-de-obra ter aumentado nos segundo e terceiro trimestres (3,2% e 0,5%, respectivamente), no quarto trimestre voltou a afundar-se.
Os salários e vencimentos caíram 9,7 por cento, enquanto as despesas não salariais diminuíram 5,8 por cento.
Além de Portugal, os países em que o custo da mão-de-obra caiu no quarto trimestre foram Chipre (2,2%), Croácia (0,5%), Itália (0,3) e Irlanda (0,1%).
Em sentido contrário, verificaram-se os aumentos na Roménia (7,9%), Estónia (6,5%), Letónia (6,1%), Lituânia (5,7%) e Eslováquia (5,1%).
A dívida pública portuguesa atingiu 124,1 por cento do PIB em 2012, segundo os últimos cálculos do Eurostat, divulgados na segunda-feira, 21, que revelam valores mais elevados do que os apurados em Abril.
Assim, enquanto a dívida pública, em relação ao Produto Interno Bruto, foi a terceira mais elevada da União Europeia, o défice público de 2012 cifrou-se em 6,4 por cento do PIB, ou seja o quarto maior da UE, a par de Chipre.
De acordo com o Eurostat, a evolução do défice orçamental português foi de 10,2 por cento do PIB em 2009, 9,8 por cento em 2010 e 4,3 por cento em 2011.
Já a dívida pública passou de 83,7 por cento do PIB em 2009 para 94 por cento em 2010, 108,2 por cento em 2011 e 124,1 por cento no ano passado.
Em 2012, os défices públicos mais baixos foram observados na Estónia e na Suécia (ambos com 0,2%), no Luxemburgo (0,6%) e na Bulgária (0,8%), com a Alemanha a registar um excedente de 0,1 por cento.
Quanto à dívida pública, os rácios mais baixos pertenceram à Estónia (9,8%), Bulgária (18,5%), Luxemburgo (21,7%) e Roménia (37,9%).
Portugal registou a segunda maior descida da produção industrial na União Europeia, caindo 12 por cento em Setembro, em comparação com o mês anterior.
De acordo com dados do Eurostat divulgados dia 14, na Zona Euro, este índice caiu 2,5 por cento,contra2,3 por cento no conjunto dos 27 estados-membros.
As maiores quedas foram registadas na Irlanda (-12,6%), em Portugal (-12%) e na Grécia (-4,4%), enquanto os maiores crescimentos foram observados na Estónia (2%) e na Eslováquia (1,4%).
Comparando com Setembro de 2011, a produção industrial recuou 2,3 por cento nos 17 países do euro e 2,7 por cento na União a 27.
Neste período Portugal registou a segunda maior quebra (-8,8%), apenas superada pela Irlanda (-12,8), enquanto na Eslováquia (13%) e na Estónia (8,3%) tiveram os maiores crescimentos.
Entre o primeiro e o segundo trimestre do ano, a dívida pública portuguesa aumentou de 112 para os 117,5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) sendo já a terceira mais elevada da União Europeia, segundo dados divulgados, dia 24, pelo Eurostat.
Portugal também registou a terceira maior subida entre o primeiro e o segundo trimestres do ano (5,5 pontos percentuais), apenas atrás de Grécia (13,4) e Chipre (8,3).
Comparativamente ao segundo trimestre do ano passado, a dívida pública portuguesa aumentou 10,8 pontos (era então de 106,7%), o que representa a segunda maior subida, apenas superada por Chipre (mais 16,5).
Na zona euro, em média, a dívida pública subiu de 88,2 para 90 por cento do PIB, passando, no conjunto da União Europeia, de 83,5 para 84,9 por cento.
Os números agora divulgados mostram que as maiores dívidas públicas pertencem a Grécia (150,3%), Itália (126,1%), Portugal (117,5%) e Irlanda (111,5%), enquanto as menores são as da Estónia (7,3%), Bulgária (16,5%) e Luxemburgo (20,9%).