O Covid 19 estava presente em 197 países, com 372.000 casos e 16.231 mortos.
China 81 mil infectados (dos quais 90% já recuperaram) e 3.277 mortos, Itália 70 mil infectados e 7 mil mortos, EUA 50 mil infectados e 600 mortes, Espanha 38 mil infectados e 2.800 mortos.
Isto significa que 4 países em 197 têm 2/3 (dois terços) dos infectados e 84% dos mortos.
No extremo oposto está Macau com 25 casos e zero mortos. De referir que a ilha é uma das zonas mais densamente povoadas do planeta (o que torna o isolamento de contactos uma questão muito complexa): 21.400 pessoas por quilómetro quadrado (Macau tem uma área de 30,3 quilómetros quadrados), sendo que, em 2018, tinha cerca de 667 mil habitantes.
Como comparação refira-se que a densidade populacional de Portugal é de 111,5 habitantes por quilómetro quadrado - 109,8 no Continente, 104,8 nos Açores, 317,1 na Madeira.
Tirar ao dia de hoje, como sucede todo os dias no Facebook, qualquer conclusão sobre o grau de infecção e o grau de mortalidade desta pandemia é um exercício de pura advinhação.
Nunca a frase de um conhecido desportista português foi tão verdadeira:
O INE tornou públicos dados que submergem toda a propaganda governamental para o sector. Um verdadeiro tsunami estatístico, reduziu os “êxitos” nas pescas, invocados pela Ministra, nomeadamente na União Europeia, a zero!
Que a quantidade de peixe capturado pela frota nacional – 119 890 toneladas – foi a menor de sempre, desde que existem registos estatísticos, 1969! Que houve uma redução de 17,1% face a 2013! Que a redução de capturas foi significativa na sardinha (42,8%), no atum (menos 21,2%) e na cavala (menos 20,8%). É fraca consolação a subida do preço em lota de 19,1%, face à continuação de preços no consumidor muito distante da primeira venda em lota!
Que o défice da balança comercial dos produtos de pesca agravou-se em 44 milhões de euros (acréscimo de 7,1% face a 2013), atingindo o valor de 662,5 milhões de euros!
Que a execução do PROMAR (Programa Comunitário 2017/2013), no fim de 2014, apesar de todas as mentiras do Ministério, estava em 69,4%, havendo portanto o risco real de perda de fundos comunitários! Mas mais grave, é que mesmo esses 69,4% de execução, resultavam, no fundamental, de pagamentos de imobilização temporária e de abate definitivo de embarcações, e não de mais investimento no sector (novos barcos, portos de pesca, locais de desembarque e de abrigo, assistência técnica, etc.)! Um escândalo!
Que a frota licenciada em 2014 atingiu o número de 4 316 embarcações, o valor mais baixo desde 2006, diminuindo assim a frota de pesca licenciada, pelo nono ano consecutivo!
Palavras para quê! A realidade veio acima, e a propaganda afogou-se!
Apesar de o desemprego continuar a aumentar, o número de beneficiários das respectivas prestações diminuiu em Junho em relação ao mês anterior.
Segundo dados da Segurança Social existiam 392.951 beneficiários de prestações de desemprego, ou seja menos 5.620 pessoas do que em Maio.
Por outro lado, se compararmos o número de beneficiários como o total de desempregados apurado pelo Instituto Nacional de Estatística (952.200 indivíduos), verificamos que apenas 41 por cento, ou quatro em cada dez, recebem um subsídio.
A tendência para a diminuição da protecção social é ainda visível na diminuição do valor médio das prestações, que passou de 501,85 euros em Junho de 2012 para 484,13 euros em Junho deste ano.
Com toda a lógica poder-se-ia pensar que a redução dos subsídios de desemprego, provocada designadamente pelo desemprego de longa duração, se reflectiria num aumento dos beneficiários do Rendimento Social de Inserção. Puro engano! Os dados do RSI relativos a Junho mostram que mais de 68 mil pessoas perderam o direito a este rendimento mínimo, comparativamente com o mês homólogo de 2012. E mesmo em relação a Maio deste ano, os beneficiários do RSI caíram 0,1 por cento, totalizando 271.302.
Em média cada beneficiário recebeu 82,54 euros, enquanto cada família recebeu em média 206,38 euros.