Exposição de Norberto Nunes no Palácio de São Bento
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Ora porra!
Ora porra!
Então a imprensa portuguesa é
que é a imprensa portuguesa?
Então é esta merda que temos
que beber com os olhos?
Filhos da puta! Não, que nem
há puta que os parisse.
Álvaro de Campos - Livro de Versos. Fernando Pessoa. (Edição crítica. Introdução, transcrição, organização e notas de Teresa Rita Lopes.) Lisboa: Estampa, 1993. - 22.
adaptado de um e-mail enviado pelo Cid
Por que razão será que ao ver e ouvir isto e ao ler isto me ocorrem à lembrança estes versos de Fernando Pessoa "(...) não sabia nada de finanças / Nem consta que tivesse biblioteca..."?
adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge
Meu corpo é máquina de sonhar.
Todos os meus gestos, palavras e olhares
são extensões deste sonho.
E quando saio à rua, tal Bernardo Soares,
carrego neste corpo tristonho
uma alegria que não cabe.
Tudo o que toco
seja com os olhos, o ouvido ou o tato
passa a fazer parte do meu corpo.
O som o ar os postes
tomam lugar nas hostes
desta máquina de sonhar.
Meu corpo é máquina
e com ele sonho pelas ruas,
e se me pedem um trocado no sinal
posso dar ou não, dependendo do que sonho no momento.
(O sonho tem suas próprias leis,
está sempre em movimento)
E quando volto para casa
sonhando baixinho
ainda te encontro no meio do meu caminho
como se morássemos na mesma cidade.
Meu corpo é máquina de sonhar teu corpo
em alta velocidade.
Fernando Pessoa (13 de Junho de 1888 - 30 de Novembro de 1935)
José de Almada Negreiros
Retrato de Fernando Pessoa, 1954
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[Estava aqui um texto que foi erradamente atribuído a Fernando Pessoa. Do facto pedimos desculpas]
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